Eleição presidencial no Brasil em 1985: diferenças entre revisões

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=== Tancredo Neves ===
A campanha eleitoral de Tancredo Neves em 19891985 foi suportada pela '''Aliança Democrática''', um [[Aliança (acordo)|pacto]] promovido entre [[político]]s de vários [[partido político|partido]]s para tentar vencer a [[eleição presidencial brasileira de 1985]], mais especificamente entre a [[agremiação]] [[Partido da Frente Liberal|FL]] e o [[Partido do Movimento Democrático Brasileiro|PMDB]]. O pacto foi bem-sucedido, resultando na eleição indireta da chapa [[Tancredo Neves|Tancredo]]–[[José Sarney|Sarney]] para [[presidente do Brasil|presidente]] e [[lista de vice-presidentes do Brasil|vice-presidente]] da República, respectivamente.
 
Passada a derrota da emenda pela eleição direta a presidente da República — [[emenda Dante de Oliveira]] — a [[25 de abril]] de [[1984]], diversos setores se mobilizaram para tentar legitimar o [[colégio eleitoral]] que se reuniria a [[15 de janeiro]] de [[1985]]. A composição do colégio era a seguinte: [[PDS]], 361; [[PMDB]], 273; [[PDT]], 30; [[PTB]], 14; e [[Partido dos Trabalhadores|PT]], 8 votos.<ref>Ronaldo Costa Couto, História Indiscreta da Ditadura e da Abertura, p. 348.</ref> O PDS tinha, portanto, maioria absoluta. No partido, três candidatos disputavam a indicação: [[Paulo Maluf]], [[Mário Andreazza]] e [[Aureliano Chaves]]. O primeiro lançara-se em campanha com métodos polêmicos. O presidente do PDS, José Sarney, propôs a realização de prévias eleitorais. Desautorizado pelo presidente da República, [[João Batista de Oliveira Figueiredo|João Figueiredo]], o [[Senado Federal do Brasil|senador]] [[Maranhão|maranhense]] afastou-se do partido, em reunião na qual agentes de Maluf tentaram impor-se pela força, no dia [[11 de junho]] de 1984.<ref>Idem, p. 352, para narrativa da reunião por José Sarney.</ref>