Alfredo Roque Gameiro: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Dbastro (discussão | contribs)
m ajustes nas referências Texto "????" ignorado, replaced: |formato=pdf | → | (6), replaced: {{Citar web |autor=Rita Correia |data=01 de Fevereiro de 2012 → {{Citar we utilizando AWB
Linha 35:
 
== Biografia ==
Filho de Manuel Roque Gameiro e de sua segunda mulher Ana de Jesus da Silva e neto paterno de Joaquim Rey Roque Gameiro e de sua mulher Maria de São Bernardo.<ref name="Vasconcelos e Sousa 1997">"Costados", D. Gonçalo de Mesquita da Silveira de Vasconcelos e Sousa, Livraria Esquina, 1.ª Edição, Porto, 1997, N.º 94</ref>
Estudou na [[Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa|Academia de Belas Artes de Lisboa]], onde foi aluno de [[Manuel Maria de Macedo]], [[José Simões de Almeida]] e [[Enrique Casanova]]. Frequentou também a Escola de Artes e Ofícios de [[Leipzig]], como bolseiro do Governo português, onde estudou [[litografia]] com Ludwig Nieper. De regresso a Portugal, em 1886, dirigiu a Companhia Nacional Editora e em 1894 foi nomeado professor na Escola Industrial do Príncipe Real. Com o seu nome existem três instituições em Portugal, duas delas na Amadora: a ''Escola Roque Gameiro'' (2º e 3º ciclo do Ensino Básico) e a "Casa Roque Gameiro" residência do artista e da família (actualmente espaço de exposições do município); a outra existe em Minde, sua terra Natal: o Centro de Artes e Ofícios Roque Gameiro, que inclui o Museu de Aguarela Roque Gameiro. A maioria das suas obras encontra-se no acervo do Museu de Minde (obras pertencentes ao museu e obras de familiares e da [[Fundação Calouste Gulbenkian|Fundação Gulbenkian]] em depósito).
 
Tem colaboração artística em diversas publicações periódicas, como é o caso do jornal humorístico ''[[A Comédia Portuguesa]]''<ref >{{Citar web |autor=Rita Correia |título=Ficha histórica: A comedia portugueza : chronica semanal de costumes, casos, politica, artes e lettras |url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/FichasHistoricas/ComediaPortuguesa.pdf|formato=pdf |publicado=[[Hemeroteca Municipal de Lisboa]] |data=24 de Junho de 2011 |acessodata=10 de Setembro de 2014}}</ref>, começado a editar em 1888, o semanário ''[[Branco e Negro]]'' <ref >{{Citar web |autor=Rita Correia |data=011 de Fevereiro de 2012 |título=Ficha histórica: Branco e Negro : semanario illustrado (1896-1898)|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/FichasHistoricas/BrancoeNegro.pdf| formato=pdf |publicado=[[Hemeroteca Municipal de Lisboa]] |acessodata=21 de Janeiro de 2015}}</ref> (1896-1898) e as revistas ''[[Brasil-Portugal (revista)|Brasil-Portugal]]''<ref>{{Citar web |autor=Rita Correia |título=Ficha histórica: Brasil-Portugal : revista quinzenal illustrada (1899-1914). |url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/FichasHistoricas/BrasilPortugal.pdf |formato=pdf |publicado=[[Hemeroteca Municipal de Lisboa]] |data=29 de Abril de 2009 |acessodata=26 de Junho de 2014}}</ref> (1899-1914), ''[[Serões (revista)|Serões]]'' <ref >{{Citar web |autor=Rita Correia |título=Ficha histórica: Serões, Revista Mensal Ilustrada (1901-1911). |url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/FichasHistoricas/Seroes.pdf |formato=pdf |publicado=[[Hemeroteca Municipal de Lisboa]] |data=24 de Abril de 2012 |acessodata=23 de Setembro de 2014}}</ref> (1901-1911), ''[[Atlantida (revista)|Atlântida]]''<ref >{{Citar web |autor=Rita Correia |título=Ficha histórica: Atlantida: mensário artístico, literário e social para Portugal e Brasil (1915-1920) |url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/FichasHistoricas/Atlantida.pdf|formato=pdf |publicado=[[Hemeroteca Municipal de Lisboa]] |data=19 de Fevereiro de 2008 |acessodata=17 de Junho de 2014}}</ref> (1915-1920) e ''[[Arte e Vida (1904)|Arte e Vida]]'' <ref > {{Citar web |autor=Daniel Pires |data=1996 |título=Ficha histórica: Arte e Vida: Revista d’arte, crítica e ciência (1904-1906) | url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/FichasHistoricas/ArteeVida.pdf |formato=pdf |obra=Dicionário da Imprensa Periódica Literária Portuguesa do Século XX (1900-1940) |&#124; Lisboa, Grifo, 1996 |&#124; pp. 71-72 |publicado=[[Hemeroteca Municipal de Lisboa]] |acessodata=18 deSetembrode Setembro de 2014}}</ref> (1904-1906). Ilustrou, juntamente com Manuel de Macedo (1839-1915), a Grande edição illustrada de ''[[Os Lusíadas]]'', publicada em Lisboa, pela Empreza da História de Portugal, em 1900.
 
Casou em Lisboa, [[Sacramento (Lisboa)|Sacramento]], com Maria da Assunção de Carvalho Forte (Lisboa, [[Pena (Lisboa)|Pena]] - ?), filha de Manuel Forte e de sua mulher Guilhermina de Carvalho, com descendência.<ref> name="Costados", D. Gonçalo de Mesquita da Silveira de Vasconcelos e Sousa, Livraria Esquina, 1.ª Edição, Porto, 1997, N.º 94<"/ref>
 
==Uma Família de Artistas==
Roque Gameiro não deixou apenas uma vasta colecção de obras; deixou também uma família de artistas. Todos os seus cinco filhos foram importantes artistas por direito próprio <ref>[http://luiscabral.org/art/arg/family Luís Cabral, ''A family of artists'']</ref>:
*[[Raquel Gameiro|Raquel Roque Gameiro Ottolini]] (1889-1970) foi uma reconhecida aguarelista e recebeu inúmeros prémios, includindo a Medalha de Honra da S.N.B.A.
*[[Manuel Roque Gameiro]] (1890-1944) trabalhou com diversos materiais, destacando-se na aguarela.
Linha 90:
'''Obras ilustradas:'''
* ''Álbum de Costumes Portugueses'' (1888)
 
* ''Retalhinhos'', de Eduardo Coelho Junior (1888)
* ''De braço dado'', do Conde de Sabugosa e B. de Pindella (1894)