Língua yabem: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m removeu Categoria:Línguas malaio-polinésias; adicionou Categoria:Línguas oceânicas usando HotCat |
m traduzindo nome/parâmetro nas citações, outros ajustes usando script |
||
Linha 11:
|fam6=Ngero–Vitiaz ?
|fam7= Golfo de Huon
|fam8=Norte Golfo de Huon
|iso3=jae
|glotto=yabe1254
Linha 17:
|notice=IPA
}}
'''Yabem''' ou '''Jabêm''' é uma língua [[Línguas malaio-polinésias|Malaio-Polinésia]], uma língua da [[Melanésia]].<ref>{{
O status atual da linguagem é "Ameaçado", seus nomes alternativos incluem Laulabu, Jabem, Jabêm, Jabim, Yabim e Yabêm
.<ref>{{
==Uso da língua==
Por volta de 939, era falada por cerca de 15 mil pessoas e entendida por umas 110 mil (conf. Zahn 1940). Na década após a Segunda Guerra Mundial, a rede de escolas da missão conseguiu educar 30.000 alunos usando Yabem como o meio de instrução (Streicher 1982). Depois, o uso de Yabem como lingua franca local foi substituído pelor [[Tok Pisin]], que foi usado para conversação informal dia-a-dia sobre religião e negócios,<ref>{{
O Yabem compartilha um relacionamento próximo com as línguas de Kela e de Bukawa. Muitas pessoas que falam Bukawa também falam Yabem.
Linha 28:
==Fonologia==
===Vogais ===
São sete os sons [[vogal|vogais]] do Yabem:
{| class="wikitable" style="text-align: center;"
|-
!
! [[Vogal anterior|Anterior]]
! Central
Linha 48:
! Média aberta
| e
|
| o
|-
Linha 58:
|}
===Consoantes===
A Consoante glotal oclusiva, escrita com um ''-c'', é percebida somente no final de sílaba. As única outras consoantes que podem ocorrer no final de sílaba são as labiais e nasais: ''p, b, m, ŋ''. A consoante líquida /l/ é percebida ou como a vibrante {{IPA|[ɾ]}} ou a leteral {{IPA|[l]}}. As restrições das estruturas silábicas são facilmente explicadas se libializadas e pre-nasalizadas forem consideradas como fonemas únicos e não encontros consonantais. Otto Dempwolff que muito influenciou a ortografia germânica missionária na [[Nova Guiné]], aparentemente não sancionou a labialização das labiais, mas preferiu sinalizar o arredondamento das labiais na presença de uma vogal média arredondada (''-o- '' ou ''-ô-'') entre a labial e o núcleo da sílaba, como em ''ômôêŋ'' 'você virá” vs. ''ômêŋ'' 'ele virá' ou ''ômôa'' 'você vai morarl' vs. ''ômac'' 'você vai adoecer' (conf. Dempwolff 1939). Comparem-se as ortografias das língua ''Sio'' e ''Kâte''.
{| class="wikitable" style="text-align: center;"
!
! [[Consoante bilabial |Bilabial]]
! [[Consoante coronal |Coronal]]
Linha 70:
| t
| k / kw
| -c
|-
! Oclusiva sonora
Linha 76:
| d
| g / gw
|
|-
! Pre-nasalizada
Linha 82:
| nd
| ŋg / ŋgw
|
|-
! [[Consoante nasal|Nasal oclusiva]]
Linha 88:
| n
| ŋ
|
|-
! [[Consoante fricativa|Fricativa]]
|
| s
|
|
|-
! [[Consoante lateral |Lateral]]
|
| l
|
|
|-
! [[Consoante aproximante |Aproximante]]
| w
| j
|
|
|-
|}
== Vocabulário ==
Devido à quantidade limitada de consoantes e vogais na linguagem Yabem, a pronúncia é fundamental para obter o significado correto. Em alguns casos, simplesmente mudar a tonicidade de uma letra pode mudar o inteiramente significado de uma palavra.
{| class="wikitable"
!Numeral
!Significado
!IPA
|-
|1
Linha 269:
* Bradshaw, Joel, and Francisc Czobor (2005). ''Otto Dempwolff's grammar of the Jabêm language in New Guinea.'' Oceanic Linguistics Special Publication No. 32. Honolulu: University of Hawai‘i Press. ISBN 0-8248-2932-8
* Dempwolff, Otto (1939). ''Grammatik der Jabêm-Sprache auf Neuguinea.'' Abhandlungen aus dem Gebiet der Auslandskunde, vol. 50. Hamburg: Friederichsen de Gruyter.
* Ross, Malcolm (1993). "Tonogenesis in the North Huon Gulf chain." In Jerold A. Edmondson and Kenneth J. Gregerson, eds., ''Tonality in Austronesian languages,'' 133–153. Oceanic Linguistics Special Publication No. 24. Honolulu: University of Hawai‘i Press.
* Streicher, J. F. (1982). ''Jabêm–English dictionary.'' Series C-68. Canberra: Pacific Linguistics. (First compiled by Heinrich Zahn in 1917; later translated and revised by J. F. Streicher.)
* Zahn, Heinrich (1940). ''Lehrbuch der Jabêmsprache (Deutsch-Neuguinea).'' Zeitschrift für Eingeborenen-Sprache, Beiheft 21. Berlin: Reimer.
|