Banco Meridional: diferenças entre revisões

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O '''Banco Meridional do Brasil''' foi uma instituição bancária da [[Região Sul do Brasil]], constituída como uma sociedade de economia mista federal, de direito privado, com capital fechado, tendo a União Federal como sua única [[acionista]]. Era um órgão vinculado ao [[Ministério da Fazenda (Brasil)|Ministério da Fazenda]].
 
O Banco foi criado através da [[Lei]] nº 7.315, de 24 de maio de 1985, por pressão dos deputados gaúchos, uma vez que os Bancos [[Habitasul]] e [[Banco Sulbrasileiro|Sulbrasileiro]], estavam sob intervenção do [[Banco Central do Brasil]], por problemas de liquidez, desde o início da [[década de 1980|década de 80]], do século passado, sob enorme risco de liquidação das duas instituições.
 
O projeto de criação do Banco teve a autoria do deputado federal Irajá Andara Rodrigues ([[Partido do Movimento Democrático Brasileiro|PMDB/]]RS). Na mesma lei, o Governo Federal desapropria as ações dos bancos (art. 1º) e cria a [[instituição financeira]] federal denominada '''Banco Meridional do Brasil S/A'''. (art. 4º).
 
Pela lei, o Banco também passou a controlar todas as empresas constituídas pelos bancos liquidados, passando a condição de serem subsidiárias deste, podendo se dizer que também era um banco múltiplo, concentrando em sua carteira, operações características de instituições financeiras comerciais, de investimento, de crédito imobiliário e de crédito, financiamento e investimento. Tal forma de organização foi autorizada com a publicação da Resolução nº 1.524/88, do [[Conselho Monetário Nacional]].
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O controle do Banco Meridional vendido num leilão de privatização na [[Bolsa de Valores do Rio de Janeiro]], no dia 4 de dezembro de 1997, cujo preço mínimo era de R$ 171,4 milhões de reais, e adquirido pelo [[Banco Bozano Simonsen]], pelo valor de R$ 265.662.872,62 (duzentos e sessenta e cinco milhões, seiscentos e sessenta e dois mil, oitocentos e setenta e dois reais e sessenta e dois centavos), ou seja, com um ágio de 54,97% do valor original.
 
Com a venda, a ex-estatal passou a ser a primeira instituição financeira vendida, abrindo precedente para a venda também das estatais federalizadas como o [[Banco do Estado de São Paulo]] S/A (BANESPA; privatizada em 20 de novembro de 2000), [[Banco do Estado de Goiás]] S/A. (BEG; privatizada em 4 de dezembro de 2001), [[Banco do Estado do Amazonas]] S/A (BEA; privatizada em 24 de janeiro de 2002), [[Banco do Estado do Maranhão]] S/A (BEM; privatizada em 1 de fevereiro de 2004) e [[Banco do Estado do Ceará]] S/A (BEC; privatizada em 21 de dezembro de 2005).
 
Com a compra o novo controlador o [[Banco Bozano Simonsen]], resolveu mudar o nome do banco para '''Banco Meridional S/A''', conforme decidido em Assembleia Geral Extraordinária, ocorrida em 30 de dezembro de 1998.
 
Em 19 de janeiro de 2000, o [[Banco Santander]] compra o Banco Meridional S/A e o [[Banco Bozano Simonsen]] pelo valor de R$ 1.500.000.000,00 (um bilhão e quinhentos milhões de reais), equivalente a US$ 850 milhões de dólares, na cotação da época.<ref>{{Citar periódico|titulo=Banco Santander compra 97% do Meridional - Diário do Grande ABC|jornal=Jornal Diário do Grande ABC|url=http://www.dgabc.com.br/Noticia/276699/banco-santander-compra-97-do-meridional|idioma=pt-BR}}</ref>
 
Através da Assembleia de Acionistas, publicada no [[Diário Oficial]] do [[Rio Grande do Sul]] de 13 de julho de 2000, o [[Banco Santander]] muda a razão social de Banco Meridional S/A para '''Banco Santander Meridional S/A'''.
 
A partir de maio de 2007, numa nova reformulação de sua marca, presente em diversos estados do país e do mundo, seguindo uma tendência internacional, resolve unificar todo o Grupo Santander Brasil numa única marca que é o próprio '''Banco Santander''', visando a consolidação como um banco global.<ref>{{Citar web|url=http://noticias.r7.com/economia/noticias/santander-e-banco-real-iniciam-fase-final-de-unificacao-20100316.html|titulo=Santander e Banco Real iniciam fase final de unificação - Economia - R7|acessodata=2017-09-25|obra=noticias.r7.com|lingua=pt-br}}</ref>
 
Com isso, é o fim da existência de um Banco que se originou da luta do povo do Rio Grande do Sul em não deixar falir duas instituições financeiras deficitárias, poupando diversas demissões de funcionários destas mesmas instituições, além de graves prejuízos financeiros a todos os seus respectivos clientes.
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==Presidentes do Conselho de Administração==
* [[Sinval Sebastião Duarte Guazzelli]] (1985-1986)
* [[Luiz Octavio Bueno Dias Vieira]] (1986-1987)
* [[Carlos Tadeu Agrifoglio Vianna]] (1987-1990)
* [[Leônidas Ribas]] (1990-1997)
* [[Júlio Ferraz]] (1997-2000)