Largo da Carioca: diferenças entre revisões

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O governador e capitão-general da capitania do Rio de Janeiro [[Gomes Freire de Andrade, 1.º Conde de Bobadela|Gomes Freire de Andrade]] (1733-1763) determinou, em 1744, a reconstrução do [[Aqueduto da Carioca]] com pedras do país. Com projeto atribuído ao brigadeiro [[José Fernandes Pinto Alpoim]], recebeu a atual conformação, em [[Arco (arquitectura)|arcaria]] de pedra e cal. A Carta Régia de 2 de maio de 1747 determinou que as águas fossem cobertas por [[abóbada]] de tijolos, para evitar o seu desvio mal-intencionado.
 
Inaugurado em 1750, as águas brotaram aos pés em um chafariz de [[mármore]], através de dezesseis bicas de [[bronze]], no Campo de Santo Antônio, dentro dos limites da cidade. Mais tarde, essa água foi estendida, através da Rua do Cano (atual [[Rua Sete de Setembro (Rio de Janeiro)|Rua Sete de Setembro]]), até ao Largo do Paço (atual [[Praça Quinze de NovembroXV (Rio de Janeiro)|Praça 15XV de Novembro]]), onde os navios vinham abastecer-se.
 
Foi, também, erguido no Campo de Santo Antônio, pelo governador Gomes Freire de Andrade, um posto policial militar destinado a conter os frequentes conflitos entre os escravos carregadores de água no chafariz, tendo ficado conhecido pela população como [[Guarda Velha]].