Sexta Coligação: diferenças entre revisões

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A '''Sexta Coligação''' foi a união militar da [[Império Austríaco|Áustria]], [[Reino da Prússia|Prússia]], [[Império Russo|Rússia]], [[Suécia]], [[Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda|Reino Unido]] e alguns estados [[Confederação do Reno|alemães]] contra o [[Primeiro Império Francês|Império Francês]] de [[Napoleão Bonaparte]]. A coalizão conseguiu derrubá-lo do poder e forçá-lo ao exílio na [[Ilha de Elba]].<ref>{{cite bookcitar livro|lastúltimo =Rothenberg |firstprimeiro =Gunther Erich |titletítulo=The Napoleonic Wars |publisherpublicado=Cassell |locationlocal=Londres |isbn=0304359831 |yearano=1999 }}</ref>
 
Em [[1812]], Napoleão [[Campanha da Rússia (1812)|invadiu a Rússia]]. Após uma importante vitória na [[batalha de Borodino]], ele conquistou [[Moscou]] mas não conseguiu capturar o imperador [[Alexandre I da Rússia|Alexandre I]] e nem subjugar o Império russo. Com a aproximação do inverno e com poucas provisões, ele ordenou uma retirada de volta a França, via Alemanha, contudo o exército francês foi duramente castigado pelo frio e pelos ataques russos à sua retaguarda enfraquecida.
 
A Rússia então aliou-se à Sexta Coligação. A Suécia também aderiu a coalizão, em resposta a invasão da [[Pomerânia sueca]] por tropas francesas. Em 1813, Napoleão partiu para ofensiva, derrotando as tropas aliadas em [[Batalha de Lützen|Lützen]] (maio) e em [[Batalha de Bautzen|Bautzen]]. Bonaparte, que perdera boa parte do [[Grande Armée|seu exército]] na Rússia, conseguiu reunir 250 mil homens (a maioria inexperientes). Os seus Estados satélites da [[Confederação do Reno]] forneceriam mais tropas, contudo os Aliados estavam mais preparados e em maior número. Guarnições do exército francês ainda estavam em grande número [[Guerra Peninsular|lutando]] na Espanha. Em agosto de 1813, Napoleão derrotou um exército com quase o dobro do tamanho do seu na [[batalha de Dresden]], contudo ele não conseguiu explorar este sucesso pois o marechal Nicolas-Charles Oudinot foi derrotado pelos prussianos a caminho de Berlim.<ref>{{cite bookcitar livro|authorautor =Lüke, Martina |chaptercapítulo=Anti-Napoleonic Wars of Liberation (1813–1815) |titletítulo=The International Encyclopedia of Revolution and Protest: 1500–present |editor-firstnome =Immanuel |editor-lastsobrenome =Ness |publisherpublicado=Wiley-Blackwell |locationlocal=Malden, MA |yearano=2009 |pagespáginas=188–190 |isbn=9781405184649 }}</ref>
 
Napoleão então reagrupou-se na Saxônia, mas foi forçado a bater em retirada sobre o [[rio Reno]], após ter sido derrotado pelos Aliados na [[batalha de Leipzig]], deixando livres os Estados alemães. Boa parte dos países da Confederação do Reno voltaram-se contra os franceses logo em seguida. Os exércitos russo, austríaco e prussiano invadiram a França pelo norte e [[Batalha de Paris (1814)|tomaram Paris]] em março de [[1814]]. Napoleão abdicou do trono e partiu para o exílio na [[ilha de Elba]].<ref>[[Francis Loraine Petre|Petre, F. Loraine]]. ''Napoleon and the Archduke Charles'', Kessinger Publishing (2003). ISBN 0-7661-7385-2</ref>
 
Os membros da Sexta Coalizão reuniram-se no [[Congresso de Viena]] para restaurar as monarquias absolutistas na [[Europa]]. No entanto, enquanto era discutido o novo mapa europeu, Bonaparte evadiu-se de seu local de exílio, regressando à França e constituindo um novo exército. Depois de vencer a [[batalha de Ligny]] e fracassar em [[Quatre-Bras]], a [[18 de junho]] de [[1815]] foi definitivamente vencido na [[batalha de Waterloo]], que pôs fim às [[Guerras Napoleónicas]].<ref>{{cite bookcitar livro|autor author= Uffindell, Andrew | titletítulo=Great Generals of the Napoleonic Wars | publisherpublicado= Spellmount Ltd| yearano= 2003| isbn=1-86227-177-1}}</ref>
 
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