Bertha Lutz: diferenças entre revisões

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Foi eleita suplente para deputado federal em [[1934]], após duas tentativas malogradas de se eleger. Em [[1936]] assumiu o mandato, que durou pouco mais de um ano.<ref>{{Citar web|URL = http://www.sbpcnet.org.br/site/publicacoes/outras-publicacoes/livro_pioneiras.pdf|título = Pioneiras da Ciência no Brasil|acessadoem = 26/04/2014}}</ref> As principais bandeiras de luta eram mudanças na legislação trabalhista com relação ao direito feminino ao trabalho, contra o trabalho infantil, direito a licença maternidade e a equiparação de salários e direitos. Em [[1937]], com o golpe do [[Estado Novo (Brasil)|Estado Novo]] e o consequente fechamento do [[Congresso Nacional]] Bertha continuou a sua carreira em órgãos públicos, a exemplo do cargo de chefia no setor de botânica do Museu Nacional que ocupou até aposentar-se, em [[1965]].<ref name="JS" />
 
[[File:Bertha Lutz na Conferência de São Francisco 01.jpg|thumb|left|Bertha Lutz e outros membros da delegação do Brasil enviada à Conferência de São Francisco, Estados Unidos, em 1945.]]
Integrou a delegação do Brasil à Conferência de San Francisco, realizada entre maio e junho de 1945. Esta conferência foi convocada para redigir o texto definitivo da Carta das Organizações das Nações Unidas e, durante a reunião, Bertha se empenhou para assegurar que a Carta da ONU fosse revista periodicamente, além de outras aspirações da diplomacia brasileira, em sintonia com as delegações da América do Sul. Mas, seu grande feito foi o trabalho de apoio político ao delegado da África do Sul, General Smuts, a fim de que o preâmbulo da Carta fosse redigido mediante o compromisso com a igualdade, entre homens e mulheres e entre as nações.
Por conta de sua atuação na Conferência de San Francisco, Bertha foi convidada pelo Itamaraty a integrar a delegação brasileira à Conferência do Ano Internacional da Mulher, realizada no México, em junho de 1975.