Literatura comparada: diferenças entre revisões

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"'Surgimento'"
 
A expressão “Literatura Comparada” surge no século XIX e usa-se da comparação de estruturas com finalidade de extrair leis gerais da literatura. Consagrada academicamente na França, tem sua primeira cátedra em Lyon, em 1887, seguida por Sorbonne, 1910. Mas apenas nos primeiros decênios do século XX, ela ganha estatura de disciplina reconhecida, tornando-se objeto de ensino regular nas grandes universidades européias e norte-americanas e dotando-se de bibliografia específica e público especializados.
Suas grandes representações foram a Escola Francesa (criada nos princípios de fonte e influência), a Escola Americana (despojada de inflexões nacionalistas, grande ecletismo, fácil absorção de noções teóricas), Escola Soviética (compreensão da literatura como produto da sociedade).
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"'Crise'"
 
René Wellek, em 1958, no 2º Congresso da recém-criada Association Internationale de Littérature Comparée, polemicamente intitula a sua conferência “The crisis of comparative literature” (Wellek, 1959). A “crise” diagnosticada e analisada por Wellek, e que ele faz radicar na fundamentação historicista e positivista do modelo comparatista tradicional, levará a que, progressivamente, se assista a uma clara renovação dos objetos e métodos da disciplina, protagonizada pela crescente importância da Teoria Literária nos estudos literários em geral e na Literatura Comparada em particular.
 
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Uma das atuações da LC é o campo da tradução. Relacionados de modo muito forte com esta área, os estudos de tradução afirmam-se progressivamente como zona cujo crescente impacto e fundamentação teórica tem inclusivamente levado à sua defesa como área comparatista privilegiada.
 
"'Áreas de Atuação'"
 
Enfim, o campo de atuação da LC é hoje altamente diversificado: por exemplo, comparatistas frequentemente estudam literatura chinesa, árabe e de grandes línguas mundiais e de outras regiões, assim como o fazem com o Inglês e as literaturas européias.