Silvestre Péricles: diferenças entre revisões

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|título3 =[[Tribunal de Contas da União|Ministro do Tribunal de Contas da União]]
|mandato3 =1956-1959
|designado3 =[[Juscelino Kubitschek]]
|antes3 =
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Filho de Pedro Aureliano Monteiro dos Santos e Constança Cavalcante de Góis Monteiro. Formado em [[Direito]] pela [[Universidade Federal de Pernambuco]] e em [[Contabilidade]] pela Academia de Comércio de Porto Alegre. No [[Rio Grande do Sul]] foi Auditor de Guerra em [[Erechim]], [[São Gabriel (Rio Grande do Sul)|São Gabriel]] e [[Porto Alegre]]. Em seu estado natal foi redator do Diário Oficial e delegado de polícia em [[Maceió]]. Membro de uma família que surgiu na política alagoana a partir da [[Revolução de 1930]], foi candidato ao governo em 1934 pelo Partido Progressista Nacional sem êxito, mas naquele mesmo ano viu seu clã se aproximar de [[Getúlio Vargas]] e contar com sua benemerência. O presidente nomeou [[Pedro Aurélio de Góis Monteiro]] para o Ministério da Guerra<ref>Ministro da Guerra entre 18 de janeiro de 1934 e 7 de maio de 1935</ref> e [[Edgar de Góis Monteiro]] para ocupar o Palácio Marechal [[Floriano Peixoto]].<ref>Governador de Alagoas entre 26 de março e 10 de maio de 1935</ref>
 
A presença da família na política alagoana ensejou um chiste jocoso por parte de seus adversários de modo a evidenciar tal fato embora houvesse rusgas e até mesmo rivalidade entre os irmãos, o que não impediu a nomeação de [[Ismar de Góis Monteiro]] a governador<ref>Governou de [[1 de fevereiro|1º de fevereiro]] de [[1941]] até [[10 de novembro]] de [[1945]].</ref> e sua sucessão pelo irmão [[Edgar de Góis Monteiro|Edgar]].<ref>De [[10 de novembro]] até [[18 de dezembro]] de [[1945]].</ref> Nesse interregno [[Pedro Aurélio de Góis Monteiro|Pedro Aurélio]] foi reposto por Vargas no ministério sendo mantido no cargo até o governo de [[Eurico Gaspar Dutra]].<ref>Retornou ao cargo em [[3 de agosto]] de [[1945]] ocupando-o até [[15 de outubro]] de [[1946]].</ref> Após a redemocratização do país ao final da [[Segunda Guerra Mundial]] os irmãos migraram para o [[Partido Social Democrático (1945-2003)|Partido Social Democrático]] (PSD) e Silvestre Péricles foi eleito [[Deputado federal|deputado federal]] em 1945 e governador de Alagoas em 1947 não conseguindo, porém, ungir seu sucessor. Ainda em sua biografia consta uma passagem como ministro do [[Tribunal de Contas da União]].<ref>Ocupou uma cadeira no tribunal de 1943 a 1961, sem incompatibilidade aparente com o exercício dos mandatos de governador senador ao longo dos anos</ref>
 
Retornou à política em 1958, quando foi eleito [[Senado Federal do Brasil|senador]] pelo [[Partido Social Trabalhista]] (PST])<ref>Seu maior adversário foi justamente Arnon de Melo, que concorria pela [[União Democrática Nacional|UDN]] e só viria a ser eleito em 1962</ref> e a partir disso sua rivalidade com [[Arnon Afonso de Farias Melo|Arnon de Melo]] recrudesceu a ponto de os dois terem protagonizado uma cena de crime em pleno Senado Federal: após uma sucessiva troca de acusações e insultos os rivais participavam da sessão de 4 de dezembro de 1963 quando em momentos distintos eles sacaram suas armas em plenário. Impedido de atingir Melo por intervenção do senador [[João Agripino]], Silvestre Péricles abrigou-se sob a bancada e presenciou o revide de seu desafeto que no afã de atingi-lo assassinou o [[Acre|acreanoacre]]ano [[José Kairala]], mas devido a sua [[imunidade parlamentar]] Arnon de Melo não sofreu qualquer punição.
 
Paralelo a situações belicosas com a descrita, Silvestre Péricles migrou para o [[Partido Democrata Cristão (1945-1965)|Partido Democrata Cristão]] (PDC) e foi derrotado na disputa para o governo de Alagoas em 1960 e em 1962 perdeu a eleição para deputado federal embora tivesse metade de seu mandato de senador a cumprir. Após uma passagem pelo [[Partido Trabalhista Brasileiro]] (PTB) ingressou no [[Movimento Democrático Brasileiro]] (MDB) após a vitória do [[Regime militar no Brasil|regime militar de 1964]], e em 1970 perdeu a eleição para deputado federal. Depois dele a cidade de [[São Luís do Quitunde]] ainda logrou dois governadores de estado: [[Antônio Simeão de Lamenha Filho|Lamenha Filho]] e [[Divaldo Suruagy]].