Dieta de Worms: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Zentralbibliothek Solothurn - Luther in Worms - aa0470.tif|thumb|direita|upright=1.3|Lutero na Dieta de Worms.]]
[[Ficheiro:Diet of Worms.jpg|thumb|300px|Lutero na Dieta de Worms, [[gravura]] da pintura de [[Anton von Werner]] (1843-1915), atualmente na Staatsgalerie de Stuttgart.]]A '''Dieta de Worms''' (em Alemão: ''Wormser Reichstag'') foi uma reunião de cúpula oficial , governamental e religiosa, chefiada pelo imperador [[Carlos V]] que teve lugar na cidade de [[Worms]] ([[Alemanha]]), entre os dias 28 de Janeiro e 25 de Maio de [[1521]].<ref>[http://asv.vatican.va/en/doc/1520.htm Tradução do "Edict of Worms" - Arquivo do Vaticano (1521) em inglês]</ref>
A '''Dieta de Worms''' ({{lang-de|''Reichstag zu Worms''}}), de 1521, foi uma [[dieta imperial]] (uma assembleia) do [[Sacro Império Romano Germânico]] realizada no em [[Worms]], que na época era uma [[cidade livre imperial|cidade livre]] do império. Este tipo de assembleia era um órgão deliberativo formal e suas decisões valiam para todo o império. Seu resultado mais importante e memorável foi o '''Édito de Worms''' ({{lang-de|''Wormser Edikt''}}), que endereçou especificamente as ideias de [[Martinho Lutero]] e os efeitos da [[Reforma Protestante]].
Apesar de outros assuntos terem sido discutidos, a [[dieta (assembleia)|Dieta]] de Worms é sobretudo conhecida pelas decisões que dizem respeito a [[Martinho Lutero]] e os efeitos subsequentes na [[Reforma Protestante]]. Lutero foi convocado à Dieta para desmentir suas [[95 teses]], no entanto ele as defendeu e pediu a reforma da [[Igreja Católica]], entre 16 e 18 de Abril de 1521.
 
A dieta se reuniu de 28 de janeiro até 26 de maio de 1521 sob a presidência do [[imperador do Sacro Império Romano Germânico|imperador]] [[Carlos V do Sacro Império Romano Germânico|Carlos V]]<ref>[https://web.archive.org/web/20130102175338/http://www.worms.de/downloads/Chronik.pdf Chronik der Stadt Worms] Internet Archive</ref>.
Célebres tornaram-se as suas palavras: "''Hier stehe ich. Ich kann nicht anders". (Aqui estou. Não posso renunciar'').<ref name="christiainitytodayHIS">[http://www.christianitytoday.com/ct/2002/aprilweb-only/4-8-52.0.html Christian History Corner: 'Hier Stehe Ich!' | Christianity Today | A Magazine of Evangelical Conviction]</ref> Nessa dieta, [[Lutero]] foi o pioneiro a pregar a [[desobediência civil]], com outra interpretação do texto de romanos 13 onde se assumiria o respeito às autoridades morais, conforme [[Philip Schaff]].<ref>[http://famguardian.org/subjects/Taxes/Articles/Christian/Romans13.htm The Liberty Of Conscience Civil Disobedience in Light of Romans 13:1-7] Family Guardian Ministry </ref>
 
Outras dietas imperiais foram realizadas em Worms nos anos de 829, 926, 1076, 1122, [[Dieta de Worms (1495)|1495]] e 1545, mas, exceto quando claramente indicado, o termo "Dieta de Worms" geralmente é uma referência a esta assembleia de 1521.
== A Dieta ==
O Imperador [[Carlos V]] inaugurou a [[Dieta]] real a [[22 de janeiro]] de [[1521]]. Lutero foi chamado então a renunciar ou confirmar seus ditos e foi-lhe outorgado um salvo-conduto para garantir-lhe o seguro deslocamento.
 
== A DietaContexto ==
A [[16 de abril]], [[Lutero]] apresentou-se diante da Dieta. [[Johann Eck]], assistente do Arcebispo de Trier, mostrou a Lutero uma mesa cheia de cópias de seus escritos. Perguntou-lhe, então, se os livros eram seus e se ele acreditava naquilo que as obras diziam. Lutero pediu um tempo para pensar em sua resposta, o que lhe foi concedido. Este, então, isolou-se em oração e depois consultou seus aliados e amigos, apresentando-se à Dieta no dia seguinte. Quando a Dieta veio a tratar do assunto, o conselheiro Eck pediu a Lutero que respondesse explicitamente à seguinte questão:
Em junho do ano anterior, 1520, o [[papa Leão X]] publicou a [[bula papal|bula]] ''"[[Exsurge Domine]]"'' ("Erguei-vos, Senhor") expondo quarenta e um supostos erros encontrados nas [[95 teses]] de [[Martinho Lutero]] e em outras obras relacionadas ao tema ou escritas por ele. Para a assembleia em 1521, o próprio Lutero foi convocado pelo imperador e, para que pudesse comparecer, o príncipe [[Frederico III, Eleitor da Saxônia]], concedeu-lhe um [[salvo-conduto]]. Esta garantia era essencial, especialmente por causa do tratamento dispensado ao reformista [[Jan Hus]], que foi julgado e condenado no [[Concílio de Constança]], em 1415, apesar de ter recebido uma promessa de salvo-conduto da [[Igreja Católica]].
 
O imperador [[Carlos V do Sacro Império Romano Germânico|Carlos V]] deu início aos trabalhos da Dieta de Worms em 23 de janeiro de 1521. Esperava-se de Lutero que ele [[:wikt:abjurar|abjurasse]] ou reafirmasse suas ideias. Quando ele apareceu diante da assembleia, em 16 de abril, [[Johann Eck]] um assistente de [[Richard von Greiffenklau zu Vollrads]], [[príncipe-arcebispo]] de [[Eleitorado de Tréveris|Tréveris]], atuou como porta-voz do imperador.
"''Lutero, repeles seus livros e os erros que eles contêm?''"
 
*== [[Martinho Lutero]] ==
[[Ficheiro:Martin_Luther,_1529.jpg|thumb|200px|esquerda|[[Martinho Lutero]].]]Lutero, então, respondeu:
[[Imagem:Eisenach Germany Lutherdenkmal-Eisenach-01.jpg|thumb|upright=1.3|direita|Estátua de [[Martinho Lutero]] em [[Eisenach]].]]
Os principais eventos relativos a Lutero na Dieta Worms ocorreram entre 16 e 18 de abril de 1521. Ao chegar, no dia 16, Lutero foi convocado a aparecer diante da assembleia no dia seguinte às 4 horas da tarde. Jeromee Schurff, um professor de [[direito canônico]] da [[Universidade de Wittenberg]], seria o seu advogado.
 
No dia 17, dois oficiais imperiais, Ulrich von Pappenheim e Caspar Sturm, foram buscar Lutero<ref>{{cite book |title=History of the Christian Church |last= Schaff|first= Philip|year=2015 |publisher=Arkrose Press |isbn= 1346209650 |page=145}}</ref>. Pappenheim lembrou a Lutero que ele só deveria falar para responder aos questionamentos do oficial que presidia a sessão, [[Johann Eck]]. Ao chegar, Eck perguntou-lhe se a coleção de livros apresentada era obra de Lutero e se ele estava pronto para renunciar às suas [[heresia]]s. Schurff, o advogado de Lutero, pediu que os títulos das obras fossem lidos. Era vinte e cinco livros e entre elas provavelmente estavam "95 Teses", "Resoluções Sobre as 95 Teses", "Sobre o Papado de Roma", "Discurso à Nobreza Cristã", "O Cativeiro Babilônico da Igreja" e "Sobre a Liberdade de um Cristão". Logo em seguida, Lutero foi novamente instado a responder. Ele pediu mais tempo para formular uma resposta apropriada e recebeu ordem de comparecer novamente no dia seguinte no mesmo horário.
"''Que se me convençam mediante testemunho das Escrituras e claros argumentos da razão, porque não acredito nem no [[Papa]] nem nos [[concílio]]s já que está provado amiúde que estão errados, contradizendo-se a si mesmos - pelos textos da [[Bíblia|Sagrada Escritura]] que citei, estou submetido a minha consciência e unido à palavra de [[Deus]]. Por isto, não posso nem quero retratar-me de nada, porque fazer algo contra a consciência não é seguro nem saudável.''"
 
Em 18 de abril, Lutero, depois de ter orado por um longo tempo e se consultado com amigos e mediadores, apresentou-se novamente na Dieta. Quando o oficial refez as perguntas, Lutero primeiro se desculpou por desconhecer a [[etiqueta]] apropriada para a corte. E em seguida respondeu: ''"São todos meus, mas, no caso da segunda questão, não são todos do mesmo tipo"''. Ele prosseguiu dividindo suas obras em três categorias:
De acordo com a tradição, Lutero, então, disse as seguintes palavras:
# Obras que foram bem recebidas até pelos seus inimigos: estas ele não rejeitaria.
# Obras que atacavam os abusos, mentiras e infâmias do mundo cristão e do papado: estas, segundo ele, não poderiam ser rejeitadas sem que isto fosse visto como um encorajamento a estes mesmos abusos. Rejeitá-las abriria as portas para ainda mais opressão<ref name="Oberman">Oberman, Heiko, ''Luther: Man Between God and the Devil'', New Haven: Yale University Press, 2006, {{ISBN|0-300-10313-1}}.</ref>. ''"Se eu agora renegá-las então estaria fazendo nada além de reforçar a tirania"''<ref name="Oberman"/>.
# Obras que atacavam indivíduos: ele se desculpou pelo tom duro destas obras, mas não rejeitou a substância do que propôs nelas. E afirmou que se lhe fosse mostrado com base nas [[Bíblia|Escrituras]] que ele havia incorrido em erro ele as renegaria.
Lutero terminou sua resposta afirmando<ref name=Brecht>[[Martin Brecht|Brecht, Martin]]. ''Martin Luther''. tr. James L. Schaaf, Philadelphia: Fortress Press, 1985–93, 1:460.</ref>:
{{citação2|A não ser que eu esteja convencido pelo testemunho das Escrituras ou pela razão clara (pois não confio nem no papa ou em concílios por si sós, pois é bem sabido que eles frequentemente erraram e se contradisseram) sou obrigado pelas Escrituras que citei e minha consciência é prisioneira da palavra de Deus. Não posso e não irei renegar nada, pois não é nem seguro e nem correto agir contra a consciência. Que Deus me ajude. Amém.}}
 
Segundo a tradição, Lutero teria declarado ''"Aqui estou e não posso ser diferente"'' antes de concluir com um ''"Que Deus me ajude"''<ref name="christiainitytodayHIS">{{cite web|url=http://www.christianitytoday.com/ct/2002/aprilweb-only/4-8-52.0.html|title='Hier Stehe Ich!'|author=Elesha Coffman|work=ChristianityToday.com| language = inglês}}</ref>. Porém, não há indicação nem nos transcritos da Dieta e nem nos relatos de testemunhas oculares de que ele tenha dito isto e, por isto, muitos estudiosos modernos duvidam que ele tenha dito essas palavras.
"''Não posso fazer outra coisa, esta é a minha posição. Que Deus me ajude!''"<ref>Frase extraída de [http://www.luther.de página luterana alemã].</ref>
 
A resposta de Eck deixou claro para Lutero que ele estava agindo como um [[herege]]<ref>{{cite web|url=http://law2.umkc.edu/faculty/projects/ftrials/luther/lutherbyluther.html#secondnarrative|title=Life of Luther (Luther by Martin Luther)|author=Martin Luther|publisher=}}</ref>:
Nos dias seguintes, seguiram-se muitas conferências privadas para determinar qual o destino de Lutero. Antes que a decisão fosse tomada, Lutero abandonou Worms para voltar a [[Wittenberg]]. Temendo pela vida de Lutero, [[Frederico, o sábio]] ordenou que Lutero fosse capturado por um grupo de homens mascarados a cavalo, que o levaram para o [[Castelo de Wartburg]], em [[Eisenach]], onde ele permaneceu escondido por cerca de um ano.
{{Citação2|Martinho, não há nenhuma das heresias em particular que tenha despedaçado o seio da igreja, que não seja derivada em sua origem das várias interpretações das Escrituras. A própria Bíblia é o arsenal no qual cada inovador se baseou para seus argumentos enganadores. Foi com textos bíblicos que [[Pelágio da Bretanha|Pelágio]] e [[Ário]] defenderam suas doutrinas. Ário, por exemplo, encontrou a negação da eternidade do [[Verbo divino|Verbo]] &mdash; uma eternidade que você admite &mdash; neste [[versículo]] do Novo Testamento: «José não conheceu sua esposa até que ela deu à luz seu filho, o primogênito» [Mateus 1:25]; e ele disse, assim como você diz, que esta passagem o aprisionou. Quando os padres do [[concílio de Constança]] condenaram esta proposição de [[Jan Hus]] &mdash; «A igreja de Jesus Cristo é apenas a comunidade dos eleitos» &mdash; eles condenaram um erro, pois a igreja, como uma boa mãe, engloba em seus braços todos os que são chamados cristãos, todos os que foram chamados a gozar da beatitude celeste.}}
 
Diversas conferências privadas foram realizadas para determinar o destino de Lutero, mas, antes que uma decisão fosse tomada, ele fugiu. Em sua viagem de volta para [[Wittenberg]], Lutero desapareceu.
O Imperador redigiu o [[Édito de Worms]] a [[25 de maio]] de [[1521]], declarando [[Martinho Lutero]] fugitivo e [[herege]], e proscrevendo suas obras.
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{{Referências}}
 
== VerÉdito tambémde Worms ==
[[Imagem:Carlos V en Mühlberg, by Titian, from Prado in Google Earth.jpg|thumb|direita|[[Carlos V do Sacro Império Romano Germânico|Carlos V]], o [[imperador do Sacro Império Romano Germânico]] que outorgou o Édito de Worms.<br><small>1548. Por [[Ticiano]], atualmente no [[Museu do Prado]], em [[Madrid]].</small>]]
* [[Carlos V]]
O Édito de Worms, escrito com a ajuda do [[núncio apostólico|núncio papal]] na dieta, [[Girolamo Aleandro]], foi o decreto outorgado em 26 de maio de 1521 pelo imperador Carlos V que declarou criminosos todos os que ''"seja por atos ou palavras, defendessem, sustentasse ou favorecessem o que foi dito por Martinho Lutero"''. O édito determinou ainda que Lutero fosse preso e levado até o imperador para ser punido como [[herege]] e estipulou uma generosa recompensa aos que ajudassem neste intento.
* [[Édito de Worms]]
 
* [[Martinho Lutero]]
Esta decisão foi ápice do conflito crescente entre Martinho Lutero e a [[Igreja Católica]] sobre as reformas propostas por ele. No campo da teologia, Lutero havia desafiado a autoridade absoluta do [[papa]] sobre a igreja ao defender que a doutrina das [[indulgência]]s era errônea<ref name=Noll>{{cite book|last=Noll|first=Mark A.|title=Turning Points: Decisive Moments in the History of Christianity|origyear=1997|year=2000|publisher=Baker Academic|location=Grand Rapids, MI|isbn=978-0-8010-1159-7 |page=160}}</ref>. Lutero defendia também que a salvação se dava apenas pela fé (''"[[sola fide]]"''), sem referência às boas ações, esmolas, penitências ou aos [[sacramentos católicos|sacramentos]]. Estes eram, segundo Lutero, "meios da graça", o que significa que eles concediam a graça a quem os realizasse, mas que o crédito todo pela ação era de Deus e não do indivíduo<ref>{{cite web|last=Graebner |first=Augustus Lawrence |title=Outlines of Doctrinal Theology |url=http://www.ctsfw.edu/etext/graebneral/soteriology.txt |publisher=Saint Louis, MO: Concordia Publishing House. p. 161. |accessdate= |deadurl=yes |archiveurl=https://web.archive.org/web/20120121113340/http://www.ctsfw.edu/etext/graebneral/soteriology.txt |archivedate=21 de janeiro de 2012 |df=dmy }}</ref>. Finalmente, Lutero também desafiou a autoridade da igreja ao defender que todas as doutrinas e [[dogma]]s sem base nas [[Bíblia|Escrituras]] deveriam ser descartados (''"[[sola scriptura]]"'').
* [[Reforma protestante]]
 
Para proteger a autoridade do papa e da Igreja Católica e também para a manter a prática do recebimento de doações em troca de indulgências, os oficiais eclesiásticos presentes na dieta convenceram Carlos V que Lutero era uma ameaça e o persuadiram a autorizar que ele fosse condenado pelo [[Sacro Império Romano Germânico]]. Lutero escapou da prisão e permaneceu escondido no [[Castelo de Wartburg]] por muitos meses, período no qual ele terminou sua [[Bíblia de Lutero|tradução do Novo Testamento para o alemão]].
 
== Eventos posteriores ==
Apesar de ter recebido promessas de que poderia voltar para casa em segurança, Lutero sabia que seria preso e punido. Para protegê-lo deste destino, o [[Frederico III, Eleitor da Saxônia|príncipe Frederico]] o capturou durante sua viagem de volta a Wittenberg e o escondeu no [[Castelo de Wartburg]]. Foi neste período que Lutero começou sua famosa tradução da Bíblia para o alemão. O poderoso testemunho de fé de Lutero diante da assembleia em Worms impressionou [[Jorge, Margrave de Brandenburgo-Ansbach]], que se converteu para a nova fé antes de qualquer outro príncipe alemão e de qualquer outro membro da [[Casa de Hohenzollern]]. Além disto, Lutero passou a se corresponder com ele para discutir os mais prementes problemas da fé.
 
O Édito de Worms foi temporariamente suspenso na [[Dieta de Speyer (1526)]], mas foi reinstalado na [[Dieta de Speyer (1529)]].
 
Quando Lutero finalmente saiu de sua reclusão em Wartburg, o imperador, distraído por outros assuntos políticos, não pressionou para que ele fosse preso. No fim, por conta do crescente apoio a Lutero entre os alemães e da proteção de alguns príncipes imperiais, o Édito de Worms jamais foi aplicado na Alemanha. Porém, nos [[Países Baixos]] (uma região que abrangia os modernos estados da [[Bélgica]], [[Holanda]] e [[Luxemburgo]]), o Édito foi inicialmente aplicado contra os mais ativos defensores de Lutero. Isto se deu porque a região estava sob o comando direto do imperador Carlos V e de seu regente, [[Margarida da Áustria, Duquesa de Saboia]] (tia de Carlos). Em dezembro de 1521, Jacob Probst, [[prior]] do mosteiro agostiniano em [[Antuérpia]], foi o primeiro clérigo defensor de Lutero a ser preso e processado sob os termos do Édito de Worms. Em fevereiro de 1522, Probst foi compelido a [[:wikt:abjurar|abjurar]] publicamente os ensinamentos de Lutero. Mais tarde, novas prisões foram realizadas entre os agostinianos de Antuérpia e dois monges, [[Johann Esch e Heinrich Voes]], se recusaram a abjurar e, em 1 de julho de 1523, foram [[queimado vivo|queimados vivos]] em [[Bruxelas]]<ref>Brecht, Martin. Martin Luther. tr. James L. Schaaf, Philadelphia: Fortress Press, 1985–93, 2:102ff.</ref>.
 
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== Ligações externas ==
{{refbegin}}
* {{citar web|url = http://www.bartleby.com/268/7/8.html | título = Luther's Statement at Worms| publicado = Bartleby| língua = inglês}}
* {{citar web|url = https://archive.org/stream/martinlutherand00beargoog#page/n425/mode/1up| título = The Diet of Worms| autor = Charles Beard| publicado = Chapter IX of ''Luther and the Reformation in Germany''| ano = 1896| língua = inglês}}
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{{esboço-religião}}
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