Espúrio Postúmio Albino Caudino: diferenças entre revisões

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== Primeiro consulado (334 a.C.) ==
Foi eleito cônsul em 334 a.C. com [[Tito Vetúrio Calvino]] e os dois imediatamente invadiram o território dos [[sidicínios]]. Porém, por conta da grande quantidade de guerreiros amealhada pelo inimigo e do relato de que uma força de [[samnitas]] vinha para ajudar, um [[ditador romano|ditador]] foi nomeado, [[Públio Cornélio Rufino (ditador em 333 a.C.)|Públio Cornélio Rufino]].<ref>[[Lívio]], ''[[Ab Urbe condita libri|Ab Urbe condita]]'' VIII 16-17</ref>.
 
== Período intermediário ==
Espúrio Postúmio foi [[censor romano|censor]] em 332 a.C. e foi escolhido [[mestre da cavalaria]] pelo [[ditador romano|ditador]] [[Marco Cláudio Marcelo (cônsul em 331 a.C.)|Marco Cláudio Marcelo]] quando ele foi nomeado para realizar a [[assembleia das centúrias]].<ref>[[Lívio]], ''[[Ab Urbe condita libri|Ab Urbe condita]]'' VIII 17-23</ref>.
 
== Segundo consulado (321 a.C.) ==
Linha 24:
Em 321 a.C., Espúrio Postúmio foi eleito novamente com [[Tito Vetúrio Calvino]] e os dois atacaram os [[samnitas]] de [[Caio Pôncio]] durante a [[Segunda Guerra Samnita]]. Foram derrotados na [[Batalha das Forcas Caudinas]], perto de [[Cáudio]], e obrigados a se render com todo o seu exército, que teve que "passar por baixo da [[jugo|canga]]", um humilhante gesto de submissão ao inimigo.
 
Como preço pela libertação de sua libertação e do exército, ele, Tito Vetúrio e todos os demais comandantes tiveram que jurar, em nome da República, uma humilhante paz. Ao retornarem a Roma, os cônsules, por causa de sua desgraça, entregaram os cargos e a posição de [[senador romano|senadores]]. Eleitos os novos cônsules, [[Lúcio Papírio Cursor (cônsul em 326 a.C.)|Lúcio Papírio Cursor]] e [[Quinto Publílio Filão]], os dois ex-cônsules propuseram que todos os que haviam jurado a paz (inclusive eles próprios) deveriam ser despidos, amarrados e entregues aos samnitas pelos [[feciais]]. O historiador [[Lívio]] cita grande parte do discurso de Espúrio Postúmio ao [[Senado Romano|Senado]] sobre o assunto. A proposta foi aceita e ele e todos os demais prisioneiros foram levados aos samnitas, mas Caio Pôncio se recusou a aceitar a rendição, alegando que ela estava sendo utilizada para anular o tratado (desfavorável a Roma) firmado no final da Batalha das Forcas Caudinas.<ref>[[Lívio]], ''[[Ab Urbe condita libri|Ab Urbe condita]]'' IX 1—10</ref><ref>[[Paiano]], ''De Reb. Samn.'' 2—6</ref><ref>[[Cícero]], ''[[De Officiis]]'' iii. 30, ''[[Cato Maior de Senectute]]'' 12</ref>.
 
== Ver também ==
Linha 30:
|ant1=[[Marco Valério Corvo]] IV
|ant2=[[Marco Atílio Régulo Caleno]]
|con1=[['''Espúrio Postúmio Albino Caudino]]'''
|con2=[[Tito Vetúrio Calvino]]
|ano=334 a.C.
Linha 40:
|ant1=[[Fábio Máximo Ruliano]]
|ant2=[[Lúcio Fúlvio Curvo]]
|con1=[['''Espúrio Postúmio Albino Caudino]]''' II
|con2=[[Tito Vetúrio Calvino]] II
|ano=321 a.C.