Golda Meir: diferenças entre revisões

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|vice_título = [[Lista de presidentes de Israel|Presidente]]
|vice = [[Zalman Shazar]]<br/>[[Ephraim Katzir]]
|mandato = {{dtlink|17|3|1969}}<br/>{{dtlink|3|6|1974}}
|antecessor = [[Yigal Allon]] {{small|(Interino)}}
|sucessor = [[Yitzhak Rabin]]
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|partido = [[Mapai]] {{small|(Até 1968)}}<br/>[[Partido Trabalhista (Israel)|Partido Trabalhista]] {{small|(1968–1978)}}
|cônjuge = Morris Meyerson (Myerson) {{small|(1917-1951; Até sua morte)}}
|alma_mater = Wisconsin State College of Milwaukee
|religião =
|profissão = [[Professora]]
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|assinatura = Golda Meir Signature.svg
}}
'''Golda Meir''' ({{lang-he|גולדה מאיר}}; {{lang-ar|جولدا مائير}}; nascida ''Golda Mabovitch'') ([[Kiev]], [[3 de Maio]] de [[1898]] — [[Jerusalém]], [[8 de Dezembro]] de [[1978]])<ref>{{citar web|título=Golda Meir|url=http://global.britannica.com/biography/Golda-Meir|obra=Encyclopædia Britannica, Inc.|acessodata=13 de Junho de 2016}}</ref><ref name="Família">{{citar livro|sobrenome=McMahon Flatt|nome=Joan|título=Powerful Political Women: Stirring Biographies of Some of History’s Most Powerful Women|ano=2012|editora=iUniverse|isbn=9781462068197|páginas=312|url=https://books.google.com.br/books?id=zqSckpZ4DGgC&pg=PA161&lpg=PA161&dq=Blume+Neiditch&source=bl&ots=VoyhIoUpJd&sig=ZkGz8jdMcaTbmawG8U-6UK5xmV8&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwiZuZP-maTNAhXIIpAKHTdCACoQ6AEIVjAM#v=onepage&q=Blume%20Neiditch&f=false|acessodata=13 de Junho de 2016|página=161|idioma=inglês|capítulo=4}}</ref> foi uma fundadora e [[Primeiro-ministro de Israel|Primeira-ministra de Israel]] do [[Estado de Israel]]. [[Emigração|Emigrou]] para a Terra de Israel no ano de [[1921]], onde [[Ativismo|militou]] no [[sindicato]] [[Histadrut]] e no partido trabalhista [[Mapai]]. Além de primeira [[embaixador]]a israelense na extinta [[União Soviética]] em [[1948]], ela foi Ministra do Interior, Ministra das Relações Exteriores, Ministra do Trabalho e secretária-geral do [[Mapai]].<ref>{{citecitar web |url=https://www.msudenver.edu/golda/goldameir/chronologyofgoldameir/ |titletítulo=Golda Meir: An Outline of a Unique Life: A Chronological Survey of Gola Meir's Life and Legacy |publisherpublicado=The Golda Meir Center for Political Leadership (Metropolitan State University of Denver) |accessdateacessodata=February 20, de fevereiro de 2014}}</ref>
 
Conhecida pela firmeza de suas convicções, estava à frente do Estado de Israel em seu momento mais dramático: a [[Guerra do Yom Kipur]], na qual tropas [[Egipto|egípcias]] e [[síria]]s atacaram Israel, cuja população estava distraída pelas comemorações do [[Yom Kipur|Dia do Perdão judaico]]. [[David Ben-Gurion]], certa vez, disse, dela: "''Golda Meir é o único homem do meu [[Conselho de ministros|gabinete]]''".<ref name=HA>[http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:OW6DVIg_o1UJ:www.haaretz.co.il/hasen/spages/998369.htmlr&cd=1&hl=en&ct=clnk&gl=au Mother of a nation, but not much of a mother] ''Haaretz'', July 7, 2008</ref><ref>[http://news.bbc.co.uk/1/hi/events/israel_at_50/profiles/81288.stm Golda Meir], a BBC News profile.</ref>
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A [[5 de Março]] de [[1976]], Golda Meir regressou ainda à cena política como dirigente do seu Partido, em virtude da demissão de [[Meir Zarmi]] do cargo de Secretário-Geral, tendo publicado, nesse mesmo ano, um livro de carácter [[Autobiografia|autobiográfico]]: ''A minha vida''.
 
Nesse livro, que, no Brasil, foi publicado em 1976 pela [[Bloch Editores]], Golda Meir lança uma luz sobre alguns pontos até hoje controvertidos ligados à criação de Israel. Um desses pontos foi o apoio do então [[bloco socialista]] ao nascente Estado Judeu, não só o [[Reconhecimento diplomático|reconhecendo]] prontamente, mas também (e este é um fato pouco divulgado) armando Israel na sua [[Guerra árabe-israelense de 1948|Guerra da Independência]]. Sobre isso, escreve Golda: {{quote2|Quanto ao reconhecimento soviético, que se seguiu ao americano, possuía outras raízes. Não tenho agora mais dúvida alguma de que a principal razão soviética foi tirar os britânicos do [[Oriente Médio]]. Mas no decorrer de todos os debates ocorridos nas Nações Unidas no outono de 1947, me parecera que o bloco soviético nos apoiava também devido ao terrível preço que os próprios russos haviam pago na guerra mundial e seu consequentemente profundo sentimento de que os judeus, que do mesmo modo haviam tão cruelmente sofrido nas mãos dos [[nazistas]], mereciam ter seu [[Estado]]. [...] Não fossem as armas e [[Munição|munições]] que pudemos comprar na [[Tchecoslováquia]] e transportar através da [[Iugoslávia]] e outros [[Bálcãs|países balcânicos]], naqueles dias negros do início da guerra, e não sei se teríamos podido resistir até o refluxo da [[maré]], conforme aconteceu em junho de 1948.<ref>Golda Meir, ''Minha Vida'', p. 174</ref>}} Golda Meir revela também que não era desejo do recém-fundado Estado Judeu que suas populações árabes debandassem (como acabou acontecendo, dando origem ao [[Refugiados árabes-palestinos|trágico problema dos refugiados]]). {{quote2|Em abril de 1948 eu mesma fiquei durante horas na praia de [[Haifa]], literalmente implorando aos [[árabes]] da cidade que não saíssem. Além do mais, foi uma cena que provavelmente nunca esquecerei. A ''[[Haganah]]'' (o exército judeu) acabara de assumir o controle de Haifa, e os árabes começaram a fugir — porque sua liderança tão eloquentemente lhes assegurara ser essa a atitude mais inteligente a tomar e os [[britânico]]s tão generosamente puseram dezenas de [[Caminhão|caminhões]] à sua disposição. Nada do que a ''Haganah'' disse ou fez adiantou — nem os apelos via [[alto-falante]]s, montados em caminhonetas, nem os impressos que, então, fizemos chover sobre os bairros árabes da cidade ("Não temam!" diziam em [[Língua árabe|árabe]] e [[Língua hebraica|hebraico]]. "Saindo estarão trazendo para si [[pobreza]] e humilhação. Permaneçam na cidade que é tanto sua quanto nossa.") [...] Por que queríamos que ficassem? Havia dois bons motivos: primeiro, e antes de tudo, queríamos provar ao mundo que judeus e árabes podiam viver juntos [...]; segundo, sabíamos perfeitamente bem que se meio milhão de árabes saíssem então da Palestina, tal fato acarretaria ao país um sério transtorno econômico.<ref>Golda Meir, ''op. cit.'', pp. 210-11.</ref>}}
 
A 8 de dezembro de 1978, Golda Meir morre de [[câncer]] em Jerusalém com 80 anos de idade. Encontra-se sepultada no [[Monte Herzl|Cemitério Nacional do Monte Herzl]], em [[Jerusalém]].<ref>{{findagrave|2747}}</ref><ref name=HA>[http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:OW6DVIg_o1UJ:www.haaretz.co.il/hasen/spages/998369.htmlr&cd=1&hl=en&ct=clnk&gl=au Mother of a nation, but not much of a mother] ''Haaretz'', July 7, 2008</ref>
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== {{Ver também}} ==
{{Wikiquote|Golda Meir}}
* [[Israel]]
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* [[David Ben-Gurion]]
 
== {{Ligações externas}} ==
{{Commons|גולדה מאיר}}
* {{Link||2=http://www.pioneer-paper.com/site/custom/template/templatePioneer02.asp?sspageID=44&sslangID=1&mulherID=6 |3=Mulheres Pioneiras}}
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* http://brazil.indymedia.org/content/2009/01/438076.shtml
==Bibliografia==
* HOURANI, A. ''Uma História dos Povos Árabes''. São Paulo: Companhia das Letras.
 
{{Primeiros-ministros de Israel}}