Paul Mattick: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiqueta: Possível mudança indevida de nacionalidade
m traduzindo nome/parâmetro nas citações, outros ajustes usando script
Linha 3:
Ao longo de sua vida, ele continuamente criticou o [[bolchevismo]],<ref>http://libcom.org/library/anti-bolshevist-communism-germany-paul-mattick</ref> [[Lenin]]<ref>http://libcom.org/library/the-lenin-legend-mattick</ref> e os métodos organizacionais [[Leninismo | leninistas]],<ref>http://libcom.org/library/the-masses-and-the-vanguard-mattick</ref><ref>http://libcom.org/library/luxemburg-versus-lenin-mattick</ref> descrevendo o seu legado político como:
 
"(...)uma mera ideologia para justificar o surgimento de um modificado sistema capitalista ([[Capitalismo de Estado]]), que era (...) controlado por meio de um Estado autoritário".<ref name="Anti-Bolshevik Communism">{{cite bookcitar livro|lastúltimo =Mattick|firstprimeiro =Paul|titletítulo=Anti-Bolshevik Communism|yearano=1978 (reprinted 2007)|publisherpublicado=The Merlin Press|locationlocal=Wales|isbn=978-0-85036-223-7|pagespáginas=Introduction, XI}}</ref><ref>http://www.marxists.org/archive/mattick-paul/1978/introduction.htm</ref>
 
== Biografia ==
Linha 10:
Com a morte de [[Rosa Luxemburgo]] e [[Karl Liebknecht]], em 1920, o [[Partido Comunista da Alemanha]] (KPD) abandona a política espartaquista e adere ao [[Reformismo (marxismo)|Reformismo]], o que faz Mattick aderir à tendências do [[Comunismo de conselhos]] e ao [[Partido Comunista Operário da Alemanha]] (KAPD).
 
Começa a publicar seus primeiros textos aos 17 anos e continua sua militância, especialmente nas organizações operárias unitárias animadas por [[Otto Rühle]].
 
Vivendo em sua situação difícil, desempregado, perseguido pela polícia e pelos [[Nazismo|nazistas]], isolado com a mudança política depois da contra-revolução que derrotou o comunismo conselhista e transformou o KPD em satélite do [[Partido Bolchevique]] russo, além da ascensão do nazismo, que o perseguia, Mattick acabou se transferindo para os Estados Unidos.
Linha 16:
Trabalha como ferramenteiro na [[metalurgia]] em [[Chicago]], trabalhando na Western Eletric, milita no interior dos [[IWW]] (Industrial Workers of the World), formado por [[sindicalismo revolucionário|sindicalistas revolucionários]] e no movimento dos desempregados, mas continua mantendo contato com os alemães e holandeses adeptos do comunismo de conselhos. Adere a um pequeno grupo comunista influenciado pelo conselhismo e foi o redator da revista [[Living Marxism]] (1938-41) e [[New Essays]] (1942-43). Nesta época travou contato com [[Karl Korsch]], que se tornou seu amigo e colaborador nestas publicações, juntamente com [[Anton Pannekoek]] e outros representantes do comunismo de conselhos, europeus e norte-americanos. O grupo em torno destas publicações buscava analisar a contra-revolução capitalista do Pós-Segunda Guerra Mundial e as novas formas de integração da classe operária no [[capitalismo]], bem como o [[fascismo]] e o [[New Deal]] estadunidense.
 
Mattick trabalhou como metalúrgico durante a [[Segunda Guerra Mundial]] e teve vários conflitos com a [[burocracia]] sindical, hegemonizada na época pelo PC americano, influenciado pelo russo. Devido ameaças da burocracia sindical, Mattick teve que se transferir para [[Nova Iorque]], passando por dificuldades financeiras, e, posteriormente, muda para uma pequena aldeia do [[Vermont]], vivendo em forma de auto-subsistência com sua mulher e filho, em um pequeno lote de terra. Na [[década de 1960]] muda-se para Cambridge ([[Boston]]), onde sua segunda esposa trabalha e consegue um posto para ele no Wheelock College. Dedica parte do seu tempo com pesquisas e escrevendo, conseguindo um posto temporal como Professor Visitante na Universidade de Roskielde. Em 1969 publica uma de suas obras mais importantes, ''Marx e Keynes - Os Limites da Economia Mista'',<ref name=marxist/> na qual critica o [[keynesianismo]], o [[stalinismo]] e o [[estatismo]]. Manterá, até sua morte, a ideia da revolução social através das próprias lutas operárias, isto é, a auto-emancipação proletária.
 
Em seus últimos anos, Paul Mattick conseguiu com suas opiniões obter algum sucesso dentro das novas gerações. Em 1978, uma coleção de seus artigos ao longo de mais de quarenta anos foi editada com o nome como ''Anti-Bolshevik Communism''.<ref name=marxist> http://www.marxists.org/archive/mattick-paul/ Paul Mattick; Marxist.org; acessado em 5 de dezembro de 2013</ref>
Linha 31:
*Crises e Teorias das Crises
 
== {{Ver também}} ==
*[[Karl Korsch]]
*[[Anton Pannekoek]]
Linha 45:
== Ligações externas ==
*''Anti-Bolshevist Communism in Germany''. [http://www.telospress.com ''Telos''] 26 (Winter 1975-76). New York: Telos Press.
*{{cite bookcitar livro|lastúltimo =|firstprimeiro =|titletítulo=''Anti-Bolshevik Communism''|yearano=1978 (reprinted 2007)|publisherpublicado=The Merlin Press|locationlocal=Wales|isbn=978-0-85036-223-7}}
 
{{DEFAULTSORT:Mattick, Paul}}