Maria Amélia de Bragança: diferenças entre revisões

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Durante muito tempo, o arquiduque Maximiliano foi assombrado pelas memórias de sua noiva.<ref>Haslip, pp. 54-55, 128-129</ref> Após seu casamento com [[Carlota do México|Carlota da Bélgica]], ele fez uma peregrinação pessoal, em [[1859]], aos locais ligados à Maria Amélia.<ref>Calmon, p. 624</ref><ref name="P">Almeida, p. 122</ref> Ao chegar à Ilha da Madeira, ele escreveu :
 
:''"Vejo com tristeza novamente o vale dode [[Machico]] e a adorável [[Santa Cruz (Madeira)|Santa Cruz]] onde, há sete anos, vivemos momentos tão doces... sete anos cheios de felicidades e tristezas, fértil em provas e desilusões amargas. Fiel à minha palavra, eu voltarei a buscar por sobre as ondas do oceano um alívio que a Europa não pode mais dar à minha alma perturbada. Quando comparo as duas épocas, sinto-me penetrado por uma profunda melancolia. Sete anos atrás eu acordei para a vida, encarando o futuro com alegria; hoje, sinto-me exausto; pesa sobre meus ombros o fardo de um passado amargo... Aqui morreu, de tuberculose, em 4 de fevereiro de 1853, a única filha da Imperatriz do Brasil, uma criatura extraordinariamente talentosa. Ela deixou este mundo imperfeito, puro como um anjo que retorna para o Céu, sua verdadeira terra natal.
::- ''Maximiliano''.<ref>Almeida, p. 113</ref><ref name="Longo">Longo, p. 107</ref>