Pedro Albizu Campos: diferenças entre revisões

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Etiqueta: Possível mudança indevida de nacionalidade
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[[File:Pedro Albizu Campos.jpg|left|150px|thumb|Tenente Pedro Albizu Campos ([[Exército dos Estados Unidos|U.S. Army]])]]
Albizu foi dispensado com honrarias do exército em 1919, com posto de Primeiro Tenente. Contudo, sua exposição ao racismo durante seu tempo no exército estadunidense alterou sua perspectiva na relação de Porto Rico com os Estados unidos, e ele se tornou principal defensor da independência de Porto Rico.<ref name="HMPR">{{citecitar booklivro
|titletítulo=Historia militar de Puerto Rico
|firstprimeiro = Héctor Andrés |lastúltimo =Negroni |authorlinkautorlink =Héctor Andrés Negroni
|publisherpublicado=Sociedad Estatal Quinto Centenario |yearano=1992
|languagelíngua= Spanish
|isbn=978-84-7844-138-9}}</ref>
 
Em 1919, Albizu retornou aos seus estudos em Harvard, onde foi eleito presidente do Clube Cosmopolita de Harvard. Ele se reuniu com estudantes estrangeiros e líderes mundiais tais como [[Subhas Chandra Bose]], líder indiano nacionalista, e o poeta [[Hinduísmo|hindu]] [[Rabindranath Tagore|Rabindranath Tagore.]]. Ele tornou-se interessado na causa da [[Independência da Índia]] e também ajudou a estabelecer diversos centros em [[Boston]] pela [[Independência da Irlanda]]. Por meio desse trabalho, Albizu conheceu o líder irlandês [[Éamon de Valera]] e se tornou um consultor na elaboração da constituição do [[Estado Livre Irlandês]].<ref name="Boston Daily Globe 1950"/><ref name="Marisa Rosado 2008 p. 71"/>
 
Albizu se graduou pela Faculdade de Direito de Harvard em 1921, enquanto simultaneamente estudava literatura, filosofia, engenharia química e ciência militar em Harvard. Ele era fluente em seis idiomas modernos e duas línguas clássicas: inglês, espanhol, francês, alemão, português, italiano, latim e grego arcaico.
 
Uma vez graduado em direito, Campos angariou posições de prestígio, incluindo o cargo de secretário no Supremo Tribunal dos Estados Unidos, um posto diplomático no Departamento de Estado dos Estados Unidos, a vice-presidência regional, (região do Caribe) de um sindicato agrícola dos Estados Unidos, e um compromisso de professor efetivo para a Universidade de Puerto Rico<ref name="American">{{citecitar booklivro|titletítulo=American Gunfight|publisherpublicado=Simon and Schuster|yearano= 2005|isbn=0-7432-8195-0|url=http://books.google.com/books?id=5b2dnzu54ZEC&pg=PA27&dq=%22pedro+abizu+campos%22+catholic&as_brr=3#PPA28,M1|accessdateacessodata=2009-05-05}}</ref>
 
Em 23 de junho de 1921, Albizu retornou a Porto Rico—mas sem o seu diploma em direito. Ele havia sido vítima de preconceito racial por um de seus professores, o qual atrasou propositalmente seus exames finais do terceiro ano para cursos em Evidência e Corporações. Albizu estava para se graduar com a maior nota média de sua turma inteira de direito. Por essa razão, seria ele a realizar o discurso como Orador em sua despedida durante as cerimônias de formatura. Contudo, seu professor atrasou seus exames, de modo que ele não pôde completar seu trabalho, evitando assim o "constrangimento" de um Orador porto-riquenho. <ref>"Juramentación de Pedro Albizu Campos como Abogado: Regreso de Harvard a Puerto Rico", ''La Voz de la Playa de Ponce'', Edición 132, November 2010. Page 7. A reproduction of a segment from the book ''Las Llamas de la Aurora: Pedro Albizu Campos, un acercamiento a su biografía'', by Marisa Rosado (San Juan, Puerto Rico: Ediciones Puerto. 1991.), p. 74.</ref>
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==Estados Unidos e expansão na América Latina==
[[Ficheiro:Tr-bigstick-cartoon.JPG|thumb|300px|Presidente [[Theodore Roosevelt|Roosevelt]] empunhando um [[Big Stick|grande porrete]], com fins imperialistas, na região do Caribe.]]
Por volta de 1930, mais de 40% de toda a terra arável em Porto Rico estava convertida em plantações de açúcar, cujas pertenciam inteiramente aos interesses bancários estadunidenses. Esses sindicatos bancários também eram detentores da ferrovia litoral inteira como também do Porto Internacional de [[San Juan (Porto Rico)|San Juan]].<ref name="p.108-112" /> Essa agressiva propriedade de terras não se limitavam a Porto Rico.
 
Em 1912 a companhia de bananas Cayumel Banana, uma corporação estadunidense, orquestrou a invasão militar em [[Honduras]] ordenando a obtenção de centenas de milhares de acres de terras hondurenhas e exportação isenta de impostos de toda sua cultura de bananas.<ref name=autogenerated3>Rich Cohen, ''The Fish That Ate the Whale''. New York: Farrar, Straus & Giroux, 2012, pp. 14–67</ref>
 
Em 1928, a [[United Fruit Company]], uma corporação também estadunidense, se apropriou se 200 mil acres de terras férteis colombianas. Em dezembro desse mesmo ano, seus oficiais suprimiram uma greve de trabalhadores no episódio que ficou conhecido como o Massacre das Bananas, resultando na morte de 1000 pessoas incluindo mulheres e crianças.<ref name="Carrigan 1993">{{citecitar booklivro|último last=Carrigan|primeiro first=Ana| yearano=1993| titletítulo=The Palace of Justice: A Colombian Tragedy| publisherpublicado=Four Walls Eight Windows| isbn=0-941423-82-4}} p. 16</ref><ref>{{citecitar booklivro|último last=Bucheli|primeiro first=Marcelo| titletítulo=Bananas and business: The United Fruit Company in Colombia, 1899–2000}} p. 132</ref>
 
Em 1930, a United Fruit possuía mais de 1 milhão de acres de terra na [[Guatemala]], Honduras, [[Colombia]], [[Panamá]], [[Nicarágua]], [[Costa Rica]], [[México]] e [[Cuba |Cuba]]. Por volta de 1940, apenas em Honduras, a United Fruit detinha cerca de 50% de toda terra privada do país.<ref name=autogenerated3 />
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==Liderança no Partido Nacionalista de Porto Rico==
 
[[FileImagem:Pedro Albizu Campos raising his hat to a crowd, 1936.jpg|thumb|left|190px|Pedro Albizu Campos em 1936.]]
Ativistas nacionalistas procuravam a independência dos bancos estrangeiros, proprietários de plantações ausentes e do domínio colonial estadunidense. Assim, eles começaram a se organizar em Porto Rico.
 
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Em 1930, Albizu e José Coll y Cuchí, presidente do Partido, discordaram de como ele deveria ser liderado. Como resultado, Coll y Cuchí abandonou o Partido retornando ao Partido da União. Em 11 de maio de 1930 Albizu foi eleito presidente do Partido Nacionalista Porto-Riquenho. Ele formou o primeiro Comitê Nacionalista das Mulheres, no município de [[Vieques]], também em Porto Rico.<ref>Rosado, Marisa; ''Pedro Albizu Campos'', pp. 127-188; pub. Ediciones Puerto, Inc., 1992; ISBN 1-933352-62-0</ref>
 
Após ser eleito presidente, declarou: "Eu nunca acreditei em números. A independência será, ao invés, conquistada pela intensidade daqueles que são devotos à causa do ideal nacionalista".<ref name="A.W">{{citecitar booklivro|lastúltimo =Maldonado|firstprimeiro =A. W. |titletítulo=LMM: Puerto Rico's democratic revolution |publisherpublicado=La Editorial, UPR|yearano=2004|isbn=0-8477-0158-1|url=http://books.google.com/books?id=aP2rD2wtmVMC&pg=PA87}}</ref> Através do lema, ''"La Patria es valor y sacrificio"'' (A Pátria é valor e sacrifício), uma nova campanha de afirmação nacional foi realizada. A visão de sacrifício de Albizu Campos foi integrada com sua fé católica.<ref name="Bridging">{{citecitar booklivro|titletítulo=Bridging the Atlantic|publisherpublicado=SUNY Press|yearano=1996|authorautor = |isbn=0-7914-2917-2|url=http://books.google.com/books?id=4KBKj7f9E7EC&pg=PA129&dq=pedro+albizu+campos&as_brr=3#PPA145,M1|pagespáginas=129|accessdateacessodata=2009-05-05}}</ref>
 
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''"Eu posso conseguir um trabalho muito legal aqui, e sou tentado a fazê-lo. Seria ideal exceto pelos porto-riquenhos. Eles são sem sombra de dúvidas os mais sujos, preguiçosos, degenerados e desonestos dos homens que já habitaram essa terra. Habitar a mesma ilha que eles lhe faz adoecer. Eles são ainda mais inferiores que os italianos. O que a ilha precisa não é de um trabalho de saúde pública, mas uma onda de maré ou algo para exterminar totalmente a população. Então lá se torne, talvez, habitável. Eu fiz o meu melhor e muito além no processo de extermínio matando 8 e transplantando câncer em muitos outros. Essa última não resultou em fatalidades até agora...A questão da consideração pelo bem-estar dos pacientes não significa nada aqui, na verdade, todos os médicos se deleitam com o abuso e a tortura desses infelizes"<ref name="ReferenceA">Packard, Gabriel. "RIGHTS: Group Strips Racist Scientist's Name from Award", IPS.org, 29 April 2003 21:45:36 GMT</ref><ref name="clark">[http://books.google.com/books?id=tDZtGZoFSGYC&pg=PA141 Truman R. Clark. 1975. ''Puerto Rico and the United States, 1917-1933''], University of Pittsburgh Press, pp. 151-154. This has full text of letter.</ref>''
 
Albizu enviou cópias da carta para a [[Liga das nações|Liga das Nações]], União Pan Americana, a [[União Americana pelas Liberdades Civis]], jornais, embaixadas, e para o [[Vaticano]].<ref name="Starr, Douglas 2003. p. 574-5">Starr, Douglas. "Revisiting a 1930s Scandal: AACR to Rename a Prize", ''Science'', Vol. 300. No. 5619. 25 April 2003, pp. 574-5.</ref>. Ele também enviou cópias da carta de Rhoads para a mídia, e publicou sua própria carta no Progresso de Porto Rico. Ele usou a oportunidade para atacar o imperialismo estadunidense, escrevendo:
 
"O monopólio mercantil é apoiando pelo monopólio financeiro. Os Estados Unidos hipotecaram o país inteiro para seus próprios interesses financeiros. A intervenção militar destruiu a agricultura. Isso transformou o país em uma imensa plantação de açúcar.<nowiki>''</nowiki> Albizu acusou Rhoads e os Estados Unidos de tentarem exterminar a população nativa, dizendo, "Evidentemente, pessoas submissas próximas ao império norte americano, na sombra de sua bandeira, adoecem e morrem. Esse fato confirma, absolutamente, um sistema de extermínio." Ele foi adiante, "Eles (a Fundação Rockefeller) estão de fato trabalhando em um plano para exterminar nosso povo, inoculando em pacientes infelizes o bastante para ir até eles com vírus de doenças incuráveis, como o câncer.<ref>"Charge Race Extermination Plot," ''Porto Rico Progress,'' 4 February 1932.</ref>
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==Primeiros esforços nacionalistas==
 
[[FileImagem:Ponce Massacre.JPG|thumb|440px|O Massacre de Ponce, 1936. Foto tirada no momento do início dos tiros, pelo jornalista Carlos Torres Morales, a serviço do jornal ''El Imparcial.''<ref>{{citecitar web|url=http://www.proyectosalonhogar.com/enciclopedia_ilustrada/Masacre_de_Ponce.htm|titletítulo= La Masacre de Ponce|publisherpublicado=Proyecto Salón Hogar| accessdateacessodata=January 10, de janeiro de 2010|languagelíngua=es}}</ref>]]O Partido Nacionalista obteve pobres resultados eleitorais em 1932, mas continuara com sua campanha para unir a ilha com uma pauta de Porto Rico independente. Em 1933, Albizu liderou uma greve contra a Companhia Ferroviária de Porto Rico e a Companhia de Luz e Força (Light and Power Company) pelo alegado monopólio na ilha. No ano seguinte ele representou trabalhadores dos canaviais de açúcar como advogado num processo contra a companhia de açúcar estadunidense.
 
O movimento nacionalista foi intensificado com a morte de alguns de seus membros pelas mãos da polícia durante os distúrbios na Universidade de Porto Rico em 1935, que ficou conhecido como Massacre de Río Piedras. A força policial foi comandada pelo coronel E. Francis Riggs, um ex-oficial do Exército dos Estados Unidos. Albizu retirou o Partido Nacionalista da política eleitoral, e dizia que não voltaria a participar até os Estados Unidos encerrassem o domínio colonial.
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Em 1937, um grupo de advogados apelaram o caso, mas a Corte de Apelos de Boston, que detinha a competência de recurso, mantiveram o veredito. Albizu Campos e outros nacionalistas foram sentenciados a cumprir pena numa prisão federal em [[Atlanta]], [[Geórgia (Estados Unidos)|Geórgia]].
 
Em 1939, um congressista estadunidense chamado Vito Marcantonio criticou fortemente os procedimentos, chamando o processo de um "frame-up" (expressão utilizada para descrever um esquema para incriminar algum indivíduo inocente), e "uma das páginas mais negras da história da jurisprudência americana." <ref>''Congressional Record'', 76th Cong., 1st Sess., 81:10780 Appendix</ref> Na sua fala Cinco Anos de Tirania, o congressista disse que o juri de Albizu era prejudicial desde o momento em que foram escolhidos a dedo pelo advogado de acusação Cecil Snyder. Segundo Marcantonio, o juri consistia em pessoas "que expressaram publicamente preconceito e ódio voltado aos réus".<ref name="PR"/> Ele disse que Snyder havia relatado que o [[Departamento de Justiça dos Estados Unidos|Departamento de Justiça dos Estados Unidoso]]o apoiaria até que ele conseguisse uma condenação".<ref name="PR"/>
 
Marcantonio defendeu os direitos dos porto-riquenhos dizendo, "Contanto que Porto Rico permaneça parte dos Estados Unidos, devem possuir a mesma liberdade e a mesma justiça que nossos antepassados previram a nós. Apenas um completo, incondicional e imediato perdão irá, em uma minúscula dimensão, reparar esse erro histórico."<ref name="PR">''Congressional Record'', 76th Cong., 1st Sess., 81:10780, (Appendix)</ref>
 
Em 1943, Albizu Campos adoeceu seriamente e necessitou ser internado no Columbus Hospital of New York. Ele ali permaneceu até aproximadamente o fim de sua sentença. Em 1947, após onze anos de prisão, Albizu foi solto; ele retornou a Porto Rico. Dentro de um curto período de tempo, ele iniciou a preparação de uma luta armada contra os planos estadunidenses de tornar Porto Rico, parte de uma [[Commonwealth]] dos Estados Unidos.
 
==Aprovação da Lei 53==
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Em 1948, o Senado Porto-Riquenho aprovou a Lei 53, também chamada de Ley de la Mordaza (Lei da Mordaça). Na época, membros do Partido Popular Democrático (PPD), ocupavam a maioria das cadeiras do Senado, e Luis Muñoz Marín presidia a Câmara. .<ref>[http://academiajurisprudenciapr.org/en/revistas/volumen-vii/ Dr. Carmelo Delgado Cintrón], "La obra jurídica del Profesor David M. Helfeld (1948-2008)", Academia Jurisprudencia, Puerto Rico</ref>
 
O Projeto de Lei foi assinada lei em junho de 1948, pelo governador de Porto-Rico nomeado pelos Estados Unidos, Jesús T. Piñero. Ela se assemelhava à Lei Smith, anticomunista, aprovada nos Estados Unidos.<ref>{{citecitar web|url=http://www.topuertorico.org/history5.shtml |titletítulo=Puerto Rican History |publisherpublicado=Welcome to Puerto Rico |datedata= |accessdateacessodata=November 20, de novembro de 2011}}</ref>
 
A lei tornou ilegal possuir ou exibir uma bandeira de Porto Rico em qualquer lugar, mesmo dentro da própria casa. Limitava as falas contrárias ao Governo dos Estados Unidos ou a favor da independencia porto-riquenha, e proibira a impressão, publicação, venda ou exibição de qualquer material de teor subversivo com a intenção de paralisar ou destruir o governo insular ou organizar qualquer sociedade, grupo ou assembleia de pessoas com interesse destrutivo em comum. Qualquer um acusado e flagrado desobedecendo a referida lei, poderia ser sentenciado a 10 anos de prisão, uma multa de 10 mil dólares, ou ambos.
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==Levantes de 1950 e segunda prisão==
 
[[FileImagem:Troops in Jayuya.gif|380px|thumb|{{pad|7.0em}}The National Guard occupy Jayuya]]
Pedro Albizu foi preso novamente após as revoltas de 30 de outubro de 1950, conhecidas como Revoltas Nacionalistas Porto-Riquenhas de 1950, em várias cidades e vilas contrárias à lei estadunidense. Entre as revoltas, destacam-se o Levante de Jayuya, onde um grupo de nacionalistas porto riquenhos, sob a liderança de Blanca Canales, mantiveram controle da vila de Jayuya por três dias; o Levante de Utuado, que culminou no que ficou conhecido como "O Massacre de Utuado" e o ataque em A Fortaleza (a mansão do governador de Porto Rico) durante o ataque nacionalista de San Juan.
 
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No dia 1º de novembro de 1950, os nacionalistas Oscar Collazo, and Griselio Torresola atacaram a Casa Balir, em Washington, D.C. onde o presidente Harry S. Truman estava durante uma renovação na Casa Branca. Durante o ataque ao presidente, Torrsesola e um policial foram mortos.
 
Devido a essa tentativa de assassinato, Albizu foi preso imediatamente em sua casa. Após trocar tiros com a polícia, foi preso e condenado a 8 anos de prisão. Durante os dias seguintes, aproximadamente 3 mil apoiadores da independencia foram presos na ilha.
 
==Lolita Lebrón e a terceira prisão==
Albizu foi perdoado em 1953, pelo então governador Luis Muñoz, mas o perdão foi revogado no ano seguinte após os ataques nacionalistas aos Representantes dos Estados Unidos, quando quatro porto-riquenhos, liderados por [[Lolita Lebrón]] abriram fogo a partir da galeria do [[Capitólio dos Estados Unidos|Capitólio]], em [[Washington, D.C.]].
 
Embora em complicações de saúde, Pedro Albizu foi preso quando Lolita Lebrón e nacionalistas desfraldaram uma bandeira porto-riquenha e abriram fogo nos membros do 83º Congresso, no dia primeiro de março de 1954 com a intenção de capturar a atenção do mundo inteiro para a causa da independência de Porto Rico.<ref>{{citecitar web| url=http://socialismandliberation.org/mag/index.php?aid=574| titletítulo=Lolita Lebrón, a bold fighter for Puerto Rican independence|autor author=Carlos "Carlitos" Rovira | publisherpublicado=S&L Magazine | datedata=Marchmarço de 2012}}</ref> Ruth Mary Reynolds, a Nacionalista americana, foi em defesa de Albizu e dos quatro nacionalistas envolvidos no tiroteio com a ajuda da Liga americana para a Independência de Porto Rico.<ref name="RMR">
[http://www.centropr.org/faids/reynoldsf.html Guide to the Ruth M. Reynolds Papers 1915-1989]</ref>