Aulo Postúmio Albino Lusco: diferenças entre revisões

Lusco foi [[edil curul]] em 187 a.C. e comandou a execução dos "Grandes Jogos". Dois anos depois, foi [[pretor]]. Foi eleito cônsul em 180 a.C. com [[Caio Calpúrnio Pisão (cônsul em 180 a.C.)|Caio Calpúrnio Pisão]] e [[Quinto Fúlvio Flaco (cônsul em 180 a.C.)|Quinto Fúlvio Flaco]], tendo a [[Ligúria]] como província consular. Marco Fúlvio Nobilior, um [[tribuno militar]], dispensou suas forças sem ter autoridade para fazê-lo e foi exilado por Lusco na [[Hispânia Ulterior]].<ref>[[Lívio]], ''[[Ab Urbe Condita libri|Ab Urbe Condita]]'' XL 41</ref>.

Lusco foi eleito [[censor romano|censor]] em 174 a.C. com[[Quinto Fúlvio Flaco (cônsul em 180 a.C.)|Quinto Fúlvio Flaco]] e os dois expulsaram nove membros do Senado, incluindo o irmão de nascimento de Flaco,<ref>[[Lívio]], ''[[Ab Urbe Condita libri|Ab Urbe Condita]]'' XLI [[s:From the Founding of the City/Book 41#27|27.2]]</ref><ref>[[Valério Máximo]] 2.7.5; [[Veleio Patérculo]] 1.10.6; [[Frontino]], ''Estratagemas'' 4.1.32.</ref>, e rebaixaram diversos [[ordem equestre|equestres]]. Eles nomearam [[Marco Emílio Lépido (cônsul em 187 a.C.)|Marco Emílio Lépido]] como [[príncipe do senado]].<ref>[[Lívio]], ''[[Ab Urbe Condita libri|Ab Urbe Condita]]'' XLI [[s:From the Founding of the City/Book 41#27|27.1]].</ref>.

Eles também realizaram um amplo programa de obras em Roma. Fúlvio ainda realizou obras em [[Pisaurum]], [[Fundi]], [[Potentia]] e [[Sinuessa]].<ref>[[Lívio]], ''[[Ab Urbe Condita libri|Ab Urbe Condita]]'' XLI [[s:From the Founding of the City/Book 41#27|27.1–2 and 5–13]].</ref>. O historiador da época [[augusto|augustana]] [[Lívio]] afirma que, quando Fúlvio construiu seu [[Templo da Fortuna Equestre]],<ref>[[Lívio]], ''[[Ab Urbe Condita libri|Ab Urbe Condita]]'' XLII [[s:From the Founding of the City/Book 42#10|10.5]].</ref>, utilizou de mármore retirado de um antigo templo dedicado a [[Juno (mitologia)|Juno Lacinia]]{{efn|Segundo [[Valério Máximo]],<ref>[[Valério Máximo]] 1.1.20.</ref>, este templo ficava em [[Locri]], [[Brúcio]], mas em outro ponto ele identifica corretamente sua localização como sendo [[Croton]], também na moderna [[Calábria]].<ref>Ver também [[Lívio]], ''[[Ab Urbe Condita libri|Ab Urbe Condita]]'' XLII [[s:From the Founding of the City/Book 42#3|3.1–11]].</ref>.}}.

Ainda durante seu mandato, Lusco foi nomeado um dos [[decênviro]] ''sacrorum'' no lugar de [[Lúcio Cornélio Lêntulo (cônsul em 199 a.C.)|Lúcio Cornélio Lêntulo]].<ref>[[Lívio]], ''[[Ab Urbe Condita libri|Ab Urbe Condita]]'' XLII 10</ref>.

Em 175 a.C., Lusco foi enviado ao norte da [[Grécia romana|Grécia]] para investigar a verdade por trás das embaixadas dos [[dardânios]] e [[tessálios]] sobre os [[bastarnos]] e [[Perseu da Macedônia]].<ref>[[Políbio]], ''[[Histórias (Políbio)|Histórias]] XXVI 9</ref>. Em 171 a.C., foi enviado como um dos embaixadores romanos a [[Creta]]<ref>[[Lívio]], ''[[Ab Urbe Condita libri|Ab Urbe Condita]]'' XLII 35</ref> e, depois da [[Terceira Guerra Macedônica|conquista da Macedônia]], em 168 a.C., foi dos dez encarregados de resolver as questões do país, liderados por [[Lúcio Emílio Paulo Macedônico]].<ref>[[Lívio]], ''[[Ab Urbe Condita libri|Ab Urbe Condita]]'' XLV 17</ref>.

|con1=[[Aulo Postúmio Albino Lusco]]