Misiones (província): diferenças entre revisões

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posição população=[[Lista de províncias da Argentina por população|9º]]|
população total=1.061.590 (Est [[2007]]) [http://www.indec.mecon.ar/nuevaweb/cuadros/2/proyecciones_provinciales_vol31.pdf]|
% população=2,70%|
densidade=35,62 hab./km²|
analfabetismo=6,1% ([[2001]]) [http://www.indec.mecon.gov.ar/censo2001s2_2/ampliada_index.asp?mode=54]|
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Antes da chegada dos europeus, a província era povoada pelos índios [[guaranis]]. O primeiro europeu a chegar à região foi [[Sebastião Caboto]], que, explorando o [[rio Paraná]] em dezembro de [[1527]], achou os saltos de Apipé.
 
Em [[1541]], [[Álvar Núñez Cabeza de Vaca]] chegou às ''Cataratas del Iguazú'' (em [[Língua portuguesa|português]]: [[Cataratas do Iguaçu|cataratas do Iguaçu]]).
 
No [[século XVII]], a [[Companhia de Jesus]] chegou à zona. Os jesuítas iniciaram sua atividade criando [[Missões jesuíticas na América|reduções]]. Em poucos anos, chegaram a criar trinta delas. Graças a elas, os índios guaranis, que já começavam a praticar a agricultura, terminaram por adotar o sedentarismo.
 
Em 1811, o território foi anexado à república do Paraguai por [[Gaspar Rodríguez de Francia|Dr. José Gaspar García Rodríguez de Francia]], quando ''as imensas terras dos jesuítas, que após a sua expulsão, em meados do século XVIII, haviam passado para as mãos do Estado Espanhol, foram arrendadas por baixo preço a camponeses livres.''<ref> MENDES JUNIOR, Antonio & MARANHÃO, Ricardo - '''República Velha''' - Coleção "Brasil História - Texto e Consulta". São Paulo, Ed. Brasiliense, 1983, p. 46.</ref></blockquote>
 
Em [[1814]], [[Gervasio Antonio de Posadas]], diretor das Províncias Unidas, anexou Misiones a Corrientes, gerando um problema de autonomia que se prolongou durante setenta anos. Em 1830, Corrientes invadiu a província, até que, em 1838, teve lugar a retomada paraguaia.
A província foi cedida à Argentina em 1852 por [[Carlos Antonio López]], pai de [[Francisco Solano López]], em troca do reconhecimento argentino da independência paraguaia.<ref> MENDES JUNIOR, Antonio & MARANHÃO, Ricardo - op. cit., p. 47.</ref></blockquote>
Em 1865, se iniciou a [[Guerra do Paraguai|guerra do Paraguai]], chamada pelos paraguaios ''Guerra de La Triple Alianza''.
<blockquote>''"Para a Argentina, a Guerra do Paraguai havia representado um passo decisivo para completar o processo de formação de seu estado nacional, pela eliminação ou incorporação da maioria das oposições provinciais ao governo de Buenos Aires. A oligarquia portenha sentia-se à vontade para aspirar à efetiva aplicação do Tratado da Tríplice Aliança, que lhe daria de presente todo o chaco paraguaio. O governo argentino, chefiado então por Sarmiento (que sucedera a Mitre), e tendo como ministro das relações exteriores Tejedor, empenhou-se em por em prática sua política anexionista.(...)As discussões e disputas se arrastaram por dois anos, tornando-se mais graves a partir de janeiro de 1872, quando o barão de Cotegipe assinou um tratado em separado com o governo títere de Asunción. Os protestos de Buenos Aires levaram a um clima em que a possibilidade de guerra contra o Império não era descartada. Principalmente porque o governo do Rio de Janeiro, apresentando-se como "benévolo", perante os paraguaios, contentou-se com a fixação de fronteiras nos limites reivindicados antes da guerra, e contestados por Solano López (...)Finalmente, a 3 de fevereiro de 1876, o Tratado de Irigoyen-Machain entre Buenos Aires e Asunción, aceito pelo Rio de Janeiro, encerrou a questão. Segundo ele, a Argentina teria uma parte do território do Chaco até o rio Pilcomayo, e as tropas brasileiras se retiravam do Paraguai, respeitando as cláusulas brasileiro-paraguaias de 1872."<ref> Mendes Junior & Maranhão, op. cit., p. 63</ref></blockquote>
Como vemos, como resultado da Guerra, que se encerrou em 1870, além de Misiones, os paraguaios perderam a região do Chaco, correspondente à [[Província de Formosa]] para a Argentina.
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