Alfredo de Magalhães: diferenças entre revisões

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Após o falecimento de sua mãe (que ocorreu a 29 de abril de 1884) frequentou, de 1885 a 1888, como aluno interno, o Colégio do Espírito Santo de Braga (1872-1910), um estabelecimento com internato e externato, fundado em 1872 por missionários franceses<ref>{{citar livro|nome = Joaquim|sobrenome = Ferreira Gomes (1928-2002)|título = Estudos de História e de Pedagogia|ano = 1984|isbn = |local = Coimbra|editora = Almedina|página = 119}}</ref> da Congregação do Espírito Santo<ref>{{citar livro|nome = Adélio|sobrenome = Torres Neiva (1932-2010)|título = Congregação do Espírito Santo e do Imaculado Coração de Maria: A História da Província Portuguesa (1867-2004)|ano = 2005|isbn = 972-99547-0-4|local = Lisboa|editora = CESICM|capítulo = |página = 61-78; 207-215}}</ref>. Nesse ano transferiu-se para o [[Porto]], cidade onde em 1889 terminou o [[ensino secundário]] no [[Liceu Nacional do Porto]].
 
No ano de 1889 ingressa no curso preparatório da [[Academia Politécnica do Porto]] tendo em vista preparar a sua admissão à [[Escola Médico-Cirúrgica do Porto]]. Nesse ano inicia-se nas lides literárias fundando, com [[Dinis Neves]], um periódico intitulado ''Revista Académica''.<ref name="catac"/> Ainda nesse ano integrou a [[Comissão Académica Patriótica]], então dirigida pelo estudante de Medicina [[Francisco de Paula Reis Santos]], criada em reacção ao [[ultimato britânico de 1890]]. No contexto da corrente anti-monárquicaantimonárquica que esses acontecimentos desencadearma, aderiu ao [[Partido Republicano Português]].
 
Em 1890 matriculou-se no curso de Medicina da [[Escola Médico-Cirúrgica do Porto]], curso que terminou em 1896 com a defesa da tese ''Os milagres de Lourdes como terapêutica psicológica'', sendo aprovado plenamente com louvor a 28 de Julho daquele ano.<ref name="catac"/>
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Em 1924 foi nomeado director da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, cargo que exerceu até ao final do ano seguinte. Durante esse período organizou as comemorações do centenário da fundação da Escola Médico-Cirúrgica do Porto. Manteve intensa actividade cívica e filantrópica, sendo sócio de múltiplas instituições portuenses, sendo dirigente de algumas delas.
 
Mantendo o seu pendor anti-parlamentaristaantiparlamentarista, apoiou o [[Golpe de 28 de Maio de 1926]] e a implantação da [[Ditadura Nacional]], sendo a 26 de Junho desse ano nomeado reitor da [[Universidade do Porto]], cargo que exerceu até 1928. Nessas funções coube-lhe inaugurar, a 1 de Dezembro de 1926,<ref>[http://repositorio-tematico.up.pt/handle/10405/22836 "O monumento a Julio Dinis : Será solenemente inaugurado no proximo dia 1 de Dezembro", ''O Comércio do Porto'', n.º 472 de 20.11.1926].</ref> o [[Monumento a Júlio Dinis]],<ref>Situado na praça actualmente denominada Largo Prof. Abel Salazar, no centro do Porto.</ref> um conjunto escultórico que resultou de uma homenagem da Faculdade de Medicina do Porto, que o ofertou à Câmara Municipal da mesma cidade.<ref>[http://crereportugal.com/pt/restore/detail/15 Imagem do Monumento a Júlio Dinis].</ref>
 
Em 1926 foi eleito presidente do [[Ateneu Comercial do Porto]], regressando pouco depois à actividade política ao ser nomeado a 22 de Novembro de 1926 para o cargo de Ministro da Instrução Pública do governo presidido por [[António Óscar Carmona]], funções que manteria até 18 de Abril de 1928. A 5 de Outubro de 1927 foi agraciado com a Grã-Cruz da [[Ordem Militar de Cristo]].<ref name="OHn">{{citar web |url=http://www.ordens.presidencia.pt/?idc=153 |título=Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas|autor=|data=|publicado=Presidência da República Portuguesa|acessodata=2016-03-17 |notas=Resultado da busca de "José Alfredo Mendes de Magalhães".}}</ref>
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A 8 de Junho de 1933 foi nomeado presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal do Porto. Com a entrada em vigor da [[Constituição Portuguesa de 1933]], a instauração do [[Estado Novo (Portugal)|Estado Novo]] e a entrada em funcionamento dos novos órgão políticos, a 23 de Maio de 1934 foi nomeado presidente da Câmara Municipal do Porto, cargo que exerceu até 1936. Nessas funções superintendeu a conclusão da rede de saneamento básico da cidade do Porto, promoveu a criação da [[Maternidade Júlio Dinis]] e do [[Abrigo dos Pequeninos]] e adquiriu para o património municipal o [[Palácio de Cristal]]. Manteve uma polémica pública com [[Ezequiel de Campos]], Director dos Serviços Municipalizados do Gás e Electricidade, o que o levou a publicar em 1937 o livro ''Em defesa do Porto'', defendendo a sua gestão do Município do Porto.
 
Entre 1935 e 1937 foi [[procurador]] à [[Câmara Corporativa]] em representação dos municípios. Entre 1937 e 1941 presidiu à assembleia geral da [[Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto]], instituição de que era sócio honorário. A partir de 1941 passou a presidente honorário daquela associação.
 
Em 1938 foi responsável pela inauguração da [[Maternidade Júlio Dinis]], no Porto, instituição que funcionava na dependência técnica da [[Faculdade de Medicina da Universidade do Porto]].
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{{NF|1870|1957|Alfredo Magalhaes}}
 
[[Categoria:Naturais de Valença (Portugal)]]
[[Categoria:Personalidades do Grande Porto]]