Justiniano: diferenças entre revisões

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==Ligações com o surgimento do Islamismo ==
Logo após a morte de Justiniano em 565 DC, [[Maomé]] nasce em 571 DC. Havia em Constantinopla muitas discussões teológicas e heresias que precederam inclusive a [[revolta de Nika]]<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=5bsoAAAAYAAJ&redir_esc=y|título=A History of Rome to 565 A. D.|ultimo=Boak|primeiro=Arthur Edward Romilly|data=1921|editora=Macmillan|lingua=en}}</ref>; A igreja se tornou a [[Igreja estatal do Império Romano]], tendo autoridade sobre todos os funcionários do imperio dado por lei em 529<ref>{{Citar livro|url=http://archive.org/details/historyofromepop03gris|título=History of Rome and the popes in the middle ages|ultimo=Grisar|primeiro=Hartmann|ultimo2=Dessoulavy|primeiro2=Charles Louis|ultimo3=Cappadelta|primeiro3=Luigi|data=1911|editora=St. Louis : B. Herder}}</ref>, havia cenário de crítica, discussões teológicas, heresias e insatisfação que teve como resposta a criação de uma forma de [[cesaropapismo]]<ref name="Ayer 1913, p. 538">Ayer (1913), p. 538</ref> onde Justiniano acreditou ''"ter o direito e o dever de regulamentar com suas leis os mínimos detalhes da disciplina e do culto e também de ditar as opiniões teológicas que deveriam defendidas pela Igreja"''<ref name="Ayer 1913, p. 553">Ayer (1913), p. 553</ref>. Entre suas ações "O imperador Justiniano, em 529, obrigou que todos os súditos do Império se fizessem cristãos, sob pena de perderem os bens e os direitos civis. Desaparece, dessa maneira, a antiga mansidão cristã e passa-se a igualar unidade religiosa com unidade política. Assim, heresia é subversão, crime contra a unidade do Estado"<ref>{{Citar web|url=http://www.geocities.ws/prof_adhemar/HGTemaX_bizantino.html|titulo=Império Bizantino|acessodata=2017-12-15|obra=www.geocities.ws}}</ref>.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Rodrigues|primeiro=Maria Regina da Cunha|data=1963-09-29|titulo=O monofisismo no reinado de Justiniano (527-565)|url=http://www.periodicos.usp.br/revhistoria/article/view/122122|jornal=Revista de História|lingua=pt|volume=27|numero=55|paginas=61–99|doi=10.11606/issn.2316-9141.rh.1963.122122|issn=2316-9141}}</ref> Ocorre desde então o surgimento e aceitação de uma nova alternativa político-religiosa na versão árabe ([[Alcorão]]) da historia bíblica judaico-cristã.
 
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