Revolta dos Mercenários: diferenças entre revisões

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|legenda =
|data = 9-11 de Junho de 1828
|local = [[Rio de Janeiro]], [[Brasil]]
|resultado = Vitória brasileira
|combatente1 = [[FileImagem:Flag of Empire of Brazil (1847-1889).svg|22px|border]] [[Império do Brasil]]<br />{{GBRb}} [[Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda|Reino Unido]]
<br />[[Imagem:Flag of the Kingdom of France (1814-1830).svg|borda|22px]] [[Restauração francesa|França]]
|combatente2 = [[Mercenários|Mercenários]] [[Alemanha|Alemães]]<br/ >Mercenários [[Irlanda (ilha)|Irlandeses]]
|comandante1 = {{flagicon|Império do Brasil|size=25px}} [[Dom Pedro I]]
|comandante2 = August von Steinhousen
|força1 = 1 600 recrutas brasileiros<br/>600 franceses<br/>400 britânicos
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A revolta motivou a demissão do ministro da guerra general [[Barroso Pereira]].
 
[[Sergio Corrêa da Costa]], em seu livro, ''Brasil, segredo de Estado'', associa tal revolta a um complô envolvendo [[Manuel Dorrego]], governador de [[Buenos Aires]], e os alemães [[Federico Bauer]] e [[Antonio Martín Thym]], cujo objetivo visava sequestrar e mesmo matar [[Pedro I do Brasil|Pedro I]], bem como a independência de [[Santa Catarina]] (pp.&nbsp;17–39).<ref>COSTA, Sergio Corrêa da. Brasil, segredo de Estado: incursão descontraída pela história do país (5a. ed.). Rio de Janeiro: Record, 2002. 394p. ISBN 8501061824</ref><ref>[http://www.argentina-rree.com/3/3-033.htm História das Relações Exteriores da Argentina]</ref>.
 
O enviado britânico Ponsonby, em correspondência ao [[Foreign Office]], informou o seguinte a respeito da conspiração:
 
{{quote2|"''Também foram ganhos os irlandeses, chegados recentemente ao Rio de Janeiro, e seu agente foi a Buenos Aires, para onde zarpou com Fournier. Os alemães e irlandeses serão compensados com terras e dinheiro; supõe-se que o Imperador carece de tropas nacionais para apoiá-lo. A intenção é sequestrá-lo, porém, somente em caso de resistência, matá-lo. A monarquia seria absolvida e seriam criadas cinco repúblicas, a saber: Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande. Dorrego, governador de Buenos Aires, comprometeu-se por um tratado a dar apoio à insurreição e fazer aliança com toda província que rechace a autoridade do Imperador''". (Carta de Ponsonby ao seu governo, 12 de fevereiro de 1828, en V. D. Sierra, op. cit., tomo VII, p. 616, y F.O 6/22, Ponsonby a Dudley e Ward, 12 de fevereiro de 1828, em H. S. Ferns, Reino Unido e Argentina no século XIX, Buenos Aires, Buenos Aires, Solar-Hachette, 1966, p. 197.}}<ref>[http://www.argentina-rree.com/3/3-025.htm História geral das relações exteriores da Argentina]</ref>
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*[http://www.irlandeses.org/0607_173to174.pdf William Cotter Oficial irlandês no exércio imperial de D. Pedro I]
 
== {{Bibliografia}} ==
* "Contribuições para História da Guerra entre o Brasil e Buenos Aires", Ed. da Universidade de São Paulo, Livraria Itatiaia Ltda.
* COSTA, Sergio Corrêa da. ''Brasil, segredo de Estado: incursão descontraída pela história do país (5a. ed.).'' Rio de Janeiro: Record, 2002. 394p. ISBN 8501061824