Linha de Braga a Guimarães: diferenças entre revisões

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Esta situação começou a mudar nas Décadas de 1850 e 1860, com as políticas de melhoramentos materiais do governo, que se debruçaram especialmente sobre o desenvolvimento dos transportes terrestres, como as estradas e os caminhos de ferro.<ref name=Fernandes1996:46/> Assim, iniciaram-se as primeiras carreiras de diligâncias no interior do Minho<ref name=Fernandes1996:46>FERNANDES, 1995:46-59</ref>, incluindo a mala posta do Porto a Braga e Guimarães, prestada pela companhia Viação Portuense, e que funcionou até 1871.<ref>CARDOSO, 1999:81</ref>
 
Este período de fomento dos transportes na região do Minho não se limitou ao transporte rodoviário, tendo também sido construída uma rede de vias férreas<ref name=Fernandes1996:46/>, composta pela Linha do Minho e pelo seu [[Ramal de Braga|ramal até Braga]], concluído em 1875<ref>REIS ''et al'', 2006:12</ref>, e por duas linhas de via estreita, [[Linha do Porto à Póvoa e Famalicão|uma do Porto à Póvoa de Varzim]] que foi inaugurada em 1875, e [[Linha de Guimarães|outra até Guimarães]] que entrou ao serviço em 1884.<ref>{{Citar jornal|autor=[[Carlos Manitto Torres|TORRES, Carlos Manitto]]|titulo=A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário|pagina=133-140| data=16 de Março de 1958|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=71|numero=1686|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1958/N1686/N1686_master/GazetaCFN1686.pdf|acessodata=2 de Abril de 2017}}</ref> Estas duas últimas linhas fizeram parte de um conjunto de vias férreas de bitola estreita construídas a Norte do Rio Douro, que eram tributários das linhas de via larga, mas que não estavam directamente ligados entre si.<ref name=Gazeta1138/> Desta forma, entre 1885 e 1886 [[Emídio Navarro]] ordenou a realização de estudos acerca de novas linhas de via estreita, de forma a expandir os caminhos de ferro já existentes e reduzir o seu isolamento.<ref name=Gazeta1138/> Na região do Minho, foram estudadas três novas linhas, uma de Guimarães a Braga, outra de [[Linha do Alto Minho|Braga a Monção]] e uma terceira de [[Linha do Vale do Lima|Viana do Castelo à Ponte da Barca]].<ref name=Gazeta1138/> Em 1898, [[Elvino de Brito]] ordenou que duas comissões técnicas elaborassem os planos para as redes ao Sul do Tejo e ao Norte do Mondego<ref name=Gazeta1138/>, tendo a comissão responsável pelos estudos dos projectos na Rede Complementar ao Norte do Mondego apresentado várias propostas ainda nesse ano, incluindo uma linha de Braga a [[Cavez]] via Guimarães.<ref>{{Citar jornal| titulo=Há 50 anos|pagina=632-633|data=16 de Novembro de 1948|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=60|numero=1462|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1948/N1462/N1462_master/GazetaCFN1462.pdf|acessodata=3 de Abril de 2017}}</ref>
 
Um decreto de 15 de Fevereiro de 1900 aprovou o plano para a rede ao Norte do Mondego, onde estavam incluídos os projectos para as três linhas de via estreita estudadas na Década de 1880, que fariam parte de uma rede maior que ligaria a Linha de Guimarães até às futuras linhas do [[Linha do Tâmega|Tâmega]], [[Linha do Corgo|Corgo]] e [[Linha do Dão|Dão]].<ref name=Gazeta1138>{{Citar jornal|autor=[[José Fernando de Sousa|SOUSA, José Fernando de]]|pagina=211-213|titulo=A Crise Actual de Viação e os nossos Caminhos de Ferro de Via Estreita| jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=47|numero=1138|data=16 de Maio de 1935|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1935/N1138/N1138_master/GazetaCFN1138.pdf|acessodata=1 de Abril de 2017}}</ref>