Israel: diferenças entre revisões

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Detalhes sobre a localização estratégica de Israel
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'''Israel''' ({{lang-he-n|יִשְׂרָאֵל}}, {{transl|he|''Yisra'el''}}; {{lang-ar|إِسْرَائِيلُ}}, {{transl|ar|''Isrā'īl''}}), oficialmente '''Estado de Israel''' (em [[língua hebraica|hebraico]] {{Audio|He-Medinat Israel.ogg|מדינת ישראל}}, [[Transliteração|transl.]] ''Medīnát Isra'él'', {{IPA-tudo|mediˈnat jisʁaˈʔel|pronunciado:}}; {{lang-ar|دولة إسرائيل}}, {{transl|ar|''Dawlát Isrā'īl''}}, {{IPA-tudo|dawlat ʔisraːˈʔiːl|pronunciado:}}), é uma [[democracia parlamentar]]<ref name="cia3"/> localizada no [[Oriente Médio]], ao longo da costa oriental do [[Mar Mediterrâneo]]. O país faz fronteira com o [[Líbano]] ao norte, com a [[Síria]] a nordeste, com a [[Jordânia]] e a [[Cisjordânia]] a leste, com o [[Egito]] e a [[Faixa de Gaza]] ao sudoeste, e com o [[Golfo de Aqaba]], no [[Mar Vermelho]], ao sul.{{Nota de rodapé|Israel tem aproximadamente 78% de suas fronteiras definidas. As fronteiras com o Egito foram definidas a partir do acordo de paz [[Tratado de paz israelo-egípcio|egípcio-israelense de 1979]] e o [[Tratado de paz Israel-Jordânia|israelo-jordaniano de 1994]] enquanto as fronteiras da [[faixa de Gaza]] e as [[colinas de Golã]] permanecem sob disputa com a [[Autoridade Nacional Palestiniana]] e a [[Síria]], respectivamente.<ref>{{Citar web|url=http://middleeastfacts.com/Articles/how-did-israel-get-its-current-borders.php|título=How did Israel get its current borders|acessodata=22-3-2010|língua=en|autor=Matitiahu Mayzel|data=13/05/2005}}</ref>}} Geograficamente, contém diversas características dentro de seu território relativamente pequeno.<ref name="cia"/><ref>{{harvnb|Skolnik|2007|pp=132–232}}</ref> Israel é definido como um "Estado Judeu e Democrático" em suas [[Leis Básicas de Israel|Leis Básicas]] e é o único Estado de maioria [[Judeus|judia]] do mundo.<ref name=freedomhouse2008>{{citar web|url=http://www.freedomhouse.org/report/freedom-world/2008/israel |obra=Freedom in the World |título=Israel |publicadopor=Freedom House |ano=2008 |acessodata=20 de março de 2012}}</ref>
 
A escolha da localização do Estado de Israel tinha como possíveis locais o sul da [[Argentina]], sendo área de influencia [[Estados Unidos|americana]] na [[América do Sul]], a Ilha do [[Chipre]], influência sobre parte da [[Europa]], o [[República do Congo|Congo]], na época [[Zaire]], influencia na [[África]], e [[Palestina]], a última sendo escolhida para ser uma área de influência [[Estados Unidos|americana]] no [[Médio Oriente|Oriente Médio]], que possui cerca de 60% das reservas de [[petróleo]] e [[gás natural]] do [[Terra|planeta]], e, ser um ponto de contato entre os continentes [[África|africano]], [[Ásia|asiático]] e [[Europa|europeu]], logo uma zona de estratégia bélica.
Após a adoção de uma resolução pela [[Assembleia Geral das Nações Unidas]] em 29 de novembro de 1947, recomendando a adesão e implementação do [[Plano da ONU para a partição da Palestina de 1947|Plano de Partilha da Palestina]] para substituir o [[Mandato Britânico da Palestina|Mandato Britânico]], em 14 de maio de 1948, [[David Ben-Gurion]], o chefe-executivo da [[Organização Sionista Mundial]]{{nota de rodapé|Também conhecida simplesmente como ''Organização Sionista''}} e presidente da [[Agência Judaica para a Palestina]], [[Declaração de Independência do Estado de Israel|declarou]] ''o estabelecimento de um Estado Judeu em [[Eretz Israel]], a ser conhecido como o Estado de Israel'', uma entidade independente do controle britânico.<ref>{{citar web|url=http://www.mfa.gov.il/MFA/Peace+Process/Guide+to+the+Peace+Process/Declaration+of+Establishment+of+State+of+Israel.htm |publicadopor=Israel Ministry of Foreign Affairs |título=Declaration of Establishment of State of Israel |data=14 de maio de 1948 |acessodata=8 de abril de 2012}}</ref><ref>{{citar livro |autor= Michael Brenner e Shelley Frisch |título = Zionism: A Brief History |editor=Markus Wiener Publishers |data= Abril de 2003 |página = 184}}</ref><ref>{{citar web| url = http://www.mfa.gov.il/MFA/History/Modern+History/Centenary+of+Zionism/Zionist+Leaders-+David+Ben-Gurion.htm |título= Zionist Leaders: David Ben-Gurion 1886–1973 |acessodata=13 de julho de 2011 |publicadopor=Israel Ministry of Foreign Affairs}}</ref> As [[nações árabes]] vizinhas [[Guerra árabe-israelense de 1948|invadiram o recém-criado país]] no dia seguinte, em apoio aos [[árabes palestinos]]. Israel, desde então, travou [[Conflito árabe-israelense|várias guerras]] com os Estados árabes circundantes,<ref name=RoutledgeAtlas>{{citation |título=The Routledge Atlas of the Arab–Israeli conflict |último =Gilbert |primeiro =Martín |ano=2005 |publicadopor=Routledge |isbn=978-0-415-35900-9}}</ref> no decurso das quais ocupou os territórios da [[Cisjordânia]], [[península do Sinai]], [[Faixa de Gaza]] e [[colinas de Golã]]. Partes dessas áreas ocupadas, incluindo [[Jerusalém Oriental]], foram anexadas por Israel, mas a fronteira com a vizinha Cisjordânia ainda não foi definida de forma permanente.<ref>{{citar livro|título=The Question of Palestine & the United Nations|publicadopor=United Nations Department of Public Information|capítulo=The status of Jerusalem|capítulourl=http://www.un.org/Depts/dpi/palestine/ch12.pdf|postscript=.}}</ref><ref name="Olmertquote">{{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/middle_east/4856762.stm |título=Analysis: Kadima's big plans |autor =BBC News |acessodata=10 de outubro de 2010 |data=29 de março de 2006}}</ref><ref name="HomelandSecurityBorders">{{citar web|url=http://www.hstoday.us/index.php?id=483&cHash=081010&tx_ttnews%5Btt_news%5D=873 |título=Israel’s Hard-Learned Lessons |último1 =Kessner |primeiro1 =BC |data=2 de abril de 2006 |publicadopor=Homeland Security Today |acessodata=26 de abril de 2012}}</ref><ref name="TelAvivNotes">{{citar web|url=http://www.inss.org.il/publications.php?cat=21&incat=&read=203 |título= The Legacy of Undefined Borders, Tel Aviv Notes No. 40, 5 de junho de 2002 |autor =The Institute for National Security Studies |acessodata=7 de outubro de 2010}}</ref><ref name="Epochborders">{{citar jornal|url=http://www.theepochtimes.com/n2/world/israel-journal-a-land-without-borders-34590.html |título=Israel Journal: A Land Without Borders |jornal=[[The Epoch Times]] |acessodata=20 de março de 2012}}</ref> Israel assinou tratados de paz com [[Tratado de paz israelo-egípcio|Egito]] e [[Tratado de paz Israel-Jordânia|Jordânia]], porém os esforços para solucionar o [[conflito israelo-palestino]] até agora não resultaram em paz.
 
Após a adoção de uma resolução pela [[Assembleia Geral das Nações Unidas]] em 29 de novembro de 1947, recomendando a adesão e implementação do [[Plano da ONU para a partição da Palestina de 1947|Plano de Partilha da Palestina]] para substituir o [[Mandato Britânico da Palestina|Mandato Britânico]], em 14 de maio de 1948, [[David Ben-Gurion]], o chefe-executivo da [[Organização Sionista Mundial]]{{nota de rodapé|Também conhecida simplesmente como ''Organização Sionista''}} e presidente da [[Agência Judaica para a Palestina]], [[Declaração de Independência do Estado de Israel|declarou]] ''o estabelecimento de um Estado Judeu em [[Eretz Israel]], a ser conhecido como o Estado de Israel'', uma entidade independente do controle britânico.<ref>{{citar web|url=http://www.mfa.gov.il/MFA/Peace+Process/Guide+to+the+Peace+Process/Declaration+of+Establishment+of+State+of+Israel.htm |publicadopor=Israel Ministry of Foreign Affairs |título=Declaration of Establishment of State of Israel |data=14 de maio de 1948 |acessodata=8 de abril de 2012}}</ref><ref>{{citar livro |autor= Michael Brenner e Shelley Frisch |título = Zionism: A Brief History |editor=Markus Wiener Publishers |data= Abril de 2003 |página = 184}}</ref><ref>{{citar web| url = http://www.mfa.gov.il/MFA/History/Modern+History/Centenary+of+Zionism/Zionist+Leaders-+David+Ben-Gurion.htm |título= Zionist Leaders: David Ben-Gurion 1886–1973 |acessodata=13 de julho de 2011 |publicadopor=Israel Ministry of Foreign Affairs}}</ref> As [[nações árabes]] vizinhas [[Guerra árabe-israelense de 1948|invadiram o recém-criado país]] no dia seguinte, em apoio aos [[árabes palestinos]]. Israel, desde então, travou [[Conflito árabe-israelense|várias guerras]] com os Estados árabes circundantes,<ref name="RoutledgeAtlas">{{citation |título=The Routledge Atlas of the Arab–Israeli conflict |último =Gilbert |primeiro =Martín |ano=2005 |publicadopor=Routledge |isbn=978-0-415-35900-9}}</ref> no decurso das quais ocupou os territórios da [[Cisjordânia]], [[península do Sinai]], [[Faixa de Gaza]] e [[colinas de Golã]]. Partes dessas áreas ocupadas, incluindo [[Jerusalém Oriental]], foram anexadas por Israel, mas a fronteira com a vizinha Cisjordânia ainda não foi definida de forma permanente.<ref>{{citar livro|título=The Question of Palestine & the United Nations|publicadopor=United Nations Department of Public Information|capítulo=The status of Jerusalem|capítulourl=http://www.un.org/Depts/dpi/palestine/ch12.pdf|postscript=.}}</ref><ref name="Olmertquote">{{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/middle_east/4856762.stm |título=Analysis: Kadima's big plans |autor =BBC News |acessodata=10 de outubro de 2010 |data=29 de março de 2006}}</ref><ref name="HomelandSecurityBorders">{{citar web|url=http://www.hstoday.us/index.php?id=483&cHash=081010&tx_ttnews%5Btt_news%5D=873 |título=Israel’s Hard-Learned Lessons |último1 =Kessner |primeiro1 =BC |data=2 de abril de 2006 |publicadopor=Homeland Security Today |acessodata=26 de abril de 2012}}</ref><ref name="TelAvivNotes">{{citar web|url=http://www.inss.org.il/publications.php?cat=21&incat=&read=203 |título= The Legacy of Undefined Borders, Tel Aviv Notes No. 40, 5 de junho de 2002 |autor =The Institute for National Security Studies |acessodata=7 de outubro de 2010}}</ref><ref name="Epochborders">{{citar jornal|url=http://www.theepochtimes.com/n2/world/israel-journal-a-land-without-borders-34590.html |título=Israel Journal: A Land Without Borders |jornal=[[The Epoch Times]] |acessodata=20 de março de 2012}}</ref> Israel assinou tratados de paz com [[Tratado de paz israelo-egípcio|Egito]] e [[Tratado de paz Israel-Jordânia|Jordânia]], porém os esforços para solucionar o [[conflito israelo-palestino]] até agora não resultaram em paz.
 
O centro financeiro de Israel é [[Tel Aviv]],<ref name="lboro.ac.uk">{{citar web|título= GaWC – The World According to GaWC 2008 |obra=Globalization and World Cities Research Network |acessodata=1 de março de 2009 |url= http://www.lboro.ac.uk/gawc/world2008t.html}}</ref> enquanto [[Jerusalém]] é a cidade [[Lista de cidades em Israel|mais populosa]] do país e sua [[capital]]{{nota de rodapé|A [[Lei de Jerusalém]] estabelece que "''Jerusalém, completa e unida, é a capital de Israel''"}} (embora [[Posições sobre Jerusalém|não seja reconhecida]] como tal pela comunidade internacional). A população israelense, conforme definido pelo [[Escritório Central de Estatísticas de Israel]], foi estimada em 2012 em {{formatnum:7879500}} pessoas, das quais {{formatnum:5930000}} eram judias. Os [[árabes]] formam a segunda maior etnia do país, com {{formatnum:1622500}} de pessoas.<ref name="cbs0905"/> A grande maioria dos [[árabes israelenses]] são [[muçulmanos]], além de uma população menor, mas significativa de [[beduíno]]s do [[Negev]] e os [[cristãos árabes]]. Outras minorias incluem várias denominações étnicas e etno-religiosas, como os [[drusos]], [[circassianos]], [[samaritanos]], [[maronitas]], além de outros.