Baruch Goldstein: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m traduzindo nome/parâmetro nas citações, outros ajustes usando script
Linha 28:
 
 
No dia [[24 de Fevereiro]] de [[1994]], véspera da festa de [[Purim]], Goldstein dirigiu-se ao santuário no [[Túmulo dos Patriarcas]], em Hebron. O santuário situa-se acima da Cova de Macpela, local onde, segundo a tradição, encontram-se sepultados [[Abraão]], [[Sara]] e [[Isaac]], e que é venerado por judeus, [[cristãos]] e [[muçulmanos]]. O santuário possui áreas reservadas a judeus e muçulmanos. Goldstein entrou na área reservada aos muçulmanos, vestido com uma farda do [[Tzahal|exército]] e disparou sobre as pessoas que oravam, matando 29 e ferindo 125.<ref>[http://www.mfa.gov.il/MFA/Government/Law/Legal%20Issues%20and%20Rulings/COMMISSION%20OF%20INQUIRY-%20MASSACRE%20AT%20THE%20TOMB%20OF%20 The Comission of Inquiry - Massacre at the Tomb of the Patriarches in Hebron - 26 Jun 1994.]</ref><ref name=haaretz_Issacharoff>[http://www.haaretz.com/hasen/spages/1152775.html ''Settlers remember gunman Goldstein; Hebron riots continue]''. Issacharoff, Avi. ''[[Haaretz]]''. 1° de março de 2010.</ref> Quando a sua [[arma]] tavou, Goldstein foi atacado com barras de ferro,<ref>BBBC: On this day. [http://news.bbc.co.uk/onthisday/hi/dates/stories/february/25/newsid_4167000/4167929.stm 1994: Jewish settler kills 30 at holy site]</ref> pelos sobreviventes do massacre, acabando por falecer.<ref name=Time19940307>{{citecitar newsjornal|authorsautores=George J. Church, Lisa Beyer, Jamil Hamad, Dean Fischer, J.F.O. McAllister|datedata=7 de março de 1994|titletítulo=When Fury Rules| workobra= [[Time (magazine)|Time]]| url= http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,980291,00.html| accessdate acessodata= }}</ref>
 
[[Yasser Arafat]] reagiu ao massacre solicitando a retirada de todos os [[colonatos judeus]] da área de Hebron e o desarmamento de todos os colonos residentes na [[Cisjordânia]].
 
Alguns colonos de [[Kiryat Arba]], assentamento judeu na Cisjordânia, transformaram o túmulo de Goldstein, situado próximo da Praça de Kahane (assim denominada em homenagem ao fundador do ''Kach'', [[Meir Kahane]]) num santuário, que se tornou local de [[peregrinação]]. Segundo estes colonos, Goldstein teria conhecimento de um ataque árabe contra o colonato. Esta alegação nunca foi comprovada. O governo de Israel decidiu aprovar uma legislação que impedisse a construção de monumentos a qualquer pessoa que tivesse participado em actos de [[terrorismo]] e mandou destruir o santuário que se tinha criado no túmulo de Goldstein em [[1999]].