Ferdinand de Saussure: diferenças entre revisões

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{{Info/Cientista
|nome = Ferdinand de Saussure|imagem = Ferdinand de Saussure by Jullien.png|tamanho = 250px|legenda = Ferdinand de Saussure|nome_nativo = |nascimento_data = {{dni|lang=br|26|11|1857|si}}|nascimento_local = [[Genebra]], [[Suíça]]|morte_data = {{nowrap|{{morte|lang=br|22|2|1913|26|11|1857}}}}|morte_local = [[Morges]]|causa_morte = |pais_de_residencia = |nacionalidade = [[Suíça|Suíço]]|etnicidade = |campo = [[Semiótica]], [[linguística]]|instituicao_trabalho = |alma_mater = |tese = |orientador = |orientado = |conhecido_por = |influenciado = |influencia = |premio = |conjuge = |religiao = |assinatura = |notas = }}
'''Ferdinand de Saussure''' ([[Genebra]], [[26 de novembro]] de [[1857]] — [[Morges]], [[22 de fevereiro]] de [[1913]]) foi um [[linguista]] e [[filósofo]] [[Suíça|suíço]], cujas elaborações teóricas propiciaram o desenvolvimento da [[linguística]] enquanto ciência autônoma. Seu pensamento exerceu grande influência sobre o campo da [[teoria da literatura]] e dos [[estudos culturais]].<ref name=":0">{{citar livro |ultimo=de Saussure |primeiro=Ferdinand |titulo=Curso de Lingüística Geral |edicao=30ª |local=São Paulo |editora=Cultrix |data=2002 |ISBN= 85-316-0102-9}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.ruf.rice.edu/~kemmer/Found/saussurebio.html |título=Biographical sketch of Ferdinand de Saussure |ultimo=Kemmer |primeiro=Suzanne |data= |obra=Ling 403: Foundations of Linguistics |publicado=Rice University |lingua=inglês |acessodata=23 de dezembro de 2011}}</ref>
 
Saussure entendia a linguística como um ramo da ciência mais geral dos signos, que ele propôs que fosse chamada de Semiologia. Graças aos seus estudos e ao trabalho de [[Leonard Bloomfield]], a linguística adquiriu autonomia, objeto e método próprios. Seus conceitos serviram de base para o desenvolvimento do [[estruturalismo]] no {{séc|XX}}.<ref>{{Citar livro|nome=Roy |sobrenome=Harris |página= |título=Landmarks in Linguistic Thought 1: The Western Tradition from Socrates to Saussure |editora=Psychology Press |ano=1989 |páginas= |isbn=9780415153621 |idioma=inglês|url= }}</ref>
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No interior de uma mesma língua, todas as palavras que exprimem ideias vizinhas se limitam reciprocamente: sinônimos como ''recear,'' ''temer'', ''ter medo'' só tem valor próprio pela oposição; se ''recear'' não existisse, todo seu conteúdo iria para os seus concorrentes. Inversamente, existem termos que se enriquecem pelo contato com outros. Assim, o valor de qualquer termo que seja está determinado por aquilo que o rodeia; nem sequer da palavra que significa "sol" se pode fixar imediatamente o valor sem levar em conta o que lhe existe em redor; línguas há em que é possível dizer "sentar-se ao sol".
 
O que se disse das palavras aplica-se a qualquer termo da língua, por exemplo às entidades gramaticais. Assim o valor de um plural português ou francês não corresponde ao de um plural sânscrito, mesmo que a significação seja a mais das vezes idêntica. Se as palavras estivessem encarregadas de representar os conceitos dados de antemão, cada uma delas teria, de uma língua para outra, correspondentes exatos para os sentidos, mas não ocorre assim. <ref name=":0" />
 
'''O''' '''valor linguístico considerado em seu aspecto material'''