Lúcio Cornélio Sula: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Mithridates VI Louvre.jpg|thumb|esquerda|upright=1|[[Mitrídates VI]], [[rei do Ponto]], um monarca grego que tentou se aproveitar da confusão em Roma para ampliar sues domínios na [[Grécia romana|Grécia]] e [[Ásia (província romana)|Ásia]], mas acabou derrotado por Sula]]
 
Depois de seu desembarque em [[Dirráquio]], entre 87 e {{AC|85|X}}, Sula lutou contra as forças de Mitrídates na [[Grécia romana|Grécia]] comandadas por [[Arquelau (general)|Arquelau]]. Desde os primeiros momentos, apesar da inferioridade numérica das forças à sua disposição, da ausência de uma [[marinha romana|frota]] poderosa e da falta de dinheiro, os romanos lutaram com energia. [[Quinto Brútio Sura]], o eficaz [[legado]] do [[procônsul]] da [[Macedônia (província romana)|Macedônia]], [[Caio Sêncio Saturnino]], já havia conseguido algum êxito ao impedir o avanço das tropas pônticas e, inclusive, as havia derrotado em [[batalha campal]] no norte da Grécia. Mais tarde, Sura enfrentou os inimigos novamente em várias ocasiões nas [[Batalha de Queroneia (87 a.C.)|imediações de Queroneia]] até que a chegada de reforços pônticos forçou a sua retirada. Estes eventos ocorreram justamente enquanto as tropas de Sula estavam desembarcando no [[Epiro]]. Sura então recebeu ordens de regressar para a Macedônia{{harvnp|Keaveney|1982|pp=81-2|sp=si}}.
 
Sem nenhum tipo de apoio do governo central em Roma, a campanha de Sula na Grécia foi caracterizada por um duplo combate: contra os inimigos e contra a situação de penúria. A falta de dinheiro foi mitigada com o saque dos tesouros dos inúmeros templos gregos, especialmente o mais rico de todos eles, o [[Templo de Apolo (Delfos)|Templo de Apolo]], em [[Delfos]], cuja missão ficou a cargo de um amigo, Cáfis, o [[Focea|Fócio]]. Apesar disto, a maior fonte de dores de cabeça para Sula era seu próprio exército, pois aparentemente os problemas com seus soldados parecem ter sido mais graves que os habituais para a época. Dado que o moral de suas tropas ao chegar a Grécia já era muito baixo, Sula se aproveitou de qualquer ocasião que se apresentava para exercitá-los, o que teve o efeito benéfico criar em suas legiões uma excelente disciplina que lhe seria muito útil na sua volta à Itália. Enquanto isto, seu segundo em comando, [[Lúcio Licínio Lúculo]], foi enviado para confiscar barcos e dinheiro nos diversos portos do [[Levante Mediterrâneo]]{{harvnp|Keaveney|1982|pp=78-83|sp=si}}.