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O mito narrado por [[Apuleio]] conta como uma bela mortal por quem [[Eros]] (também conhecido como Cupido, na mitologia romana), o [[deus]] do [[amor]], se apaixonou. Tão bela que despertou a fúria de [[Afrodite]], deusa da beleza, do amor e da sexualidade, mãe de [[Eros]] - pois os homens deixavam de frequentar seus templos para adorar uma simples mortal.
 
A deusa mandou seu filho atingir Psiquê com suas flechas, fazendo-a se apaixonar pelo ser mais desprezível dos seres, como um castigo por causa de sua beleza. Mas, ao contrário do esperado, Eros acabou se apaixonando pela moça - acredita-se que tenha sido espetado acidentalmente por uma de suas próprias setas.
 
Com o próprio deus do Amor apaixonado por ela, suas setas não foram lançadas para ninguém. O tempo passava, Psiquê não conseguiugostara se envolver comde ninguém, e nenhum de seus admiradores tornara-se seu pretendente.
 
O rei, pai de Psiquê, cujo nome é desconhecido, preocupado com o fato de já ter casado duas de suas filhas, que nem de longe eram belas como Psiquê, quis saber a razão pela qual esta não conseguia encontrar um noivo. Consulta então o [[Delfos | Oráculo de Apolo]], que prevê, induzido por Eros ([[Cupido]]), ser o destino de sua filha casar com uma entidade monstruosa.
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Após muito pranto, mas sem ousar contrariar a vontade de [[Apolo]], a jovem Psiquê foi levada ao alto de um rochedo e deixada à própria sorte, até adormecer e ser conduzida pelo vento [[Zéfiro]] a um palácio magnifico, que daquele dia em diante seria seu.
 
Lá chegando a linda princesa não encontrou ninguém, mas tudo era suntuoso e, quando sentiu fome, um lauto banquete estava servido. À noite, uma voz suave a chamava e, levada por Eros, se entregou a ele e conheceu as delícias do Amor, nas mãos do próprio deus do amor...
 
[[Ficheiro:Cupidon et Psyché.jpg|thumb|esquerda|Psiquê e [[Eros]]<br><small>[[Jacques-Louis David]]</small>]]
Os dias se passavam, e ela não se entediava, tantos prazeres tinha: acreditava estar casada com um monstro, pois Eros não lhe aparecia e, quando estavam juntos, ficava invisível. Ele não podia revelar sua identidade pois, assim, sua mãe descobriria que não cumprira suas ordens e a mataria - e apesar disto, Psiquê amava o esposo, que a fizera prometer-lhe que jamais tentaria descobrir seu rosto.
 
Passado um tempo, a bela jovem sentiu saudade de suas irmãs e, implorando ao marido que permitisse que elas fossem trazidas a seu encontro. Eros resistiu e, ante sua insistência, advertiu-a para a alma invejosa das mulheres.
As duas irmãs foram, enfim, levadas. A princípio mostraram-se apiedadas do triste destino da sua irmã, mas vendo-a feliz, num palácio muito maior e mais luxuoso que o delas, foram sendo tomadas pela inveja. Constataram, então, que a irmã nunca tinha visto a face do marido. Disseram ter ouvido falar que ela havia se casado com uma monstruosa serpente que a estava alimentando para depois devorá-la, então sugeriram-lhe que, à noite, quando este adormecesse, tomasse de uma lâmpada e uma faca: com uma iluminaria o seu rosto; com a outra, se fosse mesmo um monstro, o mataria.
Psiquê resistiu os conselhos das irmãs o quanto pôde, mas o efeito das palavras e a curiosidade da jovem tornaram-se fortes. Pôs em execução o plano que elas lhe haviam dito: Após perceber que seu marido entregara-se ao sono, levantou-se tomando uma lâmpada e uma faca, e dirigiu a luz ao rosto de seu esposo, com intenção de constatarmatá-lo. se aquilo que as irmãs disseram era verdade.
 
[[Ficheiro:Devries-mercurio&psique5b.jpg|right|thumb|''[[Mercúrio (mitologia)|Mercúrio]] carregando Psiquê, com o vaso de Perséfone, para o Olimpo''<br><small> Bronze de [[Adriaen de Vries]], [[Museu do Louvre]]</small>]]
Quando ela vê o belo jovem de rosto corado e cabelos loiros, espantada e admirada por sua beleza estonteante, desastradamente deixa pingar uma gota de óleoazeite quente da lâmpada sobre o ombro dele. Eros acorda assustado- o lugar onde caiu o óleo fervente de imediato se transforma numa chaga: o Amor está ferido.
 
Percebendo que fora traído, Eros fica decepcionadoenlouquece, e alega parafoge, agritando moçarepetidamente: ''O amor não sobrevive sem confiança!''
 
Psiquê fica sozinha, e desesperada com seu erro, no imenso palácio. Precisa reconquistar o Amor perdido.
Eros voa pela janela e Psiquê, sozinha e desesperada por seu erro, tenta segui-lo, pula para tentar alcançar o amado e cai da janela, ficando desmaiada no chão. Então o castelo desaparece. Psiquê volta para a casa dos pais, onde reecontra as irmãs que fingem piedade para com a irmã. Acreditam que o lindo Eros, agora solteiro, as aceitaria e seguem em direção ao belo palácio. Chamam por Zéfiro e, acreditando estar seguras pelo mordomo invisível, se jogam e caem no precipício.
 
Eros voa pela janela e Psiquê, sozinha e desesperada por seu erro, tenta segui-lo, pula para tentar alcançar o amado e cai da janela, ficandoe fica desmaiada no chão. Então o castelo desaparece. Psiquê volta para a casa dos pais, onde reecontra as irmãs que fingem piedade para com a irmã. Acreditam que o lindo Eros, agora solteiro, as aceitaria e seguem em direção ao belo palácio. Chamam por Zéfiro e, acreditando estar seguras pelo mordomo invisível, se jogam e caem no precipício.
Psiquê caminha noite e dia, sem repouso nem alimentação. Avista um belo templo no cume de uma montanha e acreditando encontrar seu amor escala a montanha. Ao chegar no topo depara-se com montões de trigo, centeio, cevada e ferramentas, todas misturadas e ela os separa e organiza. O templo pertencia a deusa [[Deméter]], grata pelo favor da bela moça lhe diz o que fazer para reconquistar o marido.
 
Psiquê caminha noite e dia, sem repouso nem alimentação. Avista um belo templo no cume de uma montanha e acreditando encontrar seu amor escalaescalou a montanha. Ao chegar no topo depara-se com montões de trigo, centeio, cevada e ferramentas, todas misturadas e ela os separa e organiza. O templo pertencia a deusa [[Deméter]], grata pelo favor da bela moça lhe diz o que fazer para reconquistar o marido. Primeiro ela precisaria conseguir o perdão da sogra.
Após passar por várias provações, algumas da própria deusa Afrodite e que quase lhe custaram a vida
 
== A Busca pelo Amor ==