Mário Viegas: diferenças entre revisões

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==Biografia==
António Mário Lopes Pereira Viegas (1948-1996) é considerado um dos melhores atores da sua geração. Criado no seio de uma família dedicada à exploração de farmácias e originária de [[Santarém (Portugal)|Santarém]], e de tradição republicana, Mário Viegas despertou para o teatro numa altura em que era estudante de Ciências Histórico-FilosóficasHistória, na [[Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa|Faculdade de Letras de Lisboa]]. Posteriormente, depois de um período em que viveu no [[Porto]], inscreveu-se na Escola de Teatro do [[Escola Superior de Teatro e Cinema|Conservatório Nacional]], tendo a sua estreia profissional ocorrido no [[Teatro Experimental de Cascais]], com [[Carlos Avilez]].
 
Ator muito ligado ao teatro, foi fundador de três companhias teatrais — a última das quais a [http://www.companhiateatraldochiado.pt/ Companhia Teatral do Chiado] — e foi, enquanto encenador e/ou diretor artístico, responsável pela adaptação e encenação de obras clássicas de autores como [[Samuel Beckett]], [[Eduardo De Filippo]], [[Anton Tchekov]], [[August Strindberg]], [[Luigi Pirandello]] ou [[Peter Shaffer]]. Pela sua atividade foi distinguido, diversas vezes, pela [[Casa da Imprensa]], pela [[Associação Portuguesa de Críticos de Teatro]] e pela [[Secretaria de Estado da Cultura]], que lhe atribuiu o Prémio Garrett ([[1987]]). No estrangeiro foi premiado no Festival de Teatro de Sitges ([[1979]]), com a peça ''D. João VI'' de [[Hélder Costa]], e no Festival Europeu de Cinema Humorístico da Corunha ([[1978]]), com filme ''O Rei das Berlengas'' de [[Artur Semedo]]. O seu último êxito teatral foi a peça ''Europa Não! Portugal Nunca'' ([[1995]]).