Adriano de Sousa Lopes: diferenças entre revisões

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{{Info/Artista plástico
|nome = Adriano de Sousa Lopes
|imagem = Auto-retrato (1917) - Adriano de Sousa Lopes.png
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== Obra ==
[[FileImagem:Sousa Lopes Retrato de Madame Sousa Lopes 1927 óleo sobre madeira, 76 x 63 cm.jpg|thumb|left|''Retrato de Madame Sousa Lopes'', 1927 óleo sobre madeira, 76 x 63 cm]]
Pintor formalmente algo [[ecletismo|eclético]], oscilou entre as aproximações ao [[impressionismo]] e formas de representação mais académicas. Percorreu uma grande diversidade de temas, dos retratos, paisagens e naturezas mortas a episódios da história.
 
A sua obra inicial do período parisiense revela uma "''admiração empenhada pela pintura académica, que praticou como discípulo de Cormon''", aproximando-se por vezes de um "''[[simbolismo]] temático e pictural vindo de [[Ingres]] a [[Gustave Moreau]]''"; a esta situação estilística pertencem pinturas como ''Ondinas'' (1908) e ''Caçador de águias'' (1905), pertencentes à coleção do [[Museu do Chiado]], duas pinturas com um teor simbolista – literário e plástico –, raro em Portugal. Irá depois renovar a sua pintura através de uma aproximação ao impressionismo, que então se encontrava em fase acelerada de internacionalização, trabalhando em estudos de pequeno formato a partir do motivo, "''impressões urbanas, elegantes e sensíveis tomadas nos jardins de Paris ou em Itália''".<ref name="Silva 1994, p. 183">Silva, Raquel Henriques da - "Adriano Sousa Lopes". In: A.A.V.V. – '''Museu do Chiado: Arte Portuguesa 1850-1950'''. Lisboa: Instituto Português de Museus, 1994, p. 183</ref>
 
A participação na [[1ª Guerra Mundial]] como oficial encarregado de pintar os seus temas irá determinar a fase seguinte. Sousa Lopes realiza uma série genericamente intitulada ''Portugal na Grande Guerra'', em que ilustra de forma expressiva uma multiplicidade de cenas como, por exemplo, ''9 de Abril, O Capitão Beleza dos Santos atravessa uma densíssima barragem de artilharia e consegue salvar a sua bateria de 75''. Segundo [[Raquel Henriques da Silva]], trata-se de "''um conjunto raro de [[Água forte|águas fortes]] que, além de valor testemunhal, manifesta, nos melhores casos, a emergência de uma poética [[expressionismo|expressionista]], justificada pelo confronto com tão dura realidade''".<ref name="Silva 1994, p. 183"/>
 
Durante a década de 1920 realiza pinturas "''em que a explosão do colorido tem um sentido novo na pintura portuguesa. São pescadores'' […] ''e outras marinhas expostas em 1927, tal como o retrato de «Madame Sousa Lopes»'' […]'', um dos melhores retratos da pintura nacional dos Anos 20''".<ref>França, José Augusto - '''A Arte em Portugal no Século XX: 1911-1961''' [1974]. Lisboa: Bertrand Editora, 1991, p. 182</ref>
 
Na sua produção final, irá abandonar os derradeiros sinais de [[modernismo em Portugal|modernidade]], regressando a temáticas históricas e a um idioma mais convencional ao assumir o seu derradeiro projeto, "''o programa decorativo para a Assembleia Nacional''".<ref name="Silva 1994, p. 183"/>
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== Prémios ==
* [[Prémio Anunciação|Prémio Anunciação 1900]]<ref name=TT>{{citar web |url=http://digitarq.dgarq.gov.pt/viewer?id=4612190 |título=Documentos relativos à concessão de prémio / Representação digital |acessodata=18 de Julho de 2012 |obra= Direcção-Geral de Arquivos |coautores= |ano=1879 / 1964 |publicado=Arquivo Nacional / Torre do Tombo |língua=português}}</ref>
 
{{Referências}}
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* [http://www.museuartecontemporanea.pt/pt/artistas/ver/48/artists Coleção Museu de Arte Contemporânea - Museu do Chiado]
 
{{Sem interwiki|data=Julho de 2012}}
{{controle de autoridade|VIAF=25957284}}