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|presidente = Lírio Albino Parisotto
|vice-presidente =
|produtos = [[Poliestireno]], [[Etilbenzeno]] ,<ref>{{citar web|URL=http://www.sindipolo.org.br/2016/11/comissao-estadual-do-benzeno-visita-videolar-innova/|título=Comissão Estadual do Benzeno Visita Videolar-Innova|autor=|data=01/11/2016|website=SindPolo|acessodata=17 de janeiro de 2017}}</ref>, monômero de [[Estireno]],<ref>{{citar web|URL=http://exame.abril.com.br/revista-exame/na-petroquimica-innova-nao-ha-saudades-da-petrobras|título=Na Petroquímica Innova não há saudade da Petrobras|autor=Arlete Lorini|data=04/11/2015|website=Revista Exame|acessodata=17 de janeiro de 2017}}</ref>, [[Poliestireno]] cristal e de alto impacto ,<ref>{{citar web|URL=http://exame.abril.com.br/negocios/cade-aprova-venda-de-petroquimica-para-a-videolar/|título=Cade aprova venda de petroquímica para a Videolar|autor=Nivaldo Souza|data=01/10/2014|website=Revista Exame|acessodata=17 de janeiro de 2017}}</ref>, Poliestireno expansível ,<ref>{{citar web|URL=http://www.rs.gov.br/lista/4538/newcell-videolar-innova/foto241248|título=Videolar-Innova|autor=|data=22/06/2016|website=Governo do Estado do Rio Grande do Sul|acessodata=17 de janeiro de 2017}}</ref>, [[Polipropileno]] Biorientado, chapas de poliestireno ,<ref>{{citar web|URL=https://www.embalagemmarca.com.br/2014/11/videolar-conclui-compra-da-innova-petroquimica/|título=Videolar conclui a compra da Innova Petroquímica|autor=|data=07/11/2014|website=Embalagem Marca|acessodata=17 de janeiro de 2017}}</ref>, tampas plásticas para bebidas carbonatadas e não-carbonatadas .<ref>{{citar web|URL=http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2016/06/aposta-da-videolar-innova-chega-a-r-2-5-bilhoes-no-estado-6117639.html|título=Aposta da Videolar Innova chega a R$ 2,5 bilhões no Estado|autor=|data=21/06/2016|website=ZH Notícias|acessodata=17 de janeiro de 2017}}</ref>.
|holding =
|acionistas =
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|num empregados =
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|indústria = [[Petroquímica]]
|certificação =
|divisões =
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==História==
Fundada em 1988 pelo empresário Lírio Parisotto na cidade de [[Caxias do Sul]] com o nome de '''Videolar''',<ref>{{citar web|URL=http://propmark.com.br/anunciantes/videolar-completa-20-anos|título=Videolar completa 20 anos|autor=|data=14/05/2008|website=Propmark|acessodata=12 de dezembro de 2016}}</ref>, a empresa iniciou suas atividades produzindo mídias de armazenamento removível por meio magnético, como fitas de [[vídeo]], [[K7]] e [[disquete]]s (mais tarde, modificou sua produção para mídias ópticas, como [[CD]]s, [[DVD]]s e [[Blu-ray]]), além de gravação, tradução e legendagem de fitas [[VHS]].<ref>{{citar web|URL=http://link.estadao.com.br/blogs/renato-cruz/a-reinvencao-da-videolar/|título=A reinvenção da Videolar|autor=Renato Cruz|data=12/05/2008|website=Jornal O Estado de S. Paulo|acessodata=12 de dezembro de 2016}}</ref>.
 
A Videolar implantou no Brasil o conceito da fita de videocassete fabricada sob medida, que consiste no uso do produto magnético (o comprimento da fita, em si) na quantidade suficiente para gravar o filme, no tempo de reprodução do conteúdo.<ref>{{citar web|URL=http://exame.abril.com.br/negocios/10-empresarios-que-ganharam-milhoes-de-reais-saindo-do-zero|título=10 empresários que ganharam milhões de reais, saindo do zero|autor=Marcela Ayres|data=26/10/2012|website=Revista Exame|acessodata=31 de janeiro de 2017}}</ref>
 
Até então, o processo era realizado no país através de empresas distintas: de um lado, os fabricantes de fitas virgens em durações pré-determinadas, como as T-60, T-90, T-120 (notações referentes aos minutos graváveis), de outro, os laboratórios de duplicação que compravam essas fitas, recebiam as matrizes dos filmes e as duplicavam nelas. Ao lançar a fabricação sob medida (como, por exemplo, uma fita de T-100 para filme de 100 minutos), o processo implantado pela Videolar unificou as atividades, eliminando sobras e consequentes perdas, com economia de escala.<ref>{{citar livro|titulo=Para Ser Grande|ultimo=Vidigal|primeiro=Marina|data=|editora=Editora Original|ano=2009|local=|paginas=|acessodata=30 de janeiro de 2017}}</ref>.
 
Em 1990, a Videolar levou o laboratório de duplicação de Caxias do Sul para São Paulo, onde já desenvolvia atividades de tradução, legendagem e confecção das matrizes dos filmes. Implantou também uma unidade industrial em Manaus para fabricar e gravar as fitas sob medida. No ano seguinte, a companhia passou a operar toda a logística de distribuição física das fitas da CIC Vídeo, unificação no Brasil dos estúdios cinematográficos norte-americanos Paramount e Universal.<ref>{{citar livro|titulo=Para Ser Grande|ultimo=Vidigal|primeiro=Marina|data=|editora=Editora Original|ano=2009|local=|paginas=|acessodata=30 de janeiro de 2017}}</ref>.
 
A partir daí, a Videolar expandiu atuação no segmento das mídias gravadas e também virgens.<ref>{{citar web|URL=http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI288508-16373,00-VIDEOLAR+E+A+MICROSERVICE+SE+UNEM.html|título=Videolar e a Microservice se unem|autor=André Vieira|data=09/01/2012|website=Época Negócios|acessodata=033 de fevereiro de 2017}}</ref>. Atendeu também a indústria fonográfica, fabricando e gravando CDs (compact discs) .<ref>{{citar livro |ultimo1=Jr. |primeiro1=Irineu |ultimo2=Vicente |primeiro2=Eduardo |data=2010 |titulo=Na Trilha do Disco |url=https://books.google.com.br/books?id=1up0giJJrKoC&lpg=PA139&dq=videolar%20ind%C3%BAstria%20fonogr%C3%A1fica&hl=pt-BR&pg=PA1#v=onepage&q=videolar%20ind%C3%BAstria%20fonogr%C3%A1fica&f=false |local=Rio de Janeiro |editora=E-papers |pagina=138-139 |isbn=978-85-7650-264-7}}</ref>.
 
No escritório comercial, administrativo e financeiro da companhia, com 25.000 m2 de área construída, em Alphaville, Barueri (SP) a Videolar disponibilizou espaços físicos para sediar os escritórios das distribuidoras do mercado de vídeo.<ref>{{citar web|data=28/04/2016|acessodata=033 de fevereiro de 2017|autor=|URL=http://www.apollusehs.com.br/noticias-28abr.html|título=Implantação do software Apollus na Videolar-Innova|website=Apollus EHS Solutions}}</ref>. Tornou-se a única empresa no mundo a atender integralmente as seis ''majors'', como são denominados os estúdios produtores de filmes cinematográficos sediados em ''Hollywood'' (Los Angeles, EUA), bem como as empresas independentes nacionais.<ref>{{citar livro|titulo=Para Ser Grande|ultimo=Vidigal|primeiro=Marina|data=|editora=Editora Original|ano=2009|local=|paginas=|acessodata=30 de janeiro de 2017}}</ref>.
 
Em 2002, a Videolar inaugurou a primeira petroquímica da região Norte para produzir a resina plástica poliestireno (inicialmente com capacidade de 120.000 toneladas/ano).<ref>{{citar web|data=|acessodata=13 de fevereiro de 2017|autor=|URL=http://www.suframa.gov.br/publicacoes/suframahoje/viabilidade.htm|título=Suframa realiza estudo para setor petroquímico na região|website=Suframa Hoje}}</ref>. O poliestireno era usado como matéria-prima na fabricação dos estojos de compact discs (CDs) e videocassetes produzidos pela própria companhia, além de atender à demanda de diversos segmentos instalados no Polo Industrial de Manaus, dos eletroeletrônicos e eletrodomésticos (gabinetes em geral, como os de aparelhos de ar condicionado, refrigeradores e TVs), materiais de escritório e escolar, além da indústria de embalagens alimentícias.<ref>{{citar livro|titulo=Para Ser Grande|ultimo=Vidigal|primeiro=Marina|data=|editora=Editora Original|ano=2009|local=|paginas=|acessodata=13 de fevereiro de 2017}}</ref>.
 
Em 2004, a Videolar inaugurou um centro de distribuição no Polo Industrial de Manaus, dimensionado para acomodar milhões de produtos acabados.<ref>{{citar web|URL=http://legis.senado.leg.br/mateweb/arquivos/mate-pdf/3448.pdf|título=Requerimento de voto de aplauso à Videolar da Amazônia|autor=Arthur Virgílio|data=07/12/2004|website=Senado Federal|acessodata=15 de fevereiro de 2017}}</ref>.
 
No ano seguinte, a Videolar comprou os ativos da empresa Somlivre.com e lançou o portal de comércio eletrônico Videolar.com.<ref>{{citar web|URL=http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/negocios/20051012/videolar-cai-rede/16520|título=Videolar cai na rede|autor=|data=12/10/2005|website=Isto É Dinheiro|acessodata=17 de fevereiro de 2017}}</ref>.
 
Já em 2011, inaugurou nova fábrica no Polo Industrial de Manaus para produzir tampas plásticas por termoformagem, destinadas a fabricantes de água mineral e refrigerantes.<ref>{{citar web|URL=http://www.embalagemmarca.com.br/2011/07/videolar-passa-a-fabricar-tampas-para-garrafas|título=Videolar passa a fabricar tampas para garrafas|autor=|data=11/07/2011|website=EmbalagemMarca|acessodata=099 de março de 2017}}</ref>.
 
Em 2012, a companhia iniciou numa fábrica de 65.000 m2, em Manaus, para a fabricação dos filmes plásticos de polipropileno biorientado (BOPP), chapas de polipropileno (PP) e chapas de poliestireno (PS)<ref>{{citar web|URL=http://plasticosemrevista.com.br/metamorfose-ambulante/|título=Metamorfose ambulante|autor=|data=01/10/2015|website=Plásticos em Revista|acessodata=14 de março de 2017}}</ref> para atender às indústrias de embalagens. Também em 2012, Parisotto comprou a [[Microservice]] e fundiu as duas linhas de produção, criando a "AMZ Mídia Industrial S.A.", a maior empresa de mídias ópticas gravadas do Brasil.<ref>{{citar web|URL=http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,ERT288508-16373,00.html|título=Videolar e a Microservice se unem|autor=|data=|website=Revista Época/Negócios|acessodata=12 de dezembro de 2016}}</ref>.
 
Ao longo dos anos, a Videolar foi incorporando novas linhas de produtos e sua principal planta industrial foi transferida para a cidade de Manaus.
 
Em outubro de 2014, a empresa assumiu o controle da petroquímica Innova S.A., localizada em [[Triunfo (Rio Grande do Sul)|Triunfo]], no Rio Grande do Sul, e desta maneira sua denominação passou para ''Videolar-Innova'', líder brasileira do setor de poliestireno, detentora de cerca de 70% do mercado.<ref>{{citar web|URL=http://exame.abril.com.br/negocios/cade-aprova-venda-de-petroquimica-para-a-videolar/|título=Cade aprova venda de petroquímica para a Videolar|autor=Nivaldo Souza|data=1/10/2014|website=Revista Exame|acessodata=12 de dezembro de 2016}}</ref>.
 
No ano de 2016, a AMZ Mídia Industrial S.A. deixou de ser uma subsidiária e foi incorporada pela Videolar-Innova.<ref>{{citar web|URL=http://www.jusbrasil.com.br/diarios/111025409/doeam-11-03-2016-pg-38|título=Diário Oficial do Estado do Amazonas|autor=|data=11/03/2016|website=JusBrasil|acessodata=17 de janeiro de 2017}}</ref>
 
Em abril de 2017, a Videolar-Innova S/A deu início ao projeto de duplicação da fábrica de monômero de estireno na petroquímica de Triunfo (RS), com investimento anunciado de R$ 500 milhões para chegar a uma capacidade de 420 mil toneladas/ano a partir de abril de 2019. O contrato de fornecimento de matérias-primas firmado com a petroquímica Braskem<ref>{{citar web|URL=http://www.valor.com.br/empresas/4939154/videolar-innova-aprova-expansao-de-r-500-milhoes|título=Videolar-Innova aprova expansão de R$ 500 milhões|autor=Stella Fontes|data=17/04/2017|website=Valor Econômico|acessodata=25 de abril de 2017}}</ref> assegurou o fornecimento das substâncias benzeno e eteno, componentes do etilbenzeno que, por sua vez, dá origem ao monômero de estireno fabricado pela Videolar-Innova S/A.<ref>{{citar web|URL=http://www.bvmi.com.br/videolar-innova-fara-aporte-de-r-500-milhoes|título=Videolar-Innova fará aporte de R$ 500 milhões|autor=Licio Melo|data=20/04/2017|website=BVMI|acessodata=27 de abril de 2017}}</ref>.
 
O monômero de estireno é matéria-prima de base para itens como asfalto, pneus, tintas, borrachas e resinas. Está presente em aplicações como tratores, botões de camisa, tecidos, tanques de postos de gasolina, piscinas, assentos de ônibus. É também insumo essencial das resinas fabricadas pela Videolar-Innova<ref>{{citar web|URL=http://exame.abril.com.br/revista-exame/na-petroquimica-innova-nao-ha-saudades-da-petrobras|título=Na Petroquímica Innova não há saudade da Petrobras|autor=Arlete Lorini|data=04/11/2015|website=Revista Exame|acessodata=27 de abril de 2017}}</ref>: os poliestirenos de uso geral (GPPS) e alto impacto (HIPS) e o poliestireno expansível (EPS) Newcell, cuja fabricação foi iniciada em 2014.<ref>{{citar web|URL=http://www.valor.com.br/empresas/4611297/lirio-parisotto-joga-suas-fichas-na-videolar-innova|título=Lirio Parisotto joga as suas fichas na Videolar-Innova|autor=Graziella Valenti|data=23/06/2016|website=Valor Econômico|acessodata=27 de abril de 2017}}</ref>.
 
Em paralelo à decisão de duplicar sua fábrica de monômero de estireno, a companhia passou a adotar exclusivamente a marca Innova,<ref>{{citar web|URL=http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2017/04/economia/558086-fabrica-da-innova-tera-r-500-milhoes-para-ampliacao.html|título=Fábrica da Innova terá R$ 500 milhões para ampliação|autor=|data=19/04/2017|website=Jornal do Comércio|acessodata=25 de abril de 2017}}</ref>, dela eliminando o nome Videolar, marca associada ao mercado do entretenimento, predecessora da atual atividade petroquímica e de transformação de plásticos. A companhia manteve Videolar-Innova S/A para a razão social.<ref>{{citar web|URL=http://plasticosemrevista.com.br/estireno-videolar-innova-quer-dobrar-capacidade-em-dois-anos|título=Estireno: Videolar-Innova quer dobrar capacidade em dois anos|autor=|data=25/04/2017|website=Plásticos em Revista|acessodata=27 de abril de 2017}}</ref>.
 
{{referências}}
Linha 90:
[[Categoria:Empresas de Manaus]]
[[Categoria:Empresas de tecnologia do Brasil]]
 
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