Carlos Cachaça: diferenças entre revisões

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|nome = Carlos Cachaça
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== Biografia==
Seu pai, funcionário da Estrada de Ferro Central do Brasil, morava no morro da Mangueira, em uma das casas que a companhia alugava para seus funcionários e aonde Carlos Cachaça viria a nascer.<ref name="Carlos Cachaça, Biografia">[{{citar web | url=http://dicionariompb.com.br/carlos-cachaca/biografia | título=Carlos Cachaça, Biografia | publicado=dicionariompb.com.br }}</ref> Cresceu participando de blocos e cordões, acompanhando o surgimento das Escolas de Samba. Sua obra musical traduz o seu tempo, uma narrativa poética do que viveu. Sem fantasias, seus versos e melodias contam um pouco do que viu e sentiu.
 
Este mangueirense, apaixonado por Carnaval reuniu várias virtudes. Ao contrário do que seu apelido sugere, Carlos zelava pela diversão e pelo trabalho. Quando jovem bebia, mas não sofria alteração, o que lhe permitia uma total disciplina. Trabalhou na Rede Ferroviária Federal, até se aposentar. Foram quarenta anos, (de 1925 a 1965), trabalhando diariamente sem faltar um dia.
 
Ao lado do grande [[Cartola]], seu parceiro mais constante, e Saturnino Gonçalves; pai da D. Neuma, entre outros, fundou, em 1925, o Bloco dos Arengueiros, que mais tarde deu origem a Estação Primeira de Mangueira.
 
Carlos Cachaça, esteve em atividades até a morte, aos 97 anos. Foi o primeiro compositor a inserir elementos históricos nos sambas de enredo, o que é uma norma até hoje. Em 1923 compôs seu primeiro samba “Ingratidão” e em 1932 compõe a primeira parceria com Cartola.
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Em dezembro de 1980 lançou pela Ed. José Olympio, em co-autoria com Marília T. Barbosa da Silva e Arthur L. Oliveira Filho, o livro “Fala Mangueira”. Em 1997, ao completar 95 anos, foi homenageado, na quadra Mangueira por ser o único fundador vivo da Agremiação.
 
O único disco solo de Cachaça é de 1976 e inclui pérolas como "Quem Me Vê Sorrindo" (com Cartola) e "Juramento Falso".
 
Carlos Cachaça foi pouco interpretado pelos cantores da era do rádio. "Não Quero Mais Amar a Ninguém" (com Cartola e Zé da Zilda) é uma exceção. Foi gravado por [[Aracy de Almeida]] em 1937, regravado por [[Paulinho da Viola]] em 1973 no LP “Nervos de Aço” (Odeon) e [[Beth Carvalho]] em 1992 no LP "Pérolas - 25 anos de samba". Época em que vários dos seus sambas passam a ser "redescobertos".
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* Fala Mangueira (1968) CD/Vinil
 
{{Referências}}
* Fonte entrevista feita com carlos cachaça 01/01/1976 a uma rádio de São Paulo.
 
[[Categoria:Compositores do Rio de Janeiro]]