Teoria das supercordas: diferenças entre revisões

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{{String-theory}}
A '''teoria das supercordas,''' ou '''teoria das cordas supersimétricas,''' é uma versão da [[teoria das cordas]], que incorpora [[férmions]] e [[SUSY|supersimetria]].<ref>{{citar web|URL = http://imagine.gsfc.nasa.gov/docs/science/mysteries_l2/superstring.html|título = Superstrings|data =5 de julho de 05-Jul-2005|acessadoem acessodata= 12-Sep- de setembro de 2014|autor = NASA Official: Phil Newman|publicado = High Energy Astrophysics Science Archive Research Center}}</ref>.
 
Essa teoria requer um mundo de 10 dimensões,<ref>Witten, Edward (1995). [http://arxiv.org/abs/hep-th/9503124 | "String theory dynamics in various dimensions". ''Nuclear Physics B'' '''443''' (1): 85–126.] </ref>, com algumas enroladas em um nível microscópico e algumas dimensões "grandes" que percebemos como "real". Caso contrário, há efeitos quânticos que tornam a teoria inconsistente ou 'anômala'. Em 10 dimensões do espaço-tempo, os efeitos podem precisamente se cancelar deixando a teoria livre de anomalias. Entretanto, ela cria um mundo onde a distinção entre o espaço e o tempo é falacioso (como descrito pela [[relatividade geral]]). Um mundo onde, de fato, a própria noção de [[espaço-tempo]] desaparece.
 
No espaço-tempo de 10 dimensões da teoria das supercordas, ainda é observado apenas um espaço-tempo tetra-dimensional. Para, de alguma forma, as supercordas descrever o nosso universo, as 6 dimensões extras se enrolam em um pequeno espaço compacto. Se o tamanho do espaço compacto é da ordem da escala das cordas (10<sup>-33</sup> cm), não seriamos capazes de detectar a presença destas dimensões extras diretamente - elas são muito pequenas. O resultado final é que voltamos ao nosso familiar (3D + 1T) mundo dimensional , mas há uma "bola" muito pequena de 6 espaços dimensional associada a cada ponto do nosso universo tetra-dimensional.
 
== História ==
No início de [[1980]], [[Edward Witten]] descobriu que a maioria das teorias da gravidade quântica não poderia acomodar [[Quiralidade (física)|fermiões quirais]] como o neutrino.<ref>{{citecitar web | url=http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,994019,00.html | titletítulo=Edward Witten | workobra=Time | datedata=April 26, de abril de 2004 | accessdateacessodata=November 1, de novembro de 2011 |autor author=Lemonick, Michael}}</ref>. Isso levou-o, em colaboração com Luis Alvarez-Gaume, a estudar as violações das leis de conservação nas teorias de gravidade com anomalias,<ref>[http://physics.ucsd.edu/students/courses/fall2013/physics215a/PHYS_215A_Fall2013/More_References.html|An invitation to quantum field theory] por Luis Álvarez-Gaumé</ref>, concluindo que o tipo I da teorias de cordas era inconsistente. [[Michael Green|Green]] e [[John Henry Schwarz|Schwarz]] descobriram uma contribuição para a anomalia<ref>[http://relativity.livingreviews.org/open?pubNo=lrr-2012-3&amp;page=articlese2.html| 2 The Green–Schwarz Superstring: A Brief Motivation] por Joan Simón em ''Living Rev. Relativity' No 15, pg. 3 (2012)</ref> que Witten e Alvarez-Gaume não tinham visto, que restringiu o grupo de calibre do tipo da teoria das cordas a ser SO(32).<ref>[https://www.fuw.edu.pl/~tok/talksVII/Louis.pdf|SUPERSYMMETRY & INFLATION] Luis Alvarez-Gaume na "Warsaw lectures" de 3 a 6 de fevereiro de 2010</ref>. Ao começar a entender este cálculo, Edward Witten convenceu-se de que a teoria das cordas era realmente uma teoria consistente da gravidade, e tornou-se um grande defensor das supercordas. Seguindo o exemplo de Witten, entre 1984 e 1986, centenas de físicos começaram a trabalhar neste campo, e isso às vezes é chamada a primeira revolução das supercordas.<ref>[http://inspirehep.net/record/192309?ln=en|Gravitational Anomalies] por Edward Witten & Luis Alvarez-Gaume] em 1984</ref>.
 
Em [[1995]], na conferência anual dos teóricos das cordas da [[Universidade do Sul da Califórnia]] (USC), [[Edward Witten]] fez um discurso sobre a teoria das cordas que, em essência, uniu as cinco teorias das cordas que existiam na época,dando origem a uma nova teoria dimensional com 11 dimensões, chamada [[teoria-M]]. A Teoria-M também foi prefigurado na obra de Paul Townsend<ref>[http://www.damtp.cam.ac.uk/people/p.k.townsend/|Professor Paul Townsend]</ref> aproximadamente ao mesmo tempo. A onda de atividade que começou neste momento é às vezes designada de segunda revolução das supercordas.<ref> [http://www.preposterousuniverse.com/blog/2014/03/12/a-bit-of-physics-history-ed-witten-introduces-m-theory/|A Bit of Physics History: Ed Witten Introduces M-Theory] em 12-3-2014 por Sean Carroll</ref>. A teoria-M tem o mérito de englobar as teorias de super-cordas e de constituir um quadro de trabalho muito elegante e abrangente. No entanto, tal como as super-cordas, estamos muito longe de poder testar experimentalmente esta teoria.<ref>[http://cftc.cii.fc.ul.pt/PRISMA/capitulos/capitulo1/modulo2/topico5.php| Unificação: À procura da Teoria de Tudo] publicado pelo "CFTC - Centro de Física Teórica e Computacional"</ref>.
 
==5 tipos de teorias ==
Em termos da [[Teoria de perturbações|teoria de perturbação de acoplamento fraco]] parece haver apenas cinco consistentes teorias das supercordas conhecidas como: [[Supercorda tipo I SO(32)|Tipo I SO(32)]] {{nota de rodapé| Teoria das cordas Tipo I com a acoplamento de corda constante <math>g</math> é equivalente a corda heterótica SO(32) com o acoplamento <math>1/g</math>. Esta equivalência é conhecido como [[S-dualidade]] (dualidade forte-fraca)}} ,<ref>Frenkel, Edward (2009). "Gauge theory and Langlands duality". ''Seminaire Bourbaki'', p.2</ref> , [[Teoria das cordas do Tipo II|Tipo IIA, Tipo IIB]]{{nota de rodapé| A [[teoria das cordas do Tipo II]] é um termo unificado que inclui tanto cordas tipo IIA e cordas tipo IIB. Em baixas energias, a teoria das cordas do tipo IIA é descrita por supergravidade do tipo IIA em dez dimensões, que é uma teoria não-quiral <nowiki>(ou seja simétrica esquerda-direita) com (1,1) d = 10 supersimetria;</nowiki> o fato de que as anomalias nesta teoria se cancelam é, por conseguinte, trivial.}}, [[Teoria das cordas heteróticas| Tipo Heterótica SO(32) e Heterótica E<sub>8</sub>×E<sub>8</sub>]] {{nota de rodapé|Na [[Teoria das cordas heterótica]] tem 2 tipos de cordas: Tipo Heterótica SO(32) e o tipo Heterótica E<sub>8</sub>×E<sub>8</sub>, abreviadas como HO e HE}} .<ref>{{citar web|URL = http://www.sukidog.com/jpierre/strings/susy.htm|título = Supersymmetric Strings|data = Sep. 1998|acessadoem = Sep. 2014|autor = John M. Pierre|publicado = Society for Science & the Public}}</ref>.
 
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