Caixa de velocidades: diferenças entre revisões

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As engrenagens da árvore primária encontram-se em rotação livre, o que permite que, em ponto ''morto'' (i.e., sem nenhuma ''velocidade'' engatada), não ocorra a transferência da rotação.
 
No entanto, as engrenagens da árvore secundária (à excepçãoexceção de uma engrenagem isolada, o de marcha-atrás/ré) encontram-se firmemente ligadas à árvore secundária. A cada volta da árvore primária corresponde uma outra volta, devidamente engatada, da árvore secundária. São as dimensões das voltas (e o princípio da [[alavanca]]) que especificam a proporção da (des)multiplicação desejada — obedecendo a leis triviais da [[física]].
 
Quando se dá a seleção de uma mudança, é ''engatada'' uma engrenagem da árvore principal por meio de um bloqueador (do movimento livre da engrenagem para a árvore) que, nos dias de hoje, desempenha a função de [[sincronizador]]. Com um funcionamento semelhante ao da embreagem (transmissão por acoplamento), embora as engrenagens disponham de dentes que facilitam o encaixe do sincronizador, a força da árvore principal transmite-se da engrenagem bloqueada para a engrenagem correspondente da árvore secundária.
 
No caso da marcha atrás/ré, entra em contacto uma engrenagem suplementar do ''bloco'' secundário responsável pela mudança da direção de rotação do [[eixo]] (e, consequentemente, da marcha). EsteEsta engrenagem (e aquela onde engrena respectivamente na árvore primária) é de dimensões tipicamente semelhantes ao da primeira velocidade, o que permite ao automóvel dispor de força para realizar manobras em superfícies íngremes.
 
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