Animal Farm: diferenças entre revisões

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O idoso Major (vulgo Casca Grossa) faleceu três dias depois, tendo tomado a frente os astutos e jovens porcos Bola-de-Neve e Napoleão, que passaram a reunir-se clandestinamente a fim de traçar as estratégias da revolução. Certo dia, Sr. Jones, então proprietário da fazenda, descuidou-se com a alimentação dos animais, facto este que se tornou a gota de água para aqueles bichos.
Sob o comando dos inteligentes e letrados porcos, os animais expulsaram os humanos da propriedade e passaram a chamar a Quinta Manor de '''Quinta dos Animais'''<sup> [[Portugal|pt]]</sup> / '''Granja''' ou '''Fazenda dos Bichos'''<sup> [[Brasil|br]]</sup>, e aprenderam os Sete Mandamentos, que, a princípio, ganhavam a seguinte forma:
 
{{quote1|1. Qualquer coisa que ande sobre duas pernas é inimigo. <br /> 2. Qualquer coisa que ande sobre quatro patas, ou tenha asas, é amigo. <br /> 3. Nenhum animal usará roupas. <br /> 4. Nenhum animal dormirá em cama. <br /> 5. Nenhum animal beberá álcool. <br /> 6. Nenhum animal matará outro animal. <br /> 7. Todos os animais são iguais.}}
 
Para os animais menos inteligentes, os porcos resumiram os mandamentos apenas na máxima "Quatro pernas bom, duas pernas mau" que passou a ser repetido constantemente pelas ovelhas. Após a primeira invasão dos humanos, na tentativa frustrada de retomar a fazenda, Bola-de-Neve luta com bravura, dedica todo o seu tempo ao aprimoramento da fazenda e da qualidade de vida de todos, mas, mesmo assim, Napoleão expulsa-o do território, alegando sérias acusações contra o antigo companheiro. Acusações estas que se prolongam durante toda história, mesmo após o desaparecimento de Bola-de-Neve, na tentativa de encobrir algo ou mesmo ter alguma explicação para dar aos animais sobre catástrofes, criando-se um mito em torno do porco que, a partir dalídali, é considerado um traidor.
 
Napoleão apodera-se da ideia de Bola-de-Neve de construir um moinho de vento para gerar energia (mesmo tendo feito duras críticas à imaginação do companheiro), e dá início à sua construção. Algum tempo depois, os porcos começam a negociar com os agricultores da região, recusando a existência de uma resolução de não contactar com os humanos, apontando essa ideia como mais uma invenção de Bola-de-Neve. Os porcos passam ainda a viver na antiga casa de Sr. Jones e começam a modificar os mandamentos que estavam na porta do celeiro:
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{{Quote1|4. Nenhum animal dormirá em cama '''com lençóis'''. <br /> 5. Nenhum animal beberá álcool '''em excesso'''. <br /> 6. Nenhum animal matará outro animal '''sem motivo'''. <br /> 7. Todos os animais são iguais '''mas alguns são mais iguais que os outros'''.}}
 
O hino da Revolução é banido, já que a sociedade ideal descrita, segundo Napoleão, já teria sido atingida sob o seu comando. Napoleão é declarado líder por unanimidade. As condições de trabalho degradam-se, os animais sofrem um novo ataque humano e já não se lembram se na época em que estavam submissos ao Sr. Jones era mesmo pior, mas lembravam-se da liberdade proclamada, e eram sempre lembrados por sábios discursos suínos, principalmente os proferidos por Garganta, um porco com especial capacidade persuasiva. Napoleão, os outros porcos e os agricultores da vizinhança celebram, em conjunto, a produtividade da Quinta<ref>No Brasil, o termo "Quinta" é frequentemente traduzido como "Granja"</ref> dos Animais. Os outros animais trabalham arduamente em troca de míseras rações. Assiste-se assim a um escárnio grotesco da sociedade humana.
 
O slogan das ovelhas fora modificado ligeiramente, ''“Quatro pernas bom, duas pernas melhor!”'', pois agora os porcos andavam sobre as duas patas traseiras. No final, os animais, ao olhar para dentro da casa antes pertencente a Jones e onde os porcos agora vivem em considerável luxo em relação aos demais animais, vêem Napoleão e outros suínos jogando carteado com Frederick e Pilkington, senhores das granjas vizinhas, e celebrando a prosperidade económica que os seus acordos proporcionam às suas quintas. Numa visão confusa, os animais já não conseguem distinguir os porcos dos homens.