Legio V Alaudae: diferenças entre revisões

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'''''Legio quinta Alaudae''''' ou '''''Legio V Alaudae''''' ("Quinta legião das Cotovias"), conhecida também como '''''Legio V Gallica''''', foi uma [[legião romana|legião]] do [[exército imperial romano]] criada originalmente em {{AC|52|x}} pelo general romano [[Júlio César]] ([[ditador romano|ditador]] entre 49 e {{AC|44|x}}) principalmente por soldados originários da [[Hispânia]].<ref name="Grandes Impérios"> Grandes Impérios e Civilizações: Roma - Legado de um império. 1.ed. Madri: Ediciones del Prado, 1996. pp.112 p.. 2 v. v. 1 ISBN 84-7838-740-4</ref>. Foi destruída em {{DC|86|x}} na [[Primeira Batalha de Tapas]] durante as [[Guerras Dácias de Domiciano]]. Seu emblema era um [[elefante]], conquistado em {{AC|46|x}} por bravura contra uma carga de [[elefante de guerra|elefantes de guerra]] na [[Batalha de Tapso]]. Seu [[cognome]], ''"alaudae"'', era uma referência aos altos penachos que decoravam seus elmos, típicos dos [[gauleses]], e que lembravam os penachos de [[cotovia]]s. A palavra francesa ''"alouette"'' é uma descendente direta do [[latim]] ''"alauda"'', um termo emprestado do idioma gaulês, provavelmente a origem do cognome da legião.
 
== História ==
[[Imagem:CaesarElephant.jpg|thumb|esquerda|300px|[[Denário]] de prata de [[Júlio César]] mostrando um [[elefante de guerra]], o símbolo da V ''Alaudae''.]]
 
A V ''Gallica'' foi a primeira legião romana composta de soldados [[província romana|provinciais]] e não por [[cidadão romano|cidadãos romanos]]. César pagou os soldados com seus próprios recursos inicialmente, mas depois o [[Senado Romano]] reconheceu a unidade. A quinta lutou nas [[Guerras Gálicas]] até {{AC|49|x}} e se destacou como uma das mais corajosas unidades sob o comando de Júlio César durante a [[Guerra civil Cesariana|guerra civil]], mas acabou sendo deslocada para a [[Hispânia]]. Depois da morte de seu criador, passou para o comando de [[Marco Antônio]] (41-{{AC|31|x}}), lutou na [[Guerra Civil dos Liberatores]] e provavelmente lutou na [[Batalha de Ácio]] ({{AC|31|x}}). Depois do suicídio de Antônio, passou para o comando de [[Otaviano]] em {{AC|30|x}} Depois da Ao final das [[última guerra civil da República Romana]], a quinta participou das [[Guerras cantábricas]] ({{AC|25|x}}).
 
Seu período na Hispânia terminou por volta de {{AC|19|x}}, quando foi deslocada novamente, desta vez para a [[fronteira do Reno]], onde ficou até o [[ano dos quatro imperadores]] (69). Participou da [[Primeira Batalha de Bedríaco]] ao lado do [[usurpador romano|usurpador]] [[Vitélio]] e, no ano seguinte, ainda envolvida no caos da sucessão de [[Nero]], sofreu pesadas baixas durante a [[Revolta dos Batavos]]. A V ''Alaudae'' estava nesta altura estacionada em [[Castra Vetera]] (atual [[Xanten]]) juntamente com a [[Legio XV Primigenia|XV ''Primigenia'']]. O campo foi cercado pelas tropas de [[Caio Júlio Civil]], um príncipe batavo [[Romanização|romanizado]] e educado em Roma e não conseguiu receber reforços. As duas legiões acabaram por se render pela fome em {{DC|70|x}} e foram praticamente destruídas pouco depois numa emboscada enquanto retiravam para [[Moguntiaco]].<ref name="Grandes Impérios"/>.
 
Finalmente, a Legio V ''Alaudae'' deixou de existir em {{DC|86|x}} Juntamente com seu comandante, o [[prefeito pretoriano]] [[Cornélio Fusco]], a quinta foi aniquilada durante a [[Primeira Batalha de Tapas]] (86) durante as [[guerras dácias de Domiciano]].
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== Bibliografia ==
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*{{citecitar booklivro|first1primeiro1 =Brian W.|last1último1 =Jones|titletítulo=The Emperor Domitian|yearano=1992|publisherpublicado=Routledge| language língua= inglês}}
*{{citecitar booklivro|first1primeiro1 =HMD|last1último1 =Parker|titletítulo=The Roman Legions|yearano=1971|publisherpublicado= W. Heffer & Sons LTD|locationlocal=Cambridge |isbn=0852700547|pagepágina=110| language língua= inglês}}
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