Concílio de Jamnia: diferenças entre revisões

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→‎As questões doutrinárias: Texto falacioso contra o judaísmo
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== As questões doutrinárias ==
[[File:Isidor Kaufmann Rabbi with prayer shawl.jpg|thumb|right|''Retrato de um Rabino com o xale de oração'', de [[Isidor Kaufmann]]]]
O Concílio de Jamnia teria sido proposto com a finalidade de dar um rumo para o [[Judaísmo]], após a [[Destruição de Jerusalém|destruição do Templo de Jerusalém]], no ano 70 d.C., e o advento da propagação da [[seita]] do [[Jesus|Nazareno]], cujos textos de seus célebres seguidores já estavam se popularizando como Escrituras Sagradas. Assim, nesse concílio regional, os participantes teriam decidido, sob pretexto de desabonar as letras cristãs, considerar como textos canônicos do Judaísmo apenas aqueles cujos originais tivessem sido compostos em [[língua hebraica]], dentro dos limites da [[Terra Santa]] e que, no mínimo, remontassem ao tempo do profeta Esdras. Tais critérios canônicos, portanto, invalidavam para esse grupo não apenas os textos cristãos venerados pelas comunidades cristãs – visto que não eram, evidentemente, contemporâneos a Esdras, nem tinham sido compostos em hebraico, sendo que alguns foram elaborados fora das muralhas de Jerusalém.
Apesar de a crítica moderna afirmar que vários livros que constam no cânon hebraico são posteriores ao tempo de Esdras (como é o caso do Livro de Daniel, Crônicas, Cântico dos Cânticos, Eclesiastes), os estudiosos explicam que os fariseus não dispunham do método científico que existe hoje para datar uma obra, ou mesmo para atribuir-lhe autoria.
Os judeus alexandrinos, representados hoje pelo [[judaísmo etíope]] e [[judaísmo egípcio ]], reconhecem a [[Septuaginta]] como inspirada e os livros [[deuterocanônicos]] da [[Igreja Católica]]. A preponderância do cânon de Jâmnia no [[Judaísmo]] moderno se deu pelo fato de os judeus da [[Europa]], majoritários em [[Israel]], seguirem esta tradição em detrimento da alexandrina.