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[[Imagem:American way of life.jpg|thumb|250px|"O melhor padrão de vida do mundo.<br /> Não há jeito melhor que o jeito americano". <br />[[Louisville]], [[Kentucky]], [[1937]]. Por [[Margaret Bourke-White]]).<ref>[http://www.mfa.org/collections/object/the-american-way-of-life-172490 ''The American Way of Life'']. ''Museum of Fine Arts'', Boston. Photograph,
{{Título em itálico}}
O '''''American way''''' (em [[
Durante a [[Guerra Fria]] a expressão era muito utilizada pela mídia para mostrar as diferenças da qualidade de vida entre as populações dos blocos [[capitalista]] e [[socialista]]. Naquela época, a cultura popular americana abraçava a ideia de que qualquer indivíduo, independente das circunstâncias de sua vida no passado, poderia aumentar significativamente a qualidade de sua vida no futuro através de determinação, do trabalho duro e da habilidade. Politicamente, o ''American way'' implica a crença da "superioridade" da democracia americana, fundada no [[livre mercado]] e na [[competição]] sem limites.
Nos dias atuais, a expressão novamente se tornou presente, graças à crença difundida tanto por [[George H. W. Bush|Bush pai]] quanto por [[George W. Bush|Bush filho]] de que o estilo de vida americano não pode ser ameaçado e nem negociado. Bush pai utilizou o ''American way'' em 1992 como argumento para recusar propostas de diminuição das taxas de [[gás carbônico]], afirmando que o ''American way'' "não pode ser negociável". Já Bush filho utilizou-se da expressão para convencer a população americana a apoiá-lo na "instauração da democracia" no [[Afeganistão]] e no [[Iraque]], defendendo que o ''American way'' "não pode ser ameaçado por outras nações".
==História==
Durante o tempo da [[Guerra Fria]], a expressão foi usada pela mídia para destacar as diferenças de padrões de vida das populações dos Estados Unidos e da União Soviética. Naquela época,
Um livro de Will Herberg, publicado em 1955,<ref>Herberg, William (1955). ''Protestant, Catholic, Jew: an Essay in American religious sociology''. University of Chicago Press.</ref> identificou politicamente o ''American Way of Life'', como sendo "composto quase que igualmente de democracia e livre iniciativa" - a "religião comum" da sociedade americana.
Como observa um comentarista, "a primeira metade da declaração Herberg ainda se mantém verdadeira quase meio século depois que ele formulou pela primeira vez", embora "as últimas reivindicações Herberg têm sido severamente se não completamente minadas... o [[
No Relatório Anual de 1999 da Administração dos Arquivos e Registros Nacionais, o arquivista nacional, John W. Carlin, escreve: "Nós somos diferentes porque o nosso governo e nosso modo de vida não são baseadas no [[direito divino]] dos reis, nos privilégios hereditários de elites ou nas deferências a ditadores. São baseados em pedaços de papel, nas Cartas da Liberdade - a declaração que afirmou nossa independência, a Constituição que criou o nosso governo e o [[Bill of Rights]], que estabeleceu as nossas liberdades."
<ref>{{citar web|url=http://www.archives.gov/about/plans-reports/performance-accountability/annual/1999/1999-annual-report.html |título=The National Archives and Records Administration Annual Report 1999 |publicado=U.S. National Archives and Records Administration}}</ref>
==Na mídia==
*''[[Bowling for Columbine]]'' – satiriza e, ao mesmo tempo, tenta explicar porque nossa cabeça roda.
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