Estilo neomanuelino: diferenças entre revisões
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O '''estilo neomanuelino''' foi uma corrente revivalista que se desenvolveu dentro da [[
== Situação em Portugal ==
Os primeiros anos do século XIX são muito complexos, devido essencialmente à sucessão de problemas políticos, nomeadamente a fuga da família real para o [[Brasil]] em 1807, devido às invasões francesas, posterior/consequente domínio inglês, revolução liberal em 1820, regresso da família real em 1821, independência do Brasil, a perda do comércio colonial com a antiga
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Ficheiro:Palácio do Bussaco (1).JPG|[[Palácio Hotel do Buçaco]], <small>1888-1907, pormenor da fachada </small>
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Em Portugal a situação é diferente. O gótico português segue a corrente mendicante, ou seja, adopta os princípios ideológicos das [[ordens mendicantes]], baseados na simplicidade e recusa de toda a ostentação ou de todo o luxo, com características próprias, sem copiar a arquitectura francesa, modelo seguido na época pela generalidade dos países europeus. Os edifícios de grande aparato, cobertos de decoração tipicamente gótica, são um pouco mais tardios e, muito frequentemente, fazem a transição para o [[manuelino]], como o [[Mosteiro da Batalha]] ou o [[Convento de Cristo em Tomar]]. O facto de o manuelino coincidir com o reinado de [[D. Manuel I]], logo com o período mais importante das descobertas, disponibilizando grandes quantidades de capital utilizado generosamente em edifícios religiosos, tornando este estilo muito decorado e original, também é fundamental. Quando a sensibilidade romântica se vira para o passado, procurando referências nacionalistas, obviamente elege o manuelino como expressão máxima da criatividade arquitectónica portuguesa, baseando-se no argumento de ser uma arquitectura puramente nacional.
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