Elizabeth Blackwell: diferenças entre revisões
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'''Elizabeth Blackwell''' ([[Bristol]], {{dtlink|lang=br|3|2|1821}} — [[Hastings]], {{dtlink|lang=br|31|5|1910}}) foi uma médica [[norte-americana]], sendo a primeira mulher a se formar e exercer a [[medicina]] nos [[Estados Unidos]].<ref name=Biography>{{Citar web |url=http://www.notablebiographies.com/Be-Br/Blackwell-Elizabeth.html |título=Elizabeth Blackwell Biography |publicado=Encyclopedia of World Biography |editor=Encyclopedia of World Biography |acessadoem=20 de agosto de 2017}}</ref>
==Vida pessoal==
Elizabeth nasceu em uma casa em Dicksons Street, em [[Bristol]], [[Gloucestershire]], em 3 de fevereiro de [[1821]]. Era filha de Samuel Blackwell, refinador de açúcar e sua esposa Hannah Blackwell.<ref name=Sahli/>
===Vida adulta===
Em [[1831]], emigrou com sua família para [[Cincinnati]]. A situação financeira da família Blackwell começou a decair com o passar dos anos. Por pressão e necessidade financeira, Anna, Marian e Elizabeth abriram uma escola, a ''The Cincinnati English and French Academy for Young Ladies'', que cobria quase todas as disciplinas e interesses para as crianças da época. A escola não era exatamente inovadora, mas servia para dar alguma renda às irmãs.<ref name=Sahli/>
Elizabeth se converteu na igreja episcopal, provavelmente por influência da irmã Anna, em dezembro de 1838, tornando-se muito ativa na igreja de St. Paul. A chegada de [[William Henry Channing]] a [[Cincinnati]], em 1839, mudou sua visão sobre as coisas. Ministro carismático do [[unitarismo]], ele a introduziu às ideias do transcedentalismo, e Elizabeth começou a frequentar a Igreja Unitarista. O preconceito da comunidade de Cincinnati com as práticas de Elizabeth levaram muitos pais a tirar suas filhas da escola das irmãs Blackwell, em 1842 e elas passaram a dar aulas particulares.<ref name=Sahli/>
▲Elizabeth se converteu na igreja episcopal, provavelmente por influência da irmã Anna, em dezembro de 1838, tornando-se muito ativa na igreja de St. Paul. A chegada de [[William Henry Channing]] a [[Cincinnati]], em 1839, mudou sua visão sobre as coisas. Ministro carismático do [[unitarismo]], ele a introduziu às ideias do transcedentalismo, e Elizabeth começou a frequentar a Igreja Unitarista. O preconceito da comunidade de Cincinnati com as práticas de Elizabeth levaram muitos pais a tirar suas filhas da escola das irmãs Blackwell, em 1842 e elas passaram a dar aulas particulares<ref name=Sahli/>. Spós a morte de seu pai, começa a estudar medicina, com o desejo de se envolver na prática médica<ref name=Sahli/>.
Em 11 janeiro de 1849 se tornou a primeira mulher a receber um doutorado nos Estados Unidos.
Ela foi para Paris onde trabalhou na maternidade. Quando tratava de uma criança, uma secreção purulenta espirrou no seu olho esquerdo deixando-a cega. Logo depois, foi para a Inglaterra onde conheceu [[Florence Nightingale]] e retornando para os Estados Unidos, fundou com a irmã Emily, uma escola de enfermagem para as mulheres.
Depois da guerra, em 1868 fundou uma Universidade Médica da Mulher e no ano seguinte foi para a Inglaterra onde ela foi professora de [[ginecologia]] até sua aposentadoria em [[1907]].
===Últimos anos e morte===
Em seus últimos anos, Elizabeth permaneceu razoavelmente ativa. Em 1895, ela publicou sua autobiografia ''Pioneer Work in Opening the Medical Profession to Women'', que não vendeu muito, apenas 500 exemplares. Depois da publicação, ela se retirou cada vez mais da vida pública, passando boa parte do tempo viajando. Visitou os Estados Unidos mais uma vez em 1906 e andou pela primeira vez de carro, mas a velhice começou a impedir suas atividades.<ref name=Sahli/>
Em 1907, quando estava de férias em [[Kilmun]], na [[Escócia]], Elizabeth caiu da escada e ficou incapacitada tanto mental quanto fisicamente. Em 31 dde amio de 1910, ela faleceu em [[Hastings]], [[Sussex]]<ref>{{Citar web |url=http://www.argyllmausoleum.org/index.asp?pageid=373042 |título=Argyll Mausoleum, Elizabeth Blackwell |publicado=Argyll Mausoleum |editor=Argyll Mausoleum |acessadoem=20 de agosto de 2017}}</ref> depois de sofrer um AVC que a deixou paralisada. Elizabet foi cremada e suas cinzas enterradas no cemitério da Igreja de St. Munn, em Kilmun.<ref name="LancetObituary">{{
{{Referências|col=2}}
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