Mulheres de conforto: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Linha 1:
[[Ficheiro:Comfort women crossing a river following soldiers.png|thumb|250px|일본군의 다음에 강을 건너는 위안부(Mulheres de conforto outro lado do rio atrás do exército)]]
[[Ficheiro:Chinese girl from one of the Japanese Army's 'comfort battalions'.jpg|thumb|280px|[[Yangon]], [[Myanmar|Birmânia]]. [[8 de agosto]] de [[1945]]. Uma jovem [[China|chinesa étnica]], encontrada em um dos "batalhões de conforto" do [[Exército Imperial Japonês]] é entrevistada por um oficial [[Aliados|Aliado]].]]
'''Mulheres de conforto''' ou '''mulheres de alívio''' é um [[eufemismo]] utilizado para designar mulheres forçadas à [[prostituição]] e [[escravidão moderna|escravidão sexual]] nos [[bordel|bordéis]] militares [[Império do Japão|japoneses]] durante a [[II Guerra Mundial]].<ref name="definition">[http://web.archive.org/web/20070615011715/http://www.comfort-women.org/v2/faqs.html Comfort-Women.org FAQ]</ref> calcula-se que entre 50.000 e 200.000 mulheres tenham sido [[conscrição|conscritas]], mas ainda existem discordâncias sobre os números exatos. Historiadores e pesquisadores têm declarado que a maioria delas provinham da [[Coreia]] e [[China]], mas mulheres das [[Filipinas]], [[Tailândia]], [[Vietnã]], [[Malásia]], [[Taiwan]], [[Índias Orientais Neerlandesas]], [[Indonésia]] (incluindo [[Timor-Leste]], portugues<ref>[http://noticias.uol.com.br/ultnot/lusa/2007/05/26/ult611u74524.jhtm Timorenses violadas na 2ª Guerra contam suas histórias], Agência Lusa, [[26 de maio]] de [[2007]].</ref>) e outros territórios ocupados pelo [[Império do Japão]] também foram usadas nos "postos de conforto". Tais postos ficavam localizados no [[Japão]], [[China]], [[Filipinas]], [[Indonésia]], [[Malásia|Malásia Britânica]], [[Tailândia]], [[Birmânia]], [[Nova Guiné]], [[Hong Kong]], [[Macau]], e no que então era a [[Indochina|Indochina Francesa]].<ref>[http://uk.reuters.com/article/worldNews/idUKSP21646220070305 FACTBOX-Disputes over Japan's wartime "comfort women" continue]</ref>
 
Mulheres jovens de países sob domínio imperial japonês teriam sido levadas de seus lares contra sua vontade. Em alguns casos, mulheres também teriam sido recrutadas pelos militares com ofertas de trabalho (não sexual).<ref>Yoshimi, Yoshiaki (2000), ''Comfort Women. Sexual Slavery in the Japanese Military During World War II'', "Asia Perspectives", Nova York: Columbia University Press, ISBN 0-231-12033-8. pp=100-101, 105-106, 110-111</ref><ref>Fackler, Martin (2007-03-06), [[The New York Times]], ''[http://www.nytimes.com/2007/03/06/world/asia/06japan.htm No Apology for Sex Slavery, Japan’s Prime Minister Says]''. Recuperado em 23 de março de 2007.</ref><ref>''[http://news.bbc.co.uk/2/hi/asia-pacific/6411471.stm Abe questions sex slave 'coercion']''</ref><ref>[http://news.bbc.co.uk/2/hi/asia-pacific/6431011.stm Japan party probes sex slave use]</ref> Foi documentado que os militares japoneses recrutavam mulheres pelo uso da força.<ref>van Buitenlandse zaken (24 de janeiro de 1994), "Gedwongen prostitutie van Nederlandse vrouwen in voormalig Nederlands-Indië [Prostituição forçada de mulheres holandesas nas ex-Índias Orientais Neerlandesas]", Handelingen Tweede Kamer der Staten-Generaal [Hansard Dutch Lower House] 23607(1), ISSN 0921-7371, escrito pelo Ministro de Relações Exteriores Neerlandês, sumário do Nationaal Archief [Arquivo Nacional Neerlandês] ([[língua neerlandesa]]), 2007-03-27.</ref>