Orquestra Sinfônica Nacional da Universidade Federal Fluminense: diferenças entre revisões

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Durante a década de 1960, seguindo o exemplo das orquestras europeias, como a da BBC de Londres e a Bayerische Rundfunk de Munique, atuou no Sistema Nacional de Radiodifusão Educativa para divulgar a música brasileira e música contemporânea, ambas minoritárias na programação das demais orquestras do país na época. O primeiro maestro a reger a OSN, na ocasião da sua criação havia sido um grande nome da composição brasileira: [[Francisco Mignone]], outro grande nome da composição brasileira, [[César Guerra-Peixe]] foi violinista da OSN de 1962 até sua aposentadoria. Em sua primeira década de existência, a OSN foi marcada por intensa atividade, os concertos se notabilizaram por projetar artistas e compositores que, ao longo do século XX, vieram a consolidar sua importância e grandeza. Integraram a orquestra, nomes como o violinista Oscar Borguerth e o violoncelista Iberê Gomes Grosso. [[Alceo Bocchino]] foi um dos fundadores da OSN e regente titular por treze anos. [[Edino Krieger]], regente assistente. Krieger afirmou que com a vinda dos melhores músicos de orquestras diversas para formar a OSN, formou-se talvez a me­lhor orquestra que o Rio de Janeiro já teve: <nowiki>''</nowiki>A OSN, foi tranqüilamente uma orquestra de padrão inter­nacional<nowiki>''</nowiki>, disse o compositor.<ref>{{Citar web|url=http://www.soarmec.com.br/edino.htm|titulo=Soarmec - Sociedade dos Amigos Ouvintes da Rádio MEC|acessodata=2017-07-04|obra=www.soarmec.com.br}}</ref>
[[File:Guerra - violino.jpg|miniaturadaimagem|esquerda|400x400px|O compositor Guerra-Peixe foi violinista da OSN, orquestra onde estreou, gravou e regeu muitas de suas obras]]
 
A OSN atingiu um público diversificado e de todas as classes sociais, gravando obras de [[Villa-Lobos]], [[César Guerra-Peixe|Guerra-Peixe]], Francisco Mignone, [[Radamés Gnatalli]], [[Cláudio Santoro]], [[Carlos Gomes]] e muitos outros mestres brasileiros, beneficiando também o público presente nas salas de concertos, como a [[Sala Cecília Meireles]] e o [[Theatro Municipal do Rio de Janeiro]]. A orquestra legou extensa produção de registros fonográficos, que chegam a 2.270 obras de autores eruditos estrangeiros e brasileiros. Entre as gravações da OSN, existem registros de 101 obras de autores brasileiros, com a participação de importantes solistas como [[Nelson Freire]], Arnaldo Estrella, Mariuccia Iacovino, [[Jean-Pierre Rampal]], entre outros, no período de 1961 a 1972.<ref>[http://www.anppom.com.br/anais/anaiscongresso_anppom_2007/poster_musicologia/poster_musicol_GLHOCosta.pdf Orquestra Sinfônica Nacional, Patrimônio Musical]. Orquestra Sinfônica Nacional, Patrimônio Musical</ref> Assim, a Sinfônica Nacional assumia o papel de difusora da música e cultura brasileiras para toda a população, e até a década de 1980 viria a realizar mais de 2.000 concertos públicos,<ref>Linha do tempo: A História da OSN, Capítulo 3. Jornal Virtual da OSN N°3, Primeira quinzena de Maio de 2009, pág. 3</ref> com apresentações semanais, aos domingos, registradas e transmitidas pela rede de televisão [[TVE Brasil]] (Cultura), que continuavam ano após ano, atendendo à missão institucional original da orquestra, prestigiando seus artistas e compositores.<ref>Linha do tempo: A História da OSN, Capítulo 5. Jornal Virtual da OSN N°5, Junho de 2009, pág. 2</ref>