Tito Quíncio Peno Capitolino Crispino (cônsul em 354 a.C.): diferenças entre revisões

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== Ditadura (361 a.C.) ==
Tito Quíncio nomeado ditador em 361 a.C. para levar adiante a guerra contra os [[gauleses]],<ref>[[Lívio]], ''[[Ab Urbe Condita libri|Ab Urbe Condita]]'' [http://la.wikisource.org/wiki/Ab_Urbe_Condita/liber_VII VII. 9]</ref>, obtendo uma vitória que foi celebrada com um [[triunfo romano|triunfo]] no mesmo ano. Seu [[mestre da cavalaria]] foi [[Sérvio Cornélio Maluginense (tribuno consular em 386 a.C.)|Sérvio Cornélio Maluginense]].
 
Foi nesta campanha que teria acontecido o lendário episódio no qual [[Tito Mânlio Torquato (cônsul em 347 a.C.)|Tito Mânlio Torquato]] teria vencido em duelo um inimigo enorme, assustando os gauleses, que abandonaram o campo de batalha.<ref>[[Lívio]], ''[[Ab Urbe Condita libri|Ab Urbe Condita]]'' VII, 11</ref>.
 
== Mestre da cavalaria (360 a.C.) ==
{{AP|Guerra romano-tiburina}}
Em 360 a.C., foi nomeado [[mestre da cavalaria]] pelo [[ditador romano|ditador]] [[Quinto Servílio Aala]], que também foi nomeado para lutar contra os gauleses,<ref name=LivVII1>[[Lívio]], ''[[Ab Urbe condita libri|Ab Urbe condita]]'' VII, 1</ref>, que foram derrotados numa batalha às portas de Roma, na [[Porta Colina]].
 
== Primeiro consulado (354 a.C.) ==
Foi eleito cônsul pela primeira vez em 354 a.C. junto com [[Marco Fábio Ambusto (cônsul em 360 a.C.)|Marco Fábio Ambusto]], ambos [[patrício romano|patrícios]]{{efn|Segundo [[Lívio]], este seria o terceiro consulado de Tito Quíncio. Segundo ele, alguns anais relatam [[Marco Popílio Lenas (cônsul em 359 a.C.)|Marco Popílio]] em seu lugar.<ref>[[Lívio]], ''[[Ab Urbe condita libri|Ab Urbe condita]]'' VII, 2, 18</ref>.}}. Durante seu mandato, os romanos levaram a melhor contra os [[tiburtinos]] e os [[tarquinenses]] com tanta facilidade que os [[samnitas]] foram a Roma implorar pela paz<ref name = LivVII19>[[Lívio]], ''[[Ab Urbe condita libri|Ab Urbe condita]]'' VII, 2, 19.</ref>:
{{citação2|Para o povo de [[Tarquínia]] não houve nenhuma piedade: muitos foram mortos durante a batalha e, dos muitíssimos prisioneiros capturados, foram escolhidos trezentos e cinquenta e oito &mdash; a flor da nobreza &mdash; para serem enviados a Roma enquanto que o resto da população foi entregue às armas.|[[Lívio]]|''[[Ab Urbe condita libri|Ab Urbe condita]]'' VII, 2, 19<ref name = LivVII19/>}}
 
== Segundo consulado (351 a.C.) ==
Em 351 a.C., foi eleito novamente, desta vez com [[Caio Sulpício Pético]], que já estava no quinto mandato.<ref name=LivVII22>[[Lívio]], ''[[Ab Urbe condita libri|Ab Urbe condita]]'' VII, 2, 22.</ref>. Caio Sulpício comandou a campanha contra [[Tarquínia]] e Tito Quíncio, a contra os [[faliscos]]. Os dois continuaram a guerra contra [[Tarquínia]] e arrasaram seu território para obrigá-los a aceitar uma trégua que perduraria por 42 anos. A eleição de um [[censor romano|censor]] era necessária, mas Caio Sulpício e Tito Quíncio se opuseram à candidatura do plebeu [[Caio Márcio Rutilo]], em vão, pois ele acabou eleito.<ref name=LivVII22/>.
 
== Anos finais ==
Segundo o relato de [[Lívio]], Tito Quíncio foi forçado, em 342 a.C., durante a [[Primeira Guerra Samnita]], a assumir o comando dos soldados amotinados estacionados em [[Capua]]. Porém, quando os soldados enviados pelo ditador [[Marco Valério Corvo]] chegaram, liderou os esforços para conseguir a paz.<ref>[[Lívio]], ''[[Ab Urbe condita libri|Ab Urbe condita]]'' VII, 2, 38-39.</ref>.
 
== Ver também ==
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|ant2=[[Marco Valério Publícola]]
|con1=[[Marco Fábio Ambusto (cônsul em 360 a.C.)|Marco Fábio Ambusto]] III
|con2=[['''Tito Quíncio Peno Capitolino Crispino (cônsul em 354 a.C.)|Tito Quíncio Peno Capitolino Crispino]]'''
|ano=354 a.C.
|seg1=[[Caio Sulpício Pético]] IV
Linha 49:
|ant2=[[Caio Márcio Rutilo]] II
|con1=[[Caio Sulpício Pético]] V
|con2=[['''Tito Quíncio Peno Capitolino Crispino (cônsul em 354 a.C.)|Tito Quíncio Peno Capitolino Crispino]]''' II
|ano=351 a.C.
|seg1=[[Marco Popílio Lenas (cônsul em 359 a.C.)|Marco Popílio Lenas]] III