A Mística Feminina: diferenças entre revisões

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O [[livro]] '''"A Mística Feminina"''' "(em inglês: '''The feminine mystique''') foi escrito por [[Betty Friedan]] e publicado em [[1962]]. Foi o resultado de anos de pesquisa da autora, que entrevistou mulheres que seguiam os preceitos dos anos [[1940]] e [[1950]] (nos quais as atividades femininas ficaram restritas à atuação como [[dona-de-casa|donas-de-casa]]), quanto empresários, médicos e publicitários.
 
A idéia central do livro está na observação de que a mulher foi mistificada após a [[Crise de 1929]] e mobilização para a [[Segunda Guerra Mundial]], sendo considerada fundamentalmente como mãe e esposa zelosa. Assim, a educação da menina desde a infância não a estimulava a ser independente, mas a desenvolver habilidades apenas para se casar e viver em função dos filhos e do marido. Com o passar dos anos, a mulher se sentia frustrada e desenvolvia diversos distúrbios psicológicos que oscilavam da depressão ao consumismo. Como no período pós-[[Segunda Guerra]] foi também a solidificação do progresso estadunidense e do "[[american way of life]]", foi possível concluir que a frustração feminina de apenas viver para os outros era canalizada para aumentar o consumo desse período. Dessa forma, as desigualdades de tratamento entre mulheres e homens eram usadas para justificar uma obrigatória dedicação ao lar que era compensada pelo estímulo à economia da época através do incremento das frustrações e opressão femininas no âmbito doméstico.
Foi o resultado de anos de pesquisa da autora, que entrevistou mulheres que seguiam os preceitos dos anos [[1940]] e [[1950]] (nos quais as atividades femininas ficaram restritas à atuação como [[dona-de-casa|donas-de-casa]), quanto empresários, médicos e publicitários.
 
A idéia central do livro está na observação de que a mulher foi mistificada após a [[Crise de 1929]] e mobilização para a [[Segunda Guerra Mundial]], sendo considerada fundamentalmente como mãe e esposa zelosa. Assim, a educação da menina desde a infância não a estimulava a ser independente, mas a desenvolver habilidades apenas para se casar e viver em função dos filhos e do marido. Com o passar dos anos, a mulher se sentia frustrada e desenvolvia diversos distúrbios psicológicos que oscilavam da depressão ao consumismo.
 
Como no período pós-[[Segunda Guerra]] foi também a solidificação do progresso estadunidense e do "[[american way of life]]", foi possível concluir que a frustração feminina de apenas viver para os outros era canalizada para aumentar o consumo desse período. Dessa forma, as desigualdades de tratamento entre mulheres e homens eram usadas para justificar uma obrigatória dedicação ao lar que era compensada pelo estímulo à economia da época através do incremento das frustrações e opressão femininas no âmbito doméstico.
 
== Capítulos do livro ==
* 1- #O problema sem nome
* 2- #A heroína doméstica
* 3- #A crise de identidade da mulher
* 4- #A vibrante jornada
* 5- #O solipsismo sexual de Sigmund Freud
* 6- #O congelamento funcional - o protesto feminino e Margaret Mead
* 7- #A educação orientada para o sexo
* 8- #A escolha errônea
* 9- #Sexo e comércio
* 10- #Expande-se a função doméstica para preencher tempo livre
* 11- #Em busca do sexo
* 12- #Crescente desumanização: um confortável campo de concentração
* 13- #A presonalidadepersonalidade desperdiçada
* 14- #Um novo plano de vida para a mulher
 
{{esboço}}
 
[[Categoria:Livros feministas]]
 
[[he:המיסטיקה הנשית (ספר)]]
[[en:The Feminine Mystique]]
[[sv:Den feminina mystiken]]