Resolução 3379 da Assembleia Geral das Nações Unidas: diferenças entre revisões

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A '''Resolução 3379 da AssembleiaAssembléia Geral das Nações Unidas''', adoptadaadotada a [[10 de Novembro]] de [[1975]] por uma votação de 72 votos contra 35 (com 32 abstenções) pela [[AssembleiaAssembléia Geral das Nações Unidas]], considerou que o [[sionismo]] equivale a [[racismo]]. A resolução foi anulada pela [[Resolução 4686 da Assembleia Geral das Nações Unidas]] de [[16 de Dezembro]] de [[1991]], e é frequentemente referenciada nos debates que decorrem das acusações ao sionismo de racismo.
 
== Contexto ==
 
A resolução de 1975 foi um de muitos incidentes que reflectemrefletem a antiga condenação da ONU do sionismo, que muitos consideram irónicoirônico e hipócrita, considerando que foi o [[Plano de Partição de 1947 das Nações Unidas]] que estabeleceu o estado de [[Israel]].
 
Após a [[Guerra dos Seis Dias]], na qual os aliados da [[União Soviética]] tinham sido derrotados, a intensidade de [[propaganda]] soviética contra Israel aumentou (ver [[Sionologia]]). Por outro lado, o boicote do petróleo árabe que se seguiu à [[Guerra do Yom Kippur]] de [[1973]] aumentou os fundos disponíveis para os esforços anti-sionistas.
 
AEm [[12 de Setembro]] de [[1972]], o presidente do [[Uganda]], [[Idi Amin]] enviou um telegrama ao [[secretário-geral das Nações Unidas]] no qual ele elogiou o [[Holocausto]] e propunha contruir uma estátua a [[Adolf Hitler]] no Uganda, uma vez que não tinha sido erigida qualquer estátua na [[Alemanha]].
 
AEm [[1 de Outubro]] de [[1975]], as Nações Unidas ofereceram uma recepção de boas-vindas a Idi Amin, que presidia na altura à [[Organização da Unidade Africana]]
 
Foi aplaudido de pé pelos presentes antes do seu discurso. Quando terminou o discurso foi também aplaudido e foi mesmo interrompido por aplausos durante o seu discurso. Nesse discurso, ele condenou a "conspiração Sionista-Americana" e exortou à expulsão de Israel das Nações Unidas e a "extinção" de Israel.
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# A Declaração do México sobre a Igualdade da Mulher e seu Contributo para o Desenvolvimento e Paz, afirmava que ...“a cooperação e paz internacionais requeriam [...] a eliminação do [...] Sionismo."
# A Resolução 77 da AssembleiaAssembléia de Chefes de Estado e do Governo da [[Organização da Unidade Africana]] considerava que „o regime racista na [[Palestina]] ocupada e o regime racista no [[Zimbabwe]] e na [[África do Sul]] têm uma origem imperialista comum, formando um todo e tendo a mesma estrutura racista e sendo orgânicamente ligados na sua política destinada à repressão da dignidade e integridade do ser humano“.
 
# A Declaração Política e Estratégia para Fortalecer a Paz Internacional e Segurança e Intensificar a Solidariedade e Assistência Mútua entre Países Não Alinhados, na conferência de ministros dos negócios estrangeiros dos [[Países não alinhados]], em Lima, Peru, condenou o Sionismo como racismo, imperialismo e uma ameaça para a paz e segurança mundiais.