Consciência coletiva: diferenças entre revisões

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"Mas, dirão, um fenômeno só pode ser coletivo se for comum a todos os membros da sociedade ou, pelo menos, à maior parte deles, portanto, se for geral. Certamente, mas, se ele é geral, é porque é coletivo (isto é, mais ou menos obrigatório), o que é bem diferente de ser coletivo por ser geral. Esse fenômeno é um estado do grupo, que se repete nos indivíduos porque se impõe a eles. Ele está em cada parte porque está no todo, o que é diferente de estar no todo por estar nas partes[...]". (As regras do método sociológico, p.09)
 
O indivíduo se submete à sociedade e é nessa submissão que ele encontra abrigo. A sociedade que o força a seguir determinados padrões, é a mesma que o protege e o faz sentir-se como parte de um todo estruturado e coeso. Essa dependência da sociedade traz consigo o conforto de pertencer a um grupo, um povo, um país. Nesse sentido, não há contradição alguma na relação submissão-libertação. Esta interpretação guarda certa relação com as necessidades psicológicas que incluem a auto-inclusão, como encontrado no conceito da necessidade social individual na pirâmide de Maslow.
 
Mas existem contradições quanto ao fato de poder ser livre pela autonomia pessoal e ao mesmo estar preso às necessidades inconscientes, que podem incluir a busca pela vida em sociedade ou de pertencer a certo grupo. Alguns psicólogos e [[psicanálise|psicanalistas]] dizem que as teorias de coletividade impõem certo tom de igualitarismo empírico aos integrantes de uma sociedade (por exemplo, os pais ensinam os filhos a não procederem de um certo modo, mas os companheiros do colégio dizem que não tem nada errado em faze-lo, porque "todos fazem", dando valor de sentido existencial à vivência, mais do que aos significados inseridos nela). Muitos cientistas compartilham desta mesma visão. Por exemplo, o [[física|físico]] e [[neurociência|neurocientista]] Maicon Santiago argumenta que não existe contradição entre o conceito sociológico da experiência do indivíduo e o substrato psicológico intrínseco da interação social, uma vez que a autonomia da consciência é parte da evolução humana, que se deu em função da necessidade de sobrevivência dos diferentes grupos de populações ancestrais.
 
==Ver também==