Porcelana: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Centro de flores (Porcelana Buen Retiro, MAN 1982-85-5) 02.jpg|thumb|230px|direita|Flores de porcelana ([[Madrid]], [[Espanha]], [[século XVIII]])]]
 
Foram os portugueses quem, pelas suas longas e temerárias navegações, introduziu nos mercados europeus a porcelana. Foi Frei [[Gaspar da Cruz]] que expôs os processos pelos quais se obtinha, na China, esse produto<ref>Revista Terra Portuguesa N.º 27-28, Out.-Dez. 1918, pág. 65.</ref>. Desde o século XVI, graças às importações pelas [[Companhia das Índias Orientais|Companhias das Índias]], a produção europeia se limitou a copiar toscamente a porcelana oriental, como a produção de [[Florença]]. A mais antiga fábrica europeia é a de [[Meißen|Meissen (Saxónia)]], fundada por Boetticher, em 1709<ref>Revista Terra Portuguesa N.º 27-28, Out.-Dez. 1918, pág. 65.</ref>. No fim do século XVII, iniciou-se a produção [[França|francesa]] em [[Rouen]] e [[Saint-Cloud]] que acarretou em 1725 na manufatura [[Chantily]] e em 1738 na manufatura Vincennes depois transformada em manufatura real em [[Sévres]].
 
Desde aí, as técnicas se aprimoram na [[Inglaterra]], [[Portugal]], [[Espanha]] e especialmente [[Alemanha]], na [[Europa]], e, com a prospecção e seleção de novas jazidas de [[caulino]], no final do século XVIII chegava à equiparar-se à qualidade da produção oriental.