Comando Supremo da Revolução: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Costa e Silva.jpg|miniaturadaimagem|150x150px|Costa e Silva]]O autodenominado '''Comando Supremo da Revolução''', foi um triunvirato governamental composto pelos três ministros militares em 1964:
* [[Artur da Costa e Silva]], [[Lista de ministros do Exército do Brasil|ministro do Exército]];
* [[Augusto Rademaker Grünewald]],  [[Lista de ministros da Marinha do Brasil|ministro da Marinha]], e
* [[Francisco de Assis Correia de Melo]], [[ForçaLista Aéreade Brasileiraministros da Aeronáutica do Brasil|ministro da Aeronáutica]].
Por ocasião da cassação do mandato de [[João Goulart]] pelo Congresso, em 2 de abril de 1964, o [[Governo do Brasil|Governo Federal]] ficou nas mãos do presidente da Câmara dos Deputados, o paulista [[Ranieri Mazzilli]] (PSD), que na prática possuía apenas um cargo formal, já que o poder de fato era exercido pelos seus ministros militares, responsáveis pela assinatura do [[Ato Institucional Número Um]] (AI-1), o primeiro elemento formalizador das transformações políticas introduzidas pelos militares, assinado em 9 de abril de 1964, além de uma série de atos.<ref>{{citar web|url=http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/Jango/artigos/AConjunturaRadicalizacao/O_golpe_de_1964|titulo=O golpe de 1964|acessodata=26/8/2017|publicado=FGV CPDOC|ultimo=Castro|primeiro=Celso}}</ref> Mazzili permaneceu como presidente até 15 de abril de 1964, quando [[Humberto de Alencar Castelo Branco]], vencedor de eleição indireta no dia 11, tomou posse.[[Ficheiro:Augusto Hamann Rademaker Grünewald (1968).jpg|miniaturadaimagem|132x132px|Rademaker Grünewald]]Costa e Silva e Rademaker continuaram como ministros do Exército e da Marinha, respectivamente, enquanto que Correia e Melo continuou como ministro da Aeronáutica apenas até 20 de abril de 1964, quando foi substituído por [[Ernesto de Melo Batista]]. Correia, porém, tornou-se ministro do [[Supremo Tribunal Militar]], em novembro de 1965. Um dos motivos para Correia não ter continuado no Governo foi seu posicionamento favorável a realização de novas eleições após alguns meses depois da destituição de Jango, como estava previsto no AI-1.