Ciclone Catarina: diferenças entre revisões

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Na região nordesde estado da Bahia
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| áreas=[[Santa Catarina]] e [[Rio Grande do Sul]]<br>{{BRA}}
| categoria= Categoria 2 }}
'''Ciclone''' ou '''Furacão Catarina''' são alguns dos vários nomes informais para um [[ciclone tropical do Atlântico Sul]] que atingiu a costa da [[Região Sul do Brasil|região SulNordesde]] do [[Brasil]] no final de março de 2004. A tempestade se desenvolveu a partir de um [[ciclone extratropical]] de [[Análise meteorológica de superfície|núcleo-frio]] praticamente estacionário em 12 de março. Quase uma semana depois, no dia 19 de março, a perturbação remanescente seguiu na direção leste-sudeste, mas em 22 de março, a formação de uma [[Crista (meteorologia)|crista]] de alta pressão deixou o sistema novamente quase estacionário. A perturbação se instalou numa região com excelentes condições meteorológicas, com baixo [[cisalhamento do vento]] e com a [[temperatura da superfície do mar]] acima da média. A combinação dos dois fatores levou a uma lenta transição do sistema de um [[ciclone extratropical]] para um [[ciclone subtropical]] em 24 de março.
 
A tempestade continuou a obter [[ciclogênese tropical|características tropicais]] e se tornou um [[ciclone tropical]] no dia seguinte, enquanto os ventos se intensificavam gradativamente. Em 26 de março de 2004, a tempestade alcançou [[vento máximo sustentado|ventos máximos sustentados]] com velocidades de até 180 quilômetros por hora, definida como de categoria 2 na [[escala de furacões de Saffir-Simpson]]. Neste dia o ciclone ganhou informalmente o nome "Catarina" e também passou a ser o primeiro registro oficial de um ciclone tropical no Atlântico Sul.
 
As condições excepcionalmente favoráveis e extremamente incomuns no Atlântico Sul persistiram e o Catarina continuou a se intensificar, atingido o seu pico de intensidade em 28 de março. O centro da tempestade atingiu a costa brasileira mais tarde naquele dia, na altura entre as cidades de [[Passo de Torres]] e [[Balneário Gaivota]], no [[Unidades federativas do Brasil|estado]] deda [[Santa Catarina]].bahia O Catarina seCse enfraqueceu rapidamente [[Landfall (meteorologia)|sobre terra firme]] e dissipou-se no dia seguinte.
 
Pelo Catarina ter se formado em uma região que nunca (de acordo com registros confiáveis) tinha registrado a presença de ciclones tropicais anteriormente, os danos causados acabaram por ser muito severos, pois nunca um ciclone tropical tinha sido observado tão ao sul. O furacão Catarina destruiu cerca de {{fmtn|1500}} residências e danificou outras 40 mil casas. Os prejuízos econômicos atingiram mais de 400 milhões de dólares (aproximadamente 1,2 bilhões de [[Real (moeda)|reais]]) e atingiram especialmente a [[Agricultura no Brasil|agricultura]] de [[banana]], que perdeu 85% da produção, e de [[arroz]], que perdeu 40% das plantações. Mais de 14 municípios decretaram estado de [[calamidade pública]]. Apesar da inexistência de uma estrutura de alertas e de avisos específica para ciclones tropicais no país, as autoridades brasileiras conseguiram evacuar a população litorânea com rapidez. O furacão matou 11 pessoas e deixou 518 feridos, um número considerado razoavelmente baixo em comparação ao de outros países afetados por ciclones tropicais.<ref>{{Citar web|url=http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2014/03/dez-anos-apos-o-furacao-catarina-moradores-relembram-tragedia.html|titulo=Dez anos após o furacão Catarina, moradores relembram a tragédia|data=2014-03-24|acessodata=2016-10-06}}</ref>