Chevrolet Omega: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Ricardo.pretto (discussão | contribs)
m
Linha 1:
{{sem-fontes|Esta página sobre [[veículo]]s|data=setembro de 2014}}
 
{{Info/Automóvel
| nome = Chevrolet Omega <br/> Omega Suprema<br/>Opel Omega
Linha 24 ⟶ 22:
Em [[1992]] foi apresentado ao mercado [[brasil]]eiro pela [[Chevrolet]], produzido pela montadora na cidade de [[São Caetano do Sul]], no estado de [[São Paulo]].
 
Seu lançamento introduziu tecnologias inexistentes nos demais carros nacionais daquela época. Dentre suas qualidades, destacava-se o bom desenho aerodinâmico, a performance, a segurança, o conforto e a qualidade empregada no acabamento. Tais qualidades o levaram a conquistar o prêmio [[Carro do ano (Brasil)|Carro do Ano]] pela [[Revista Autoesporte]] em [[1993]], Prêmio ''O Eleito do Ano'', [[Revista Quatro Rodas]] de [[1993]]<ref>{{Citar web|url=http://4rturbo.blogspot.com/2013/04/revista-quatro-rodas-fevereiro-de-1993.html|titulo=Revista Quatro Rodas - Fevereiro de 1993 - Edição 391|data=Fevereiro de 1993|acessodata=2017-08-17|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>, o ''Good Design Award'' no [[Japão]], em [[1986]], [[1987]], [[1988]] e [[1989]], pela sociedade [[Carro do ano|Car of the Year]] em [[1987]], pela revista australiana ''Wheels Magazine'' em [[1997]] , o ''Golden Snowflake de Design Avançado'' na [[França]] em [[1987]], e vários outras premiações na imprensa.
 
A [[Chevrolet Chevette|Chevrolet]] tinha como meta atingir o mercado do [[Chevrolet Opala|Opala]], um carro desenvolvido a partir da carroceria do [[Opel Rekord]] C de [[1966]] e que encontrava-se em produção desde [[1968]], após uma série de adaptações.
Linha 74 ⟶ 72:
No [[Brasil]], em [[1992]], diante da concorrência de outros automóveis de luxo importados, como o [[Toyota Camry]] ou o [[Honda Accord]], a GM apresentou o Omega. Com projeto identificado como ''1700'', baseado na ''Plataforma V'' já utilizada pela Opel na Alemanha. O novo modelo da marca chegou às ruas 25 meses depois da decisão de sua fabricação.
 
O Chevrolet Omega foi lançado no Brasil em agosto de [[1992]], já como modelo 1993, na versão sedãn, e, alguns meses depois, como ''station wagon'' sob o nome ''Omega Suprema''<ref>{{Citar web|url=http://4rturbo.blogspot.com/2013/04/revista-quatro-rodas-julho-de-1992.html|titulo=Revista Quatro Rodas - Julho de 1992 - Edição 384|data=Julho de 1992|acessodata=2017-08-17|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>.
 
Com 4,74 m de comprimento e 2,73 m entre os eixos, o veículo chegou ao mercado com duas opções de motorização e de acabamento: ''GLS'' (Gran Luxo Super) com motor 2.0, e a ''CD'' (Comfort Diamond) com o motor 3.0 de seis cilindros em linha importado da [[Alemanha]], fornecido pela [[Opel]]. Ambos os modelos com motores montados em posição longitudinal e tração traseira.
Linha 147 ⟶ 145:
Esta geração manteve-se com vários aprimoramentos até o ano de [[2007]], correspondentes aos modelos ''VX'', ''VY'' e ''VZ'' lançados na Austrália pela Holden.
 
Em 2000 o modelo ganhou diversas melhorias pequenas em termos de estética e acabamento e passou a ser dotado de airbags laterais<ref>{{citar web|url=https://archives.media.gm.com/division/brazil/news/press/1999/dez/pr01121999.html|titulo=Chegou o Chevrolet Omega 2000|data=01/12/1999|acessodata=17/08/2017|publicado=Press Release GM Notícias|ultimo=Davi|primeiro=Susete}}</ref>.
Em [[2001]] um leve retoque deu ao Omega faróis com um novo desenho e a grade do radiador deixou de ser bipartida, com um aro cromado interligando os faróis. As grandes lanternas traseiras deixaram de ser unificadas através da tampa do portamalas da versão anterior, passando a serem apenas duas lanternas menores individuais em cada extremidade. Em reforço da segurança, o modelo ganhou um novo sistema de freios ABS [[Bosch]] versão 5.3, e passou a ser dotado de airbags laterais.
 
Em [[2001]] um leve retoque deu ao Omega faróis com um novo desenho e a grade do radiador deixou de ser bipartida, com um aro cromado interligando os faróis. As grandes lanternas traseiras deixaram de ser unificadas através da tampa do portamalas da versão anterior, passando a serem apenas duas lanternas menores individuais em cada extremidade. Em reforço da segurança, o modelo ganhou um novo sistema de freios ABS [[Bosch]] versão 5.3,<ref>{{citar eweb|url=https://archives.media.gm.com/division/brazil/news/press/2001/mai/pr18052001.html|titulo=Novo passouChevrolet aOmega 2001: reestilização e sermais dotadotecnologia|data=18/05/2001|acessodata=17/08/2017|publicado=Press deRelease airbagsGM lateraisNotícias|ultimo=Davi|primeiro=Susete}}</ref>.
 
Em [[2003]], um trabalho de reestilização mais extenso renovou todo o desenho da carroceria e interior. Os projetistas da Holden adotaram um design com linhas mais angulares e retas. O painel foi modernizado e com o console com elementos de formatos mais retangulares e simétricos.
Linha 203:
 
== Fim da produção ==
Após vinte anos no mercado brasileiro, as vendas do Omega chegaram ao fim em 2012 com a renovação da frota promovida pela General Motors do Brasil<ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=17 de dezembro de 2012|titulo=Chevrolet Omega deixa de ser vendido no Brasil|jornal=Terra|doi=|url=http://economia.terra.com.br/carros-motos/chevrolet-omega-deixa-de-ser-vendido-no-brasil,6be31efd619ab310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html|acessadoem=17 de agosto de 2017|idioma=pt-BR}}</ref>. O mesmo dividiu o mercado com o [[Chevrolet Malibu]] importado dos [[Estados Unidos]], mas este não fez sucesso e deixou de ser vendido no mesmo ano de 2012, deixando a linha sem substituto da mesma categoria no mercado nacional.
 
Em 2013 a [[Holden]] australiana encerrou também a produção do Omega, mantendo apenas os outros modelos da linha Commodore. Em seis anos de fabricação nacional (1992 a 1998), foram vendidas 93.282 unidades no País (um número bastante elevado para um carro do seu porte, preço e época) – incluindo a station wagon Suprema, que foi produzida de março de 1993 a julho de 1996, em um total de 12.221 unidades.
 
Já nos 14 anos de importação, entre 1998 e 2012, o modelo alcançou 58.458 unidades vendidas, totalizando 151.740 unidades no Brasil<ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=25 de dezembro de 2012|titulo=Sinônimo de luxo, Omega vendeu 151 mil unidades em 20 anos|jornal=Terra|doi=|url=http://economia.terra.com.br/carros-motos/sinonimo-de-luxo-omega-vendeu-151-mil-unidades-em-20-anos,637e03f925fbb310VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html|acessadoem=17 de agosto de 2017|idioma=pt-BR}}</ref>. A queda das vendas dos modelos australianos foi resultado do preço elevado, ainda assim sendo um dos mais vendidos da sua categoria. Tendo como slogan o título de ''Absoluto'', o Omega passou a ser lembrado como um marco na história da industria automobilística do Brasil, pelas características de luxo, inovação e tecnologia.
 
Foi um dos carros mais marcantes da história automotiva do Brasil, sendo considerado o carro dos [[anos 90]]. Em 2012 outros modelos da Chevrolet introduzidos no país na época do Omega, como o [[Corsa]], [[Vectra]] e [[Astra]] e os lançados mais posteriormente, como o [[Meriva]] e a [[Zafira]], também foram retirados de linha, pondo fim a uma geração de sucesso de modelos da [[Opel]] trazidos para o Brasil.<ref>http://economia.terra.com.br/carros-motos/sinonimo-de-luxo-omega-vendeu-151-mil-unidades-em-20-anos,637e03f925fbb310VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html</ref>
 
{{-}}