Luiz Estevão: diferenças entre revisões

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Casado com Cleucy Meirelles de Oliveira, filha do empresário [[Cleto Meirelles]], tem seis filhos: Fernanda, Ilka, Luiz Estevão, Cleuci, Luiz Eduardo e Luiza. Em setembro de 1997, Cleuci, então com 12 anos, foi sequestrada em Brasília mas a polícia conseguiu libertá-la sem pagamento de resgate.
 
Órfão de Luiz Octávio Estevão de Oliveira e Ilka Matos de Melo, foi criado por Lino Martins Pinto, casado com uma tia sua, Marita. Aos 18 anos de idade começou a trabalhar na revendedora de pneus do pai adotivo. Não possui nível superior mas chegou a iniciar o curso de Física na [[Universidade de Brasília]].
 
Anos depois, já como sócio de Lino, Estêvão ampliou os negócios em agropecuária, construção civil, revenda de automóveis e pneus, estação de rádio, e até banco de investimentos. Reunidas no chamado [[Grupo Ok]], tornou-se um dos maiores empresários do Distrito Federal.
 
Sua primeira aparição a nível nacional deu-se em julho de 1992 quando ele e o também empresário e político [[Paulo Octávio]] se disseram avalistas de uma suposta operação de empréstimo de US$ 5 milhões, conhecida como ''Operação Uruguai'', apresentada pelo então presidente da república, [[Fernando Collor]], seu amigo da juventude, como justificativa para parte de sua fortuna pessoal. Foi condenado a 31 anos de prisão por crimes cometidos no desvio de verbas na obra Fórum Trabalhista de São Paulo e cumpre pena no Complexo Penitenciário da Papuda.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Braziliense|primeiro=Correio|titulo=STF condena senador cassado Luiz Estevão a pagar R$ 1,1 bilhão|jornal=Correio Braziliense|url=http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2016/11/18/interna_cidadesdf,557795/stf-condena-senador-cassado-luiz-estevao-a-pagar-r-1-bilhao.shtml|idioma=pt-BR}}</ref>
 
== Vida pública e cassação ==
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Foram confiscados disquetes copiados de um computador que fora usado em seu gabinete quando o ex-Senador era Deputado Distrital na [[Câmara Legislativa do Distrito Federal]]. O objetivo era tentar estabelecer uma relação de sociedade na construção do Fórum Trabalhista de São Paulo entre o Grupo OK, de Luís Estêvão, e a empresa INCAL, de Fábio Monteiro de Barros, executora da obra. Embora ambos negassem a relação, os documentos eletrônicos &mdash; arquivos encontrados no computador, juntamente com o rastreamento das ligações telefônicas e a quebra do sigilo bancário dos envolvidos &mdash; criaram um contexto impossível de ser negado por ambos que, então, puderam ser incriminados.
 
Em 28 de junho de 2000, por 52 votos a favor, 18 contra e 10 abstenções, teve seu mandato cassado por quebra de decoro parlamentar, o primeiro da história do [[Senado Federal do Brasil]]. Fica também [[Inelegibilidade|inelegível]] por oito anos a partir de então. Em seu lugar assumiu o suplente, Valmir Amaral, empresário de transporte urbano, até a conclusão do mandato, em 31 de janeiro de 2007.<ref name=''g1''>{{citar web |url=http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL102029-5601,00-LUIZ+ESTEVAO+FOI+UNICO+CASSADO+PELO+SENADO.html |título=Luiz Estevão foi único cassado pelo Senado|publicado=[[G1]] |autor= |data=12 de setembro de 2007 |acessodata=14 de junho de 2016}}</ref>
 
Em 23 de agosto de 2012, foi assinado um acordo com a [[Advocacia-Geral da União]] (AGU) onde o Grupo OK se compromete a devolver R$ 468 milhões aos cofres públicos da União, referente aos desvios da construção do prédio do TRT de São Paulo, nos anos 1990.
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[[categoria:Políticos cassados]]
[[Categoria:Senadores do Distrito Federal]]
 
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