Camp: diferenças entre revisões

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'''''Camp''''' (do inglês norte-americano, lit. "levantar acampamento" ou "acampar") é uma [[gíria]] para comportamento, atitude ou interpretação exagerada, artificial ou teatral; ou ainda um adjetivo que significa algo de mau gosto, muito artificial, exagerado, "cafona" ou "[[brega]]".<ref name="Gomes2003">{{citecitar booklivro|authorautor =Luiz Lugani Gomes|titletítulo=Novo Dicionário de Expressões Idiomáticas Americanas|url=http://books.google.com/books?id=HP2GKs45NOEC&pg=PA66|yearano=2003|publisherpublicado=Cengage Learning Editores|isbn=978-85-221-0290-7|pagepágina=66}}</ref> [[Susan Sontag]] em seu artigo clássico ''Notes on "camp"'' de 1964, diz: ''o camp'' é comumente relacionado ao exagero, à afetação, a uma estética especial que ironiza ou ridiculariza o que é dominante".<ref name="Everett1991">{{citecitar booklivro|authorautor =Sally Everett|titletítulo=Art Theory and Criticism: An Anthology of Formalist, Avant-Garde, Contextualist, and Post Modernist Thought|url=http://books.google.com/books?id=aD3azMow90MC&pg=PA96|datedata=1 Januaryde janeiro de 1991|publisherpublicado=McFarland|isbn=978-0-7864-0140-6|pagepágina=96}}</ref>
 
A partir da metade da [[década de 1970]], entretanto, a definição também passou a incorporar banalidade, artificialidade, mediocridade e ostentação tão extrema que tenha um apelo perversamente sofisticado. A escritora [[Estados Unidos|estadunidense]] [[Susan Sontag]] no mesmo artigo mencionado acima, enfatizou os elementos chave da cultura camp como sendo a artificialidade, a frivolidade, a pretensão ingênua da [[classe média]] e os excessos provocados pelo choque. A estética camp é popular desde a [[década de 1960]] até a atualidade e atingiu seu auge nas décadas de 1970, [[década de 1980|1980]] e início dos [[anos 1990]].